Seguidores

terça-feira, 14 de janeiro de 2020












As grandes distorções propositais sobre a Violência doméstica. 


Assim como vários temas tratados na nossa sociedade contemporânea, o da violência doméstica é observado de forma distorcida. Diria que talvez este tema seja um dos que sofre as maiores distorções. Mas, não se iluda, toda a distorção aplicada ao tema é proposital e está intimamente ligada ao ativismo feminista como objetivo de favorecer pautas políticas do Esquerdismo. 

A metodologia usada para tal é a mesma aplicada em outras desconstruções teóricas (que levam a desconstrução na prática) e envolve alguns processos que são aplicados de forma continuada e intensificada. Analisaremos aqui alguns destes pontos. 


Foco, superexposição e subexposição: 

Já dizia Joseph Gobels, o grande propagandista do III Reich alemão, que “uma mentira contada mil vezes, se torna verdade”. Pois é, essa tática é realmente muito eficiente e a grande mídia se utiliza constantemente dela para vender seu peixe, que é a desconstrução de conceitos já estabelecidos ou a implementação de novos que bate de frente ao senso comum sobre determinados assuntos. 

Todos nós entendíamos o termo “Violência doméstica” como aquele tipo de violência que ocorre no âmbito familiar. Isso inclui as mais diversas situações como a agressão promovida de um filho para com a mãe, um irmão contra outro, uma babá contra uma criança, uma nora contra uma sogra, entre cunhadas ou cunhados, um avô ou avó contra um neto ou neta e vice versa, uma mãe contra um filho ou filha, uma esposa contra o marido etc. 



Vídeo com inúmeros casos de violência doméstica onde a mulher é a agressora e o homem a vítima. 

Observe que eu deixei fora da listar de propósito a agressão de um marido ou amante contra a sua esposa ou amante e listei a de uma esposa ou amante contra seu parceiro. Isso feito para se poder trabalhar essas três questões elencadas no título acima: Foco, superexposição e subexposição.


O foco é quando um determinado segmento de um evento é selecionado para ser exposto em detrimento aos demais, não por que seja o mais importante ou o mais relevante, mas tão somente por que se deseja alçar este elemento à condição de único e exclusivo promotor de alguma situação, no caso, a da violência doméstica contra a mulher. O homem é categorizado como o agressor nato que por completa falta de motivação, além é claro do suposto machismo e da cultura machista, tenta impor a mulher uma condição de submissão através da violência. É excluída dessa realidade uma gama enorme de variadas condições que levam um casal a chegar a uma situação onde se envolvam em atos violentos. Para essas estruturas (mídia jornalística ativista e formadores de opiniões idem) o importante é passar para a sociedade que o único real motivo para a mulher sofrer alguma forma de agressão, é o machismo. Ciúmes, possessividade, drogas, situação financeira degradada ou qualquer outra condição, são descartadas em relação ao homem (mas não para a mulher). A mulher, por sinal nunca é tratada como um dos elementos que promova a discórdia entre um casal. Ela sempre é posta como vítima inocente incapaz de promover violência e o homem como sempre o responsável pela discórdia por ser naturalmente violento (segundo eles). A lupa vai estar sempre em cima do homem. A mulher sempre estará fora do foco desta lupa. 

Por outro lado, temos a superexposição dos casos onde o homem é que é o agente ativo, o promotor da violência (não que em muito dos casos não o seja de fato). A questão é que a violência da mulher para com o homem não recebe nenhuma ou praticamente nenhuma atenção da grande mídia e dos grupos ativistas que se dizem combatentes da violência doméstica. Todos os dias são expostos pela grande mídia um ou dois casos de violência contra a mulher, mas nada é divulgado da violência promovida pelas mulheres contra os homens. Essa situação acaba criando uma falsa percepção de que a mulher não promove violência doméstica contra o homem ou que se promove e de uma forma tão insignificante, que nem merece atenção da sociedade, mas, isso é uma grande mentira. 

A subexposição é aplicada exatamente sobre os casos de violência da mulher para com o homem para manter o status de “sempre vítima incapaz de promover violência” que essas estruturas tentam (ou até mesmo já conseguiram) aplicar a mulher. Essa prática é calcada na crença antiga e errada de que a mulher é o sexo frágil, descartando a possibilidade da utilização de meios externos como objetos, armas ou até mesmo veículos como moto ou carro para promover atos que venham a machucar ou vitimizar de forma danosa ou fatal um homem. Também é usado o argumento fajuto de que a mulher é mais fraca do que o homem, fisicamente falando, como se isso fosse uma verdade absoluta e como se muitas mulheres não fossem mais fortes fisicamente que seus parceiros ou mesmo que não tenham uma agressividade tão intensa que suprima essa suposta desvantagem. Os casos são generalizados, pois, a análise caso a caso não reverteria em dados favoráveis a essa construção ideológica. 


Supernotificação e subnotificação: 


Um dos argumentos mais usados pelos os ativismos feministas, que defendem políticas públicas voltadas para a proteção da mulher, é a de que os casos de agressão contra as mulheres são subnotificados e que, portanto, a realidade da violência que a atinge é muito maior do que a que temos informação. De fato, uma grande parcela dos casos onde a mulher sofre violência doméstica, não é relatada oficialmente. Por outro lado, nunca se notificou tanto como nos tempos atuais e o que observamos é que a subnotificação ocorre agora é com os casos das agressões promovidas pelas mulheres contra os homens. Os fatores são diversos, mas, com certeza, a vergonha masculina de ir a uma delegacia para informar que foi vítima de violência promovida por uma mulher, é a principal causa. A própria sociedade, dita machista, ridiculariza a vítima masculina do tal “sexo frágil”. As estruturas existentes como as delegacias da mulher, que geram dados a todo o momento, órgãos de governo e as ações de ONGs que fazem levantamentos e apurações estatísticas sobre o fenômeno, fazem com que o fato “mulher vítima de violência promovida por homens” seja supernotificado, já que os critérios para tal não estão relacionados de fato a esta realidade, mas, tão somente, se quem foi agredida foi uma mulher e se o agressor foi um homem, que deve ter obrigatoriamente com ela alguma relação amorosa. Se uma mulher for agredida pela irmã, pela mãe, pela nora, pela sogra ou mesmo pela amante homossexual, nada disso será tratado como violência doméstica contra uma mulher. 

A grande mídia, por outro lado, eleva essa percepção equivocada com suas matérias sentimentalistas e seletivas, focando na desconstrução da imagem do homem para transformá-lo num mostro que sempre irá agredir sua “inocente e inofensiva” parceira. 

Já para o homem, não há nenhuma estrutura que busque dar visibilidade à sua condição de vítima de uma mulher. Para ele não há uma delegacia específica de gênero, não há ativismo fortes e atuantes (não há nenhum ativismo, para ser correto) e muito menos uma mídia jornalística atuando ao seu lado. Esta mídia é na verdade uma das suas maiores inimigas, além do feminismo. 


Cultura machista: 

Uma suposta cultura machista predominante é a todo tempo associada à existência da violência contra as mulheres. Para quem defende tal idéia, o homem só comete violência contra uma mulher por que a sociedade, machista que é, o ensina a ser também machista. Por incrível que pareça, a mãe é posta como a principal formadora de uma criança posteriormente agressiva e machista contra as mulheres com as quais se envolverá. Por isso, são formuladas teorias para determinar políticas públicas para “ensinar” os meninos a não serem machistas e normalmente estas políticas tentam a todo custo modificar a essência masculina da criança, pois esta essência deve ser eliminada e em seu lugar devem surgir comportamentos mais femininos e, por conseguinte, mais “pacíficos e tolerantes”. 

Desta forma se cria uma cultura feminista (supostamente boa e pacífica) que substituirá paulatinamente a cultura machista (comprovadamente má e agressiva, segundo eles). 

Toda essa loucura tem um único objetivo: o empoderamento feminino e conseqüentemente a aniquilação do homem como ser importante em uma sociedade. 

É lógico afirmar que apesar de haver elementos machistas na sociedade, ela, em sua essência e conteúdo, não o é. Nada que ocorra nesse sentido é visto com bons olhos pela sociedade que logo se manifesta em recriminação. Nunca a mulher teve tantos espaços e favorecimentos em toda a história da humanidade, como nestas últimas décadas. Um grande exemplo são as universidades, que antes a mulher tinha uma presença tímida e hoje é a grande maioria, sendo até dominante em alguns cursos, como pedagogia e enfermagem. 

Como vimos anteriormente, vários outros fatores são “justificativas” para o surgimento de situações de agressões de agressões no meio familiar ou doméstico, como o ciúme e a possessividade, que, de forma alguma, estar restrito ao universo masculino. Tanto os homens como as mulheres, estão sujeitos a serem agressivos com seus parceiros quando ultrapassam os limites do reconhecimento da liberdade e do respeito à individualidade do seu companheiro. 

Feminicídio: 


Uma das maiores mentiras propagadas com este movimento ativista feminista é a de que a mulher é agredida tão somente por ser mulher. Este é o princípio básico que define o feminicídio, apesar de que alguns já perceberam essa inconsistência brutal e tentarem modificá-lo para não descaracterizar ou desmoralizar a conquista obtida com a sua aprovação. 

O feminicídio é um agravante do crime de homicídio que se baseia em conceitos sexistas de que a mulher deve ser tratada de forma diferenciada devido à questão do gênero. 

Ponderações finais: 

Por fim, este tema é de certa forma indiscutível, pois foi criada uma capa de proteção sobre ele que torna automaticamente aquele que resolve discordar da situação, um inimigo mortal da causa feminista e conseqüentemente da mulher. Aquele que resolver debater sobre o tema será tachado de machista e sexista e será desprezado por muitos como um pária que não abraçou à causa “inquestionável da defesa da mulher”. Desta forma, não se engane, a tendência é que tudo se intensifique até o ponto em que a mulher se encontrará na sociedade como o ser mais importante e o homem como um objeto a ser descartado. Não duvidem. 




Caso do cantor Vitor que teve sua vida e imagem destroçadas mesmo não sendo culpado por promover violência contra a sua mulher.