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sábado, 20 de abril de 2019



A menina que não apertou a mão de Figueiredo - Cai mais um mito contra os militares. 


Rachel Clemens Coelho é o nome da menina que ficou famosa por supostamente não desejar apertar a mão do presidente João Figueiredo. Era uma visita oficial de Figueiredo à cidade de Belo Horizonte, para lançamento do automóvel a álcool, quando uma menininha de uniforme escolar se negou a apertar a sua mão, gerando um desconforto nos presentes. Este ato também gerou uma das fotos mais famosas na história recente do Brasil. 

Muitos, até hoje, afirmam que tal ato de “rebeldia” estava relacionado a uma revolta por conta do regime ditatorial dos militares e que a criança, diante do “ditador” se nega a cumprimentá-lo em um ato de rebeldia. Será realmente que uma criança de 4 anos de idade tinha essa percepção dos fatos, ou foi orientada pelos pais a ter esse comportamento de reprovação ou tudo não passa de um aproveitamento de opositores do regime militar? Tudo leva a crer que a ultima opção é a mais correta. 





A imagem foi feita pelo repórter fotográfico Guinaldo Nicolaevsky, que na ocasião registrou várias imagens do ocorrido, pois, sentiu naquele momento que esta seria uma situação simbólica que geraria muita repercussão. Imagina uma garota afrontando o presidente da república? Esta situação poderia ser vendida como uma reprovação de um regime “ditatorial” e ainda mais por uma criança de 4 anos.

Que bomba não? De fato, foi o que ocorreu, e por muitas décadas a imagem da menina se negando apertar a mão de Figueiredo correu o mundo e revoltou os mais sensíveis e desinformados. Ela seria mais um ícone da resistência a "ditadura militar". Mas como sabemos, toda mentira um dia tem seu fim e o tal ícone se mostrou um fragoroso engodo perpetrado pela mídia oposicionista (e esquerdista, diga-se de passagem). 


Nicolaevsky, o fotógrafo mal intencionado. 

Num texto que escreveu a um colega, o fotógrafo Nicolaevsky revela o seu apurado instinto para se aproveitar de situações que possam parecer polêmicas ou degradantes para terceiros. Ele disse:

"Lançamento do carro à álcool em Belo Horizonte. A imprensa mineira e a nacional estavam presentes e um grupo de crianças foi levado ao Palácio da Liberdade para cumprimentar o presidente Figueiredo. Deu zebra: a primeira da fila negou o aperto de mão ao Presidente da República, apesar dos pedidos dos fotógrafos. Percebi que não aconteceria o aperto e fotografei".

Segundo Guinaldo, logo que fez a imagem ele percebeu a possibilidade de atribuir uma conotação política à foto. "Corri para a redação para revelar e transmitir a foto para o Rio. Para minha surpresa eles não publicaram a foto! Desconfiaram! Queriam o “cumprimento”. Fui ameaçado de dispensa caso não entregasse o fotograma. Foi exigido que mandasse o filme sem cortá-lo no primeiro vôo para o Rio. O que foi feito. Não publicaram nada… resolvi por minha conta, mandar para outros veículos, que publicaram com destaque até no exterior", relatou. Então, ele conseguiu distribuir algumas cópias para colegas cujos jornais aceitaram veicular a imagem. A fotografia ganhou inúmeros prêmios (a premiação que os esquerdistas costumam dar para promover suas pautas). 

O fotógrafo morreu em 2008, aos 68 anos de idade, após lutar contra um câncer, sem encontrar a menina que tornou mundialmente famosa. 




Rachel então explicou. 

Meses após a morte de Nicolaevsky, sua mãe recebeu um e-mail de uma campanha posta na internet pelo fotografo para encontrar a “menina da foto”, a reconheceu como sua filha e a avisou. Rachel Clemens Coelho, chegou a pensar em desistir de explicar porque negou a mão ao presidente Figueiredo. "Muitas pessoas para as quais minha foto se tornou símbolo me procuraram pedindo que eu falasse para eles; fiquei na dúvida pois a história é tão simples e sem cunho político que será que vale a pena desconstruir o mito, o símbolo?" 


Neste vídeo o cineasta Silvio Tendler revela que o importante não é a verdade dos fatos, mas o que se pode ganhar com a imagem, mesmo que baseado em mentiras. 


Em entrevista ao Jornal da Globo (vídeo acima), concedida em junho de 2011, Rachel contou que estava apreensiva para falar com o presidente. Ela relembrou que, no dia anterior o seu pai havia comentado que iria almoçar com o presidente. Então, falou com sua mãe para que a levasse para vê-lo. Ao chegar perto dele ela disse: ‘você sabia que você vai almoçar com meu pai hoje’? Nesse momento ela disse que todos diziam: “‘dá a mão pra ele, dá a mão pra ele’. Eu detestei. Detesto que me mandem fazer as coisas. Não dei a mão porque eu não queria dar a mão pra ele, eu queria dar um recado pra ele”.

Em seu blog ela afirmou que o seu pai, que era chefe do Dnit em Minas Gerais, teria de participar de um almoço com o presidente. Ela soube na véspera, e exigiu da mãe ser levada para ver o general, de quem se lembrava por ver um quadro humorístico de Chico Anysio na tevê. Chegando no Palácio da Liberdade, onde o presidente receberia um grupo de estudantes na solenidade, ela conseguiu se infiltrar e queria apenas avisar ao presidente que seu pai almoçaria com ele. Ele quis cumprimentá-la mas, como ela ainda não tinha conseguido contar ao chefe da nação do encontro que ele teria com o pai dela, houve a recusa. 

Por fim, ao se recusar a cumprimentar Figueiredo, a garotinha não pretendia, de fato, afrontar o último presidente do regime militar.

Cai mais um mito dos esquerdistas contra o regime militar. 


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