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terça-feira, 19 de janeiro de 2021




Anel de tucum – A simbologia progressista por
 trás da “empatia pelos pobres”. 





O anel tem sua origem no Império do Brasil, quando joias feitas de ouro e outros metais nobres eram utilizados em larga escala por membros da elite dominante para ostentarem sua riqueza e poder. Os negros e índios, não tendo acesso a tais metais, criaram o anel de tucum como um símbolo de pacto matrimonial, de amizade entre si. Era um símbolo clandestino cuja linguagem somente eles compreendiam. Mais recentemente, a utilização do anel de tucum foi resgatada por infiltrados esquerdistas dentro da Igreja Católica, via Teologia da Libertação, com o objetivo de simbolizar a "opção preferencial pelos pobres", especialmente por fiéis católicos após as Conferências Episcopais de Medellín e de Puebla. 

Feito a partir da semente da palmeira tucum, típica da Amazônia o anel é muito mais do que um simples acessório, pois ele é repleto de significados sociais, ideológicos e políticos. 

Geralmente, quem usa o anel são fiéis católicos seguidores da Teologia da Libertação que desejam selar e demonstrar seu compromisso com os pobres ou com as ideologias de esquerda, sem com isso acreditarem que estejam se afastando dos ideais verdadeiros da cristandade. Muitos, no entanto, sabem exatamente o que estão propagando 

Também usa o anel pessoas no geral que estão ligadas às causas sociais e acreditam em um mundo mais igualitário segundo os preceitos progressista. 

O Anel de tucum foi tema de documentário homônimo dirigido por Conrado Berning em 1994. No filme, o bispo católico Dom Pedro Casaldáliga, um dos entrevistados, explica da seguinte maneira a utilização do anel: 



“Este anel é feito a partir de uma palmeira da Amazônia. É sinal da aliança com a causa indígena e com as causas populares. Quem carrega esse anel significa que assumiu essas causas. E, as suas consequências. Você toparia usar o anel? Olha, isso compromete, viu? Muitos, por causa deste compromisso foram até a morte.” 

Então, com essa declaração o bispo deixa evidente que o anel de tucum representa muito mais do que um mero acessório. Portanto, representa um compromisso com pautas políticas de Esquerda que deve ser levado totalmente a sério e até as últimas consequências. 

Dom Pedro Casaldáliga disse: “Jesus nos revela que Deus está ao lado dos pobres e quer promover sua dignidade, no rosto do pobre encontramos o rosto de Deus. “Na verdade vos digo: toda vez que fizestes isso a um desses mais pequenos dentre meus irmãos foi a mim que o fizestes!” (Mt 25, 40). Portanto, se nos comprometemos às causas dos preferidos de Deus é com Ele que nos comprometemos!” 

Porém, estes versos estão sendo mal utilizados já que Jesus não estava se referindo tão somente a pobres, financeiramente falando, ou a pessoas oprimidas pelo sistema, quando disse “toda vez que fizestes isso a um desses mais pequenos dentre meus irmãos..”, mas sim a todo aquele que esteja em situação de dificuldade, seja ela financeira, espiritual, social, pessoal etc. Neste exemplo Ele cita pessoas em situação de fome, de sede, estrangeiro ou refugiado, sem residência, sem roupas adequadas, doentes, presos etc. A simplificação para tudo isso em “pobre” de forma financeira cai como uma luva nas pautas esquerdistas, mas, passam longe da doutrina social cristã pregada pelo Senhor Jesus. 

Filme o anel de tucum 



Alguns políticos fazem o uso do anel desse tipo. Portanto, eles utilizam o acessório para demonstrar que são ligados à causas sociais. Um dos políticos que usa o anel é o deputado estadual do Rio de Janeiro Marcelo Freixo. 




O jornalista, Reinaldo Azevedo, já fez um post em seu blog dentro do site da revista Veja sobre o uso do anel por parlamentares. Então, ele diz que o uso do acessório “seria um sinal de adesão à Teologia da Libertação”

O anel de tucum pode ser utilizado em outros dedos também, afinal não há uma regra aplicada à isso. Porém, é comum ver ele no dedo anelar de religiosos, tanto da mão direita quanto da mão esquerda. 

Além disso, como o anel de coco ou o anel preto pode ser também interpretado como um código social entre a comunidade LGBTQ+ há uma variação sobre em qual dedo ele é usado. Algumas pessoas dizem que uma mulher usar o anel preto no polegar pode querer transmitir a mensagem de que ela é lésbica. Entretanto, há controvérsias a respeito do uso do anel em cada dedo. Então, basicamente, o anel tem múltiplos significados que fazem sentido para diferentes grupos de pessoas. 

O anel também tem uma significação em meio a comunidades que relacionam o uso do anel à orientação sexual. Veja as diferenças: 

Assexuados 

Em meados de 2005, foi discutido o uso de algum elemento que simbolizasse que uma pessoa é assexual. Essa discussão ocorreu através de um fórum online, conhecido como AVEN (Asexual Visibility and Education Network). 

Após conversa entre membros, criou-se a convenção de usar um anel preto no dedo médio da mão esquerda. Dessa forma, esse anel não é necessariamente o de tucum, porém esse é o mais acessível para essa fatia da comunidade que se encontra no Brasil. 



Swingers 

Também encontramos relatos neste mesmo fórum, de que usar o anel preto no dedo médio é um código entre outra comunidade. Então, ele representa que a pessoa que o veste é interessada ou faz parte de um grupo de pessoas relacionadas ao swing. 

Lésbicas 

Não se sabe exatamente de onde veio esse código, porém na internet encontra-se relatos que uma das formas discretas de uma mulher representar sua preferência sexual por outra é usar um anel de tucum no polegar também. 

Luan Santana e o anel de tucum 

No início da carreira o cantor sertanejo Luan Santana fez uma espécie de brincadeira com as fãs sobre alianças. As fãs aderiram ao uso dessa aliança similar a do cantor, que é o anel de tucum. 

Por isso, para a comunidade fã de Luan, o significado do anel não tem nenhum vínculo com o original. Portanto, é apenas uma representação simbólica do relacionamento com o cantor teen. Será? Luan Santana já se manifestou como um simpatizante do esquerdismo. 




"Em relação à Teologia da Libertação, muitos insistem em dizer que ela está morta, e que não há mais sentido em fazer as opções que se faz, quando se recebe o anel de tucum; o anel de tucum não deve ser comprado; ele deve ser merecido, deve ser presenteado àquela pessoa que assume a causa da defesa da Vida, não é um prêmio, mas um símbolo de compromisso e memorial das causas do Povo nas causas do Reino", escreve Emerson Sbardelotti, doutorando e mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 

O anel é uma espécie de ícone para as Comunidades Eclesiais de Base (CEBS) da igreja Católica, e leva muitos a se engajarem na assessoria com temas ligados, principalmente a Ecoteologia e a Ecoespiritualidade, Teologia e Literatura e a Espiritualidade da Libertação. 




O perigo do anel preto de tucum para a fé católica!!!


 



Fontes: 






quinta-feira, 7 de janeiro de 2021


Os vínculos do PCC com a esquerda armada e a inspiração boliviana

Livro relata como o PCC se transformou no primeiro cartel de drogas do Brasil e como as relações de seu líder Marcola internacionalizaram a organização.


Publicado por Caio Rivas


Fundado em 1993, o PCC evoluiu de uma espécie de sindicato de criminosos à maior organização criminosa do Brasil. O passos percorridos pelos bandidos, ao longo dos últimos 25 anos, são descritos no livro Laços de Sangue: a história secreta do PCC (Matrix Editora, 248 pág.), do procurador Marcio Sergio Christino e do jornalista Claudio Tognolli.



Christino, que é um dos principais investigadores das ações do PCC, narra os resultados de suas pesquisas e fatos dos quais é testemunha. O principal deles é como o líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, se consolidou como chefão da organização.

Depois de conquistar o comando do PCC, Marcola traiu dois fundadores do PCC que percebia como as únicas ameaças ao seu reinado absoluto. Segundo relata Christino, Marcola passou a trabalhar como informante da polícia paulista. Marcola entregou para polícia a poderosa rede de comunicação chefiada por José Márcio Felício, o Geleião, e César Augusto Roriz Silva, o Cesinha. A traição de Marcola, que sacrificou uma importante parte operacional da organização, foi apenas um dos passos iniciais do golpe que ele empreendeu para refundar o PCC.

O golpe de Marcola coincide com um fato bizarro que contou com a “colaboração” das autoridades paulistas. Em 2002, o guerrilheiro chileno Mauricio Hernandez Norambuena, preso pelo sequestro do publicitário Washington Olivetto, foi enviado para o mesmo presídio de Marcola, na cidade paulista de Presidente Bernardes.

Norambuena, que é um guerrilheiro treinado por Cuba para realização de ações de guerrilha na América Latina, transformou-se no “Mestre Terrorista” de Marcola. Idolatrado por seu passado pelas lições que apresentou ao líder do PCC, o chileno ganhou o status de professor para Marcola. Segundo Christino, o convívio de Marcola com Norambuena mudou de forma definitiva o modelo de ação da organização.

“O Brasil Boliviano”

Segundo o procurador Marcio Sergio Christino, além da influência estratégia e tática aprendidas por meio do convívio com o “professor terrorista” Mauricio Hernandez Norambuena, o PCC está reproduzindo no Brasil os passos já testados pelos movimentos cocaleiros da Bolívia.

Depois dos violentos conflitos registrados em 2006, o PCC compreendeu que as ações espetaculares e a violência desmedida não ajudariam no avanço dos negócios. E passaram a focar no modelo cocaleiro boliviano que, apenas um ano antes, havia conseguido eleger o seu líder Evo Morales como presidente da Bolívia como o principal exemplo a ser seguido.



Caio Rivas  Advogado e Pesquisador

Advogado membro do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SP Pós-Graduado em Direito Penal, em Processo Penal e em Direito Constitucional pela Faculdade Damásio, Pós Graduado em Direito Internacional pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul Possui Habilitação para o Magistério Superior (nota 10 na disciplina Didática do Ensino Superior) Licenciando em História e Pós-Graduando em Política e Sociedade Certificado por mais de 100 Cursos de Extensão pela USP, FGV, CNJ, Instituto Reinaldo Polito, UCAM, CERS, Instituto do Legislativo Brasileiro, Escola Nacional de Administração Pública, Instituto do Legislativo Paulista, Escola Paulista de Direito e na Escola Nacional dos Delegados de Polícia Federal Colunista no "BlogdoWerneck" Embaixador Virtual da ONG "Ranking dos Políticos"