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quinta-feira, 25 de abril de 2019






Os gêmeos Reimer e a ação monstruosa da “Ideologia de Gênero”. 



A “ideologia de gênero”, como o próprio termo “ideologia” sugere é uma teoria antinatural que pretende desconsiderar as diferenças naturais e biológicas e atribuí-las aos desejos individuais, pautados principalmente em princípios progressistas da política de Esquerda, que pretende demonstrar que a sexualidade depende mais da educação do que da morfologia humana. Sua existência pode ser determinada nos primórdios dos nãos 60. 

Os primeiros estudos que tentaram mostrar apoio científico, médico e psicanalítico para que a diferença entre homens e mulheres fosse considerada um fato social, uma construção em vez de algo biológico, a essência da ideologia de gênero, surgiram em 1950 através dos trabalhos do psicólogo e sexólogo da John Hopkins University de Baltimore, EUA, Dr. John William Money (1921-2006). No entanto, anos mais tarde, tudo se revelou uma grande farsa. Seu experimento mais famoso, com o qual pretendia comprovar sua teoria, o caso da “mudança de sexo” de Bruce Reimer, se transformou numa monstruosa tragédia que em relação a ela a mídia ainda se coloca em cumplicidade silenciosa. 


Dr. John William Money 


Money era considerado uma espécie de guru da sexualidade e ate se auto intitulava de “missionário do sexo”. Suas defesas de ideais progressistas e hedonistas como o casamento “aberto”, o sexo grupal e bissexual, além de parecer tolerar o incesto e a pedofilia. 



O caso dos gêmeos Reimer 



No Canadá nos anos de 1960, nasceram dois irmãos gêmeos, Bruce e Brian Reimer. Aos sete meses, ambos foram circuncidados, porém, o procedimento utilizado em Bruce (agulha de cauterização elétrica) deu extremamente errado e seu pênis foi cauterizado. O equipamento elétrico apresentou problemas, e a elevação súbita da corrente elétrica queimou completamente o pênis de Bruce (outra versão afirma que foi um erro de um estagiário). 

Desesperados os Reimer decidiram levar Bruce ao Dr. John Money, o qual conheciam de programas da TV. 

“Estávamos assistindo a TV”, lembra Janet Reimer . “O doutor Money estava lá, muito carismático, e parecia muito inteligente e muito confiante no que estava falando.” 

Janet escreveu para Money, e poucas semanas depois ela levou Bruce para vê-lo em Baltimore, nos Estados Unidos. 

O Dr. Money tinha trabalhado com casos de hermafroditismo e pessoas com anomalias sexuais congênitas. Mas, o caso de Bruce foi acidental e não congênito, mesmo assim o Dr. Money resolveu que esta seria a situação perfeita para por em prática um experimento para comprovar sua teoria da “fluidez de gênero”, ou seja, que o comportamento é regido pela educação como homem ou mulher e não pelo sexo biológico dado ao nascer. 

Bruce, com apenas 22 meses de vida, sofre uma intervenção cirúrgica e passa a chamar-se Brenda. Os Reimer concordaram e insistiram nas roupas e socialização com meninas para Brenda durante toda a infância. Nunca disseram aos gêmeos sobre o acidente, nem sobre o sexo biológico de Brenda. Recebendo acompanhamento constante do doutor, a família Reimer era a cobaia de que Money precisava para provar de vez sua teoria. De fato, o médico neozelandês escreve vários estudos usando o caso Brenda como "prova dramática" de que sua "teoria da neutralidade" estava correta: se era possível educar um menino como menina, homens e mulheres não eram mais dados biológicos, mas meras "aprendizagens sociais". O acontecimento ficou conhecido como o “caso John/Joan”. 


“A mãe afirmou que sua filha era muito mais arrumada do que seu irmão e, em contraste com ele, não gostava de ficar suja”, registrou Money em uma das primeiras consultas. 



Por outro lado, ele também ressaltou: “A menina tinha muitos traços de menina moleque, como uma energia física abundante, um alto nível de atividade, teimosia e era frequentemente a figura dominante num grupo de meninas”

O Dr John Money se gabava de seu “sucesso” e era aplaudido pela mídia e certos cientistas enquanto a família estava jogada na tragédia. 

“Ninguém mais sabe que Brenda é a menina cujo caso estão lendo nos meios de comunicação Sua conduta é tão normal como a de qualquer menina e difere claramente da forma masculina como seu irmão gêmeo se comporta. Não há nenhum sinal que leva a tirar conjecturas contrárias”, escreveu o Dr. Money em suas notas. 

A revista Time afirmava que “este caso constitui um apoio férreo à maior das batalhas pela libertação da mulher”

Os Reimer adotaram de forma plena as instruções do Dr. Money, mas “Brenda” rasgou seu primeiro vestido pouco antes de fazer dois anos e passou a ter problemas de agressividade na escola, onde também manifestou interesse por meninas, apesar dos hormônios que lhe aplicavam. 



Money fazia sessões de “psicoterapia” profundamente traumáticas para os gêmeos. 

“Podia ver que Brenda não era feliz como menina. Era muito rebelde. Era masculina e não conseguia persuadi-la a fazer algo feminino. Brenda quase não tinha amigos durante sua infância. Todos implicavam com ela e a chamavam de mulher das cavernas. Era uma menina muito, muito solitária”, disse Janet, a mãe de Brenda, em uma entrevista para o documentário “O Dr. Money e o menino sem pênis”, produzido pela BBC. 

No documentário, narra-se que durante o check-up anual e a observação dos gêmeos, Dr. Money obrigava as crianças a se despir e participar de um jogo sexual, posando em diferentes posições para que “identifiquem seus respectivos gêneros”. Em pelo menos uma ocasião, o especialista tirou fotos dessas sessões. 

O pai dos garotos desenvolveu um alcoolismo grave, a mãe, com um sentimento de culpa enorme, tentou o suicídio e Brian começou a usar drogas e cometer crimes quando atingiu a adolescência. 


Bruce, (a) “Brenda”, ficou destruído pelas intermináveis sessões psiquiátricas e pela medicação com hormônios (estrogênio). Com 13 anos, disse que iria cometer suicídio se eles o fizessem ver o Dr. Money novamente. 

A família então resolve interromper o “tratamento” e o Dr. Money não publicou mais nada sobre o caso. Porém, de forma mesquinha e maliciosa, não informou o público do fracasso e continuou dando a entender que tinha sido bem sucedido, até que um pesquisador concorrente, o Dr. Milton Diamond, da Universidade do Havaí, reconstruiu a verdade e publicou um artigo nos Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine. 

“Nunca disse uma palavra, nunca se retratou”, assinalou recentemente o diácono, conferencista e cirurgião plástico, Dr. Patrick Lappert, durante sua palestra ‘Transgender Surgery and Christian Anthropology’, realizada para o apostolado Courage nos Estados Unidos, entre 9 e 1 de janeiro deste ano. 

Assegurou que a decisão do Dr. Money foi “extremamente problemática”, porque “seus estudo segue sendo citado frequentemente como uma transição de gênero exitosa por parte da comunidade médica em geral”. 

O Dr. Lappert assegurou que se deve entender que “estamos falando da pessoa humana como uma unidade de espírito e forma, que há uma integridade na masculinidade e na feminilidade com a qual somos feitos”. 

Além disso, o especialista garantiu que um dos maiores problemas com “as cirurgias transgênero de mudança de sexo” é que são “permanentes e irreversíveis”


“Não há nada reversível na cirurgia genital: é uma mutilação permanente e irreversível da pessoa humana. E não há outra palavra para isso. Traduz-se na esterilidade permanente. É uma dissolução permanente das funções unitivas e procriativas. E, até mesmo o aspecto unitivo da aderência sexual se vê radicalmente obstacularizado, se não destruído”, acrescentou. 

“Outro problema importante é que as cirurgias de mudança de sexo buscam resolver uma disfunção interior com uma solução externa. Você está tentando curar uma ferida interior com uma cirurgia exterior”, concluiu o Dr. Lappert. 

Um psiquiatra sugeriu dizer toda a verdade para “Brenda”, que ficou subitamente aliviado. “Eu não estava louco”, exultou. “Brenda” tentou se recompor com cirurgias e tratamentos hormonais e adotou um novo nome: “David”. 



Livro de John Colapinto trantado do caso “Brian-Brenda-David Reimer”. 


Mas, o que David não sabia, era que seu caso tinha sido imortalizado como "John/Joan", em artigos médicos e acadêmicos a respeito de mudança de sexo e que o "sucesso" da teoria de Money estava afetando outros pacientes com problemas semelhantes ao seu. 

"Ele não tinha como saber que seu caso tinha ido parar em uma ampla série de livros de teoria médica e psicológica e que estava estabelecendo os protocolos sobre como tratar hermafroditas e pessoas que tinham perdido o pênis. Ele mal conseguia acreditar que (sua história) estava sendo divulgada por aí como um caso bem sucedido e que estava afetando outras pessoas como ele.", disse John Colapinto, um jornalista do The New York Times, que descobriu a história de David. 

David começou a terapia hormonal e uma reconstrução genital cirúrgica. Com o tempo, casou-se com uma mulher e adotaram três filhos. 

Apesar disso, as feridas traumáticas da infância foram muito profundas tanto para David como para seu irmão. Ambos sofreram uma forte depressão. 

Depois de 14 anos casados, a esposa de David se divorciou dele. 

Em 2002, Brian, vítima de esquizofrenia, suicidou-se com uma overdose de antidepressivos. 

Davi nunca pôde se superar do trauma e em maio de 2004 cometeu suicídio dando um tiro na cabeça. No dia 4 de maio de 2004, David deixa a casa de seus pais pela última vez, vai a uma mercearia e comete suicídio. Os pais, Janet e Ron Reimer, receberam uma visita da polícia que os informou sobre a tragédia. 

"Eles pediram que nos sentássemos e falaram que tinham notícias ruins, que David estava morto. Eu apenas chorei", conta Janet. 


Ele tinha 38 anos. Foi enterrado no cemitério Saint Vital, em Winnipeg, Canadá. 

Antes desse fim dramático, David Reimer expôs o seu caso à mídia, a fim de tornar públicas a perversidade das ideias de Money e a farsa de sua "teoria de gênero". 



"Era-me dito que eu era uma garota, mas eu não gostava de me vestir como uma garota, eu não gostava de me comportar como uma garota, eu não gostava de agir como uma garota", confessa David [2]. "Eu não sou um professor de nada, mas você não acorda uma manhã decidindo se é menino ou menina, você apenas sabe. Você vai sempre encontrar pessoas que vão dizer: bem, o caso do Dave Reimer podia ter tido sucesso. Eu sou a prova viva, e se você não vai tomar minha palavra como testemunho, por eu ter passado por isso, quem mais você vai ouvir?" 

Essa lição foi aprendida a um alto custo pela família Reimer. 

Apesar de tudo, o Dr. Money nunca se retificou nem corrigiu seus estudos. 


O monstruoso desfecho da experiência com os gêmeos Reimer não mudou a cegueira, que beira o fanatismo, dos adeptos dessa ideologia. 

O Dr. Money continuou até o fim da vida como professor emérito da Johns Hopkins University. Na época do suicídio de Davi Reimer ele foi procurado pela imprensa, mas não quis se manifestar. 

Suas ideias sobre a “ideologia de gênero” continuam a ser divulgadas em todo o mundo. 



Confira também: 


5 advertências do Papa Francisco sobre a ideologia de gênero 




Como a ideologia de gênero destruiu a família Reime. 






Referências 

1. The Boy who was Turned into a Girl. BBC: London, 2000. Texto disponível em: http://www.bbc.co.uk/science/horizon/2000/boyturnedgirl.shtml. Acesso em: 25 mar. 2014. 

2. Dr Money and the Boy with No Penis. BBC: London, 2010. Texto disponível em: http://www.bbc.co.uk/sn/tvradio/programmes/horizon/dr_money_qa.shtml. Acesso em: 25 mar. 2014. 

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