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domingo, 28 de abril de 2019





O que é politicamente correto? 


Por Orlando Braga (2007)



Muitos de nós fazemos uma ideia do que é o politicamente correto, pela repetição de informações transmitidas pela mídia.

O politicamente correto  não teve origem recente; remonta a sua utilização como instrumento ideológico, ao tempo da I Guerra Mundial. Quando Karl Marx escreveu o “Manifesto Comunista” (séc. 19), ficou bem claro que ideologia que nascia assentava em duas vertentes básicas: O Marxismo Econômico, que defende a idéia de que a História é determinada pela propriedade dos meios de produção, e o Marxismo Cultural, que defende a idéia de que a História é determinada pelo Poder através do qual, grupos sociais (para além das classes sociais) definidos pela raça, sexo, etc., assumem o poder sobre outros grupos. Até a I Guerra Mundial, o Marxismo Cultural não mereceu muita atenção, que se concentrou praticamente toda no Marxismo Econômico, que deu origem à revolução bolchevista (URSS).

O Marxismo Cultural é uma sub-ideologia do Marxismo (a “outra face da moeda” é o marxismo econômico), e como todas as ideologias, tende inexoravelmente para a implantação de uma ditadura, isto é, para o totalitarismo.

À semelhança do Marxismo Econômico, o Marxismo Cultural (ou Politicamente Correto) considera que os trabalhadores e os camponeses são, à partida, “bons”, e que a burguesia e os capitalistas são, a priori, “maus”. Dentro das classes sociais assim definidas, os marxistas culturais entendem que existem grupos sociais “bons” (como as mulheres feministas — porque as mulheres não-feministas são “más” ou “ignorantes”), os negros e os homossexuais – para além dos muçulmanos, dos animistas, dos índios, dos primatas superiores, etc.. Estes “grupos sociais” (que incluem os primatas superiores — chimpanzés, gorilas, etc.) são classificados pelos marxistas culturais como sendo “vítimas” e por isso, são considerados como “bons”, independentemente do que os seus membros façam ou deixem de fazer. Um crime de sangue perpetrado por um homossexual é visto como “uma atitude de revolta contra a sociedade opressora”; o mesmo crime perpetrado por um heterossexual de raça branca é classificado como um “ato hediondo de um opressor”. Segundo o Marxismo Cultural, o “macho branco” é o equivalente ideológico da “burguesia” no Marxismo Econômico.

Enquanto que o Marxismo Econômico baseia a sua ação no ato de expropriação (retirada de direitos à propriedade), o Marxismo Cultural (ou politicamente correto  expropria direitos de cidadania, isto é, retira direitos básicos a uns cidadãos para, alegadamente, dar direitos acrescidos e extraordinários a outros cidadãos, baseados na cor da pele, sexo ou aquilo a que chamam de “orientação sexual”. Nesta linha está a concessão de quotas de admissão, seja para o parlamento, seja no acesso a universidades ou outro tipo de instituições, independentemente de critérios de competência e de capacidade.

Enquanto que o método de análise utilizado pelo Marxismo Econômico é baseado no Das Kapital de Marx (economia coletivista marxista), o Marxismo Cultural utiliza o desconstrucionismo filosófico e epistemológico explanado por ideólogos marxistas como Jacques Derrida, que seguiu Martin Heidegger, que bebeu muita coisa em Friederich Nietzsche.


O Desconstrucionismo, em termos que toda a gente entenda, é um método através do qual se retira o significado de um texto para se colocar a seguir o sentido que se pretende para esse texto. Este método é aplicado não só em textos, mas também na retórica política e ideológica em geral. A desconstrução de um texto (ou de uma realidade histórica) permite que se elimine o seu significado, substituindo-o por aquilo que se pretende. Por exemplo, a análise desconstrucionista da Bíblia pode levar um marxista cultural a inferir que se trata de um livro dedicado à superioridade de uma raça e de um sexo sobre o outro sexo; ou a análise desconstrucionista das obras de Shakespeare, por parte de um marxista cultural, pode concluir que se tratam de obras misóginas que defendem a supressão da mulher; ou a análise politicamente correta dos Lusíadas de Luís Vaz de Camões, levaria à conclusão de que se trata de uma obra colonialista, supremacista, machista e imperialista. Para o marxista cultural, a análise histórica resume-se tão só à análise da relação de poder entre grupos sociais.

O Desconstrucionismo é a chave do politicamente correto (ou marxismo cultural), porque é através dele que surge o relativismo moral como teoria filosófica, que defende a supressão da hierarquia de valores, constituindo-se assim, a antítese da Ética civilizacional européia.


António Gramsci


Com a revolução marxista russa, as expectativas dos marxistas europeus atingiram um ponto alto. Esperava-se o mesmo tipo de revolução nos restantes países da Europa. À medida que o tempo passava, os teóricos marxistas verificaram que a expansão marxista não estava a ocorrer. Foi então que dois ideólogos marxistas se dedicaram ao estudo do fenômeno da falha da expansão do comunismo marxista: António Gramsci (Itália) e George Lukacs (Hungria).

Gramsci concluiu que os trabalhadores europeus nunca seriam servidos nos seus interesses de classe se não se libertassem da cultura européia – e particularmente da religião cristã. Para Gramsci, a razão do fracasso da expansão comunista marxista estava na cultura e na religião. O mesmo conclui Lukacs.

Em 1923, por iniciativa de um filho de um homem de negócios riquíssimo de nacionalidade alemã (Félix Veil), que disponibilizou rios de dinheiro para o efeito, criou-se um grupo permanente (“think tank”) de estudos marxistas na Universidade de Frankfurt. Foi aqui que se oficializou o nascimento do Politicamente Correto (Marxismo Cultural), conhecido como “Instituto de Pesquisas Sociais” ou simplesmente, Escola de Frankfurt – um núcleo de marxistas renegados e desalinhados com o marxismo-leninismo.


Max Horkheimer

Em 1930, passou a dirigir a Escola de Frankfurt um tal Max Horkheimer, outro marxista ideologicamente desalinhado com Moscou e com o partido comunista alemão. Horkheimer teve a idéia de se aproveitar das idéias de Freud, introduzindo-as na agenda ideológica da Escola de Frankfurt; Horkheimer coloca assim a tradicional estrutura socioeconômica marxista em segundo plano, e elege a estrutura cultural como instrumento privilegiado de luta política. E foi aqui que se consolidou o Politicamente Correto, tal como o conhecemos hoje, com pequenas variações de adaptação aos tempos que se seguiram. Surgiu a Teoria Crítica.

O que é a Teoria Crítica? 

As associações financiadas pelo nosso Estado e com o nosso dinheiro, em apoio ao ativismo gay, em apoio a organizações feministas camufladas de “proteção à mulher”, e por aí fora – tudo isso faz parte da Teoria Crítica do marxismo cultural, surgida da Escola de Frankfurt do tempo de Max Horkheimer. A Teoria Crítica faz o sincretismo entre Marx e Freud, tenta a síntese entre os dois (“a repressão de uma sociedade capitalista cria uma condição freudiana generalizada de repressão individual”, e coisas do gênero).


No fundo, o que faz a Teoria Crítica? Critica. Só. Faz críticas. Critica a cultura européia; critica a religião; critica o homem; critica tudo. Só não fazem auto-crítica (nem convém). Não se tratam de críticas construtivas; destroem tudo, criticam de forma a demolir tudo e todos.


Herbert Marcuse e Theodore Adorno


Por essa altura, aderiram ao bando de Frankfurt dois senhores: Theodore Adorno e Herbert Marcuse. Este último emigrou para os Estados Unidos com o advento do nazismo.

Foi Marcuse que introduziu no Politicamente Correto (ou marxismo cultural) um elemento importante: a sexualidade. Foi Marcuse que criou a frase “faça amor, não faça guerra”. Marcuse defendeu o futuro da Humanidade como sendo uma sociedade da “perversidade polimórfica”, na linha das profecias de Nietzsche.

Marcuse defendeu também, já nos anos trinta do século passado, que a masculinidade e a feminilidade não eram diferenças sexuais essenciais, mas derivados de diferentes funções e papéis sociais; segundo Marcuse, não existem diferenças sexuais, senão como “diferenças construídas”.

Marcuse criou o conceito de “tolerância repressiva” – tudo o que viesse da Direita tinha que ser intolerado e reprimido pela violência, e tudo o que viesse da Esquerda tinha que ser tolerado e apoiado pelo Estado. Marcuse é o pai do Politicamente Correto moderno.



O sucesso de expansão do Marxismo Cultural na opinião pública, em detrimento do Marxismo Econômico, deve-se três razões simples: a primeira é que as teorias econômicas marxistas são complicadas de entender pelo cidadão comum, enquanto que o tipo de dedução primária do raciocínio politicamente correto , aliado à fantasia de um mundo ideal e sem defeitos, é digno de se fazer entender pelo mentecapto mais empedernido. A segunda razão é porque o Politicamente Correto critica por criticar, pratica a crítica destrutiva até a exaustão – e sabemos que a adesão popular (da juventude, em particular) a este tipo de escrutínio crítico é enorme. A terceira razão é que o antropocentrismo do marxismo econômico falhou, como sistema social e econômico, em todo o mundo; resta ao Marxismo a guerrilha cultural.




O que se está a passar hoje na sociedade ocidental, não é muito diferente do que se passou na União Soviética e na China, num passado recente. Assistimos ao policiamento do pensamento, à censura das idéias, rumo a uma sociedade totalitária.




Fonte - https://espectivas.wordpress.com/o-que-e-o-politicamente-correcto/

sábado, 27 de abril de 2019





Odilon de Oliveira – juiz federal
Entrevista ao jornal Correio do estado de Mato Grosso do Sul em 13.05.09 


Odilon de Oliveira, nasceu em 26/02/1949, na Serra do Araripe, município de Exu, Pernambuco. Filho de pais lavradores, trabalhou na roça até os 17 anos de idade. Foi alfabetizado na roça, à noite, em sua própria casa, após ter dia inteiro de trabalho. 

Entrou tarde na faculdade de Direito, vindo a se formar aos 29 anos de idade. Foi Procurador Autárquico Federal, Promotor de Justiça, Juiz de Direito. É Juiz Federal desde 1987. Sempre trabalhou em fronteiras como magistrado federal, na área criminal: Mato Grosso, Rondônia e Mato Grosso do Sul. 

Já condenou centenas de traficantes internacionais. Atualmente, é titular da única vara especializada no processamento dos crimes financeiros e de lavagem de dinheiro de Mato Grosso do Sul, com jurisdição sobre todo o Estado. Seu maior sonho é ver a juventude livre das drogas.




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Entrevista ao jornal Correio do estado de Mato Grosso do Sul em 13.05.09 

http://odilon.telmeworlds.sg/post/45573/ 



1) CORREIO: o PCC ainda está em atividade no Brasil? 

ODILON: Fundado em 31.08.93, no interior de São Paulo, essa facção criminosa não se encontra presente apenas no Brasil. Está em franca e crescente atividade também em outros países da América do Sul, como Bolívia e, principalmente, Paraguai. O grupo mantém fortes contatos também com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Está cada vez mais bem estruturado com pessoal, armamento, recursos financeiros e disciplina. 

Estima-se que de cada cinco dos 440 mil presos do Brasil um seja membro do PCC. A maior incidência está no Estado de São Paulo, assumindo Mato Grosso do Sul, por conta do Paraguai e da Bolívia, a segunda posição. A facção teria um exército de mais ou menos 84 mil integrantes. As FARC, grupo terrorista colombiano fundado em maio de 1964, possuem apenas 10 mil integrantes. Outro perfil do PCC, além de sua finalidade econômica, é de natureza terrorista. 

2) CORREIO: O Senhor acredita que o PCC tenha participado do assalto à residência do prefeito de Campo Grande? 

ODILON: Tenho quase certeza. Campo Grande, Dourados e a fronteira com o Paraguai possuem grande concentração de integrantes dessa facção, presos e também em liberdade. Anderson, nominado pela imprensa, realmente consta da lista de integrantes do PCC, ocupando, nesta capital, função de destaque. O assalto certamente teve duas finalidades: uma de natureza financeira e outra de cunho auto-afirmativo. Essa organização, a exemplo de outras, como o Comando Vermelho, para manter-se e ampliar seus domínios, precisa de recursos e seus membros subalternos guardam a obrigação normativa e moral de provar suas audácias contra autoridades. Isto serve de recado para o Poder Público. 

3) CORREIO: O PCC tem condições para repetir os ataques de 2006? 

ODILON: Tem potencial e disposição. Naquele ano, foram 1.032 ataques violentos, com um saldo de centenas de mortos, dos quais 119 policiais e agentes penitenciários. No mesmo ano, o terrorismo, no mundo todo, produziu 14 mil ataques e 20 mil mortes. Em 2008, havia um plano de ataques semelhantes, a ser executado nos dias anteriores às eleições, com conotações visivelmente políticas como fora em 2006. Não se concretizou porque, descoberto o plano, as autoridades adotaram providências preventivas, nulificando os atos preparatórios. O PCC vai continuar desafiando o Estado-repressor. 

4) CORREIO: Isto significa que o PCC está competindo com o Estado? 

ODILON: Significa que a facção, por conta da generosidade das leis e da permissividade dos encarregados de aplicá-las, está afrontando a todos. Até o Exército, com todo o seu poderio e o respeito que impõe, foi recentemente vítima da ousadia dessa organização (roubo de armas de um quartel de Caçapava/SP e assalto a uma agência bancária situada no Quartel General do Exército, em Brasília-DF). De 2001 para cá, os ataques a fóruns estaduais, no Estado de São Paulo, inclusive com explosivos, foram muitos. 

O PCC desenvolve dois tipos de criminalidade: 

a) institucional ou concentrada, onde se agrupam os delitos cujo controle está centralizado em sua cúpula, como os grandes assaltos, ataques a repartições, assassinatos de certas pessoas, rebeliões, certos seqüestros; 

b) esparsa ou incidental, onde se colocam todos os crimes para cuja execução não é necessário “salve” ou autorização da cúpula. O controle não é concentrado, dando-se por iniciativa e responsabilidade individuais ou de um grupo do partido. O produto se destina ao custeio de mensalidades devidas à facção e à subsistência dos próprios autores. 

5) CORREIO: O que leva o PCC a se expandir pela América do Sul? 

ODILON: A facção objetiva subir os degraus da criminalidade, preferencialmente adquirindo feições terroristas. Para isto, é necessário expandir seus domínios sobre uma base territorial cada vez maior. O grande atrativo do PCC no Paraguai, Bolívia e Colômbia são as drogas, notadamente a cocaína. Suas fontes de rendas são drogas, seqüestros, mensalidades, assaltos a bancos, a carros-fortes, cargas, investimentos etc. Com relação ao Paraguai, há outros atrativos: esconderijo, compra de armas, pistolagem e lavagem de dinheiro. Muitos cometem crimes no Brasil e fogem para aquele país, dificultando a ação da justiça brasileira. A aquisição de armamento para estruturação e para revenda é uma constante. Crimes de pistolagem rendem dinheiro para o pagamento de mensalidades ao grupo. Há inúmeras casas de câmbio, no Paraguai, sem controle rígido, para lavagem. 

6) CORREIO: O PCC tem praticado seqüestros no Paraguai? 

ODILON: Vários. Em 2001, o PCC e o Partido Pátria Livre, do Paraguai, sob a liderança das FARC, seqüestraram Maria Edith, esposa de um empresário da construção civil. O resgate foi de 1 milhão de dólares. O Brasil deu asilo a três dos seqüestradores: Juan Arron, Anuncio Martí e Victor Colmán. Uma vergonha! Em 2004, a vítima foi Cecília Cubas, filha do ex-presidente Raul Cubas. Foi pago resgate de 800 mil dólares, mas a vítima foi assassinada no cativeiro. Em maio de 2007, sob a liderança do brasileiro Valdecir Pinheiro, do PCC, a vítima foi o japonês Hirokazu Ota, chefe da Seita Moon, naquele país. Valdecir, morto pela polícia paraguaia em 2008, era acusado de mais nove seqüestros no Paraguai. Somente em 2007, o Paraguai registrou mais de sete seqüestros com suspeita de participação de brasileiros. 


7) CORREIO: Que interesse tem as FARC em relação ao PCC? 

ODILON: As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) possuem uma ideologia marxista, à falsa pregação de buscar uma sociedade igualitária, sem classes, gerenciada por um poder proletariado. A materialização dessa ideologia depende de um programa e a implantação deste necessita de receitas. 

Quarenta e cinco por cento da receita das FARC provêm de cocaína, vendida para o mundo todo. O Brasil, nesse cenário, é um grande cliente da Colômbia. 

O PCC negocia cocaína diretamente com as FARC e até lhe fornece armas saídas do Paraguai. Aquele grupo terrorista, buscando sua expansão nos demais países da América do Sul, difunde sua ideologia e procura reconhecimento político. Os laços mantidos com outras organizações, como o PCC e o PPL (Partido Pátria Livre) do Paraguai, fazem parte das relações internacionais cultivadas pelas FARC. Um dos benefícios obtidos está no fato de o Brasil haver concedido mais de 400 asilos políticos, desde o primeiro Governo Lula, a guerrilheiros colombianos. 


8) CORREIO: Por que o senhor classifica o PCC como grupo terrorista? 


ODILON: Terrorismo não é somente aquele ato de fundo religioso. Divide-se em duas grandes vertentes: o terrorismo islâmico, existente apenas nos países seguidores do islã, embora ataque fora também, e o não islâmico. O primeiro é motivado por um conflito ideológico e normativo entre os costumes orientais e os ocidentais. Sua ala fundamentalista, de que faz parte a AL QAEDA, de Bin Laden, pretende criar uma república mundial islâmica ou, pelo menos, não permitir que os costumes ocidentais influenciem a ideologia islâmica. Uma utopia. 

O terrorismo não islâmico também se subdivide em nacionalista (separatista ou político), político administrativo, étnico e moral. Diferente do islâmico fundamentalista, o nacionalista tem uma atuação territorial delimitada. O ramo separatista busca uma pátria, independência territorial, política e administrativa. O Hamas quer um Estado palestino em relação a Israel. O ETA, o IRA e os Tigres Tâmeis do Sri Lanka também são exemplos. 


Já o nacionalista político deseja apenas mudar a forma (república/monarquia) ou o sistema (presidencialismo/parlamentarismo) de governo, a forma de Estado (unitário/federativo) ou ainda o regime político (democrático/autoritário).


As FARC não querem dividir o território colombiano nem o Sendero Luminoso deseja isto no Peru, mas apenas a implantação de um regime marxista-leninista (comunismo). O Brasil viveu vários exemplos desse tipo de terrorismo, em torno de oito organizações, como a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária – capitão Lamarca, Dilma Roussef), ALN (Aliança Libertadora Nacional – Carlos Mariguella) e o MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro – Fernando Gabeira, Franklin Martins). 

O político administrativo, normalmente com finalidade econômica, volta-se apenas contra o Estado-repressor, atacando o Judiciário, o Ministério Público, o sistema penitenciário, pessoas, repartições. Sempre o faz com o intuito de remover de seu caminho o que compreenda como obstáculos a seus objetivos. Quando mata uma autoridade ou ataca um fórum, o objetivo não se esgota com esse resultado. Na verdade, esse é um meio para remover de sua frente o Estado-repressor. Qualquer pessoa (João, José ou Pedro) exercente daquele cargo morreria. O fim não é matar a pessoa física, mas atingir o Estado. É diferente de um assassinato comum, onde a vontade do criminoso se esgota com a morte do desafeto. O PCC se enquadra nesta modalidade. 

9) CORREIO: O que se deve fazer para combater o PCC? 

ODILON: Primeiro, não pensar que o PCC está morto ou brincando. Segundo, é preciso conhecer, a fundo, o DNA dessa organização, edificando-se um mosaico completo a seu respeito. Por fim, reprimi-lo sem piedade. O Estado não deve se ajoelhar diante de bandidos. A liberdade das ruas e praças deve ficar reservada às pessoas de bem. Lugar de vagabundos é na cadeia. Só isto. 





Blog do juiz federal Odilon de Oliveira. 
http://odilon.telmeworlds.sg/ 

quinta-feira, 25 de abril de 2019






Os gêmeos Reimer e a ação monstruosa da “Ideologia de Gênero”. 



A “ideologia de gênero”, como o próprio termo “ideologia” sugere é uma teoria antinatural que pretende desconsiderar as diferenças naturais e biológicas e atribuí-las aos desejos individuais, pautados principalmente em princípios progressistas da política de Esquerda, que pretende demonstrar que a sexualidade depende mais da educação do que da morfologia humana. Sua existência pode ser determinada nos primórdios dos nãos 60. 

Os primeiros estudos que tentaram mostrar apoio científico, médico e psicanalítico para que a diferença entre homens e mulheres fosse considerada um fato social, uma construção em vez de algo biológico, a essência da ideologia de gênero, surgiram em 1950 através dos trabalhos do psicólogo e sexólogo da John Hopkins University de Baltimore, EUA, Dr. John William Money (1921-2006). No entanto, anos mais tarde, tudo se revelou uma grande farsa. Seu experimento mais famoso, com o qual pretendia comprovar sua teoria, o caso da “mudança de sexo” de Bruce Reimer, se transformou numa monstruosa tragédia que em relação a ela a mídia ainda se coloca em cumplicidade silenciosa. 


Dr. John William Money 


Money era considerado uma espécie de guru da sexualidade e ate se auto intitulava de “missionário do sexo”. Suas defesas de ideais progressistas e hedonistas como o casamento “aberto”, o sexo grupal e bissexual, além de parecer tolerar o incesto e a pedofilia. 



O caso dos gêmeos Reimer 



No Canadá nos anos de 1960, nasceram dois irmãos gêmeos, Bruce e Brian Reimer. Aos sete meses, ambos foram circuncidados, porém, o procedimento utilizado em Bruce (agulha de cauterização elétrica) deu extremamente errado e seu pênis foi cauterizado. O equipamento elétrico apresentou problemas, e a elevação súbita da corrente elétrica queimou completamente o pênis de Bruce (outra versão afirma que foi um erro de um estagiário). 

Desesperados os Reimer decidiram levar Bruce ao Dr. John Money, o qual conheciam de programas da TV. 

“Estávamos assistindo a TV”, lembra Janet Reimer . “O doutor Money estava lá, muito carismático, e parecia muito inteligente e muito confiante no que estava falando.” 

Janet escreveu para Money, e poucas semanas depois ela levou Bruce para vê-lo em Baltimore, nos Estados Unidos. 

O Dr. Money tinha trabalhado com casos de hermafroditismo e pessoas com anomalias sexuais congênitas. Mas, o caso de Bruce foi acidental e não congênito, mesmo assim o Dr. Money resolveu que esta seria a situação perfeita para por em prática um experimento para comprovar sua teoria da “fluidez de gênero”, ou seja, que o comportamento é regido pela educação como homem ou mulher e não pelo sexo biológico dado ao nascer. 

Bruce, com apenas 22 meses de vida, sofre uma intervenção cirúrgica e passa a chamar-se Brenda. Os Reimer concordaram e insistiram nas roupas e socialização com meninas para Brenda durante toda a infância. Nunca disseram aos gêmeos sobre o acidente, nem sobre o sexo biológico de Brenda. Recebendo acompanhamento constante do doutor, a família Reimer era a cobaia de que Money precisava para provar de vez sua teoria. De fato, o médico neozelandês escreve vários estudos usando o caso Brenda como "prova dramática" de que sua "teoria da neutralidade" estava correta: se era possível educar um menino como menina, homens e mulheres não eram mais dados biológicos, mas meras "aprendizagens sociais". O acontecimento ficou conhecido como o “caso John/Joan”. 


“A mãe afirmou que sua filha era muito mais arrumada do que seu irmão e, em contraste com ele, não gostava de ficar suja”, registrou Money em uma das primeiras consultas. 



Por outro lado, ele também ressaltou: “A menina tinha muitos traços de menina moleque, como uma energia física abundante, um alto nível de atividade, teimosia e era frequentemente a figura dominante num grupo de meninas”

O Dr John Money se gabava de seu “sucesso” e era aplaudido pela mídia e certos cientistas enquanto a família estava jogada na tragédia. 

“Ninguém mais sabe que Brenda é a menina cujo caso estão lendo nos meios de comunicação Sua conduta é tão normal como a de qualquer menina e difere claramente da forma masculina como seu irmão gêmeo se comporta. Não há nenhum sinal que leva a tirar conjecturas contrárias”, escreveu o Dr. Money em suas notas. 

A revista Time afirmava que “este caso constitui um apoio férreo à maior das batalhas pela libertação da mulher”

Os Reimer adotaram de forma plena as instruções do Dr. Money, mas “Brenda” rasgou seu primeiro vestido pouco antes de fazer dois anos e passou a ter problemas de agressividade na escola, onde também manifestou interesse por meninas, apesar dos hormônios que lhe aplicavam. 



Money fazia sessões de “psicoterapia” profundamente traumáticas para os gêmeos. 

“Podia ver que Brenda não era feliz como menina. Era muito rebelde. Era masculina e não conseguia persuadi-la a fazer algo feminino. Brenda quase não tinha amigos durante sua infância. Todos implicavam com ela e a chamavam de mulher das cavernas. Era uma menina muito, muito solitária”, disse Janet, a mãe de Brenda, em uma entrevista para o documentário “O Dr. Money e o menino sem pênis”, produzido pela BBC. 

No documentário, narra-se que durante o check-up anual e a observação dos gêmeos, Dr. Money obrigava as crianças a se despir e participar de um jogo sexual, posando em diferentes posições para que “identifiquem seus respectivos gêneros”. Em pelo menos uma ocasião, o especialista tirou fotos dessas sessões. 

O pai dos garotos desenvolveu um alcoolismo grave, a mãe, com um sentimento de culpa enorme, tentou o suicídio e Brian começou a usar drogas e cometer crimes quando atingiu a adolescência. 


Bruce, (a) “Brenda”, ficou destruído pelas intermináveis sessões psiquiátricas e pela medicação com hormônios (estrogênio). Com 13 anos, disse que iria cometer suicídio se eles o fizessem ver o Dr. Money novamente. 

A família então resolve interromper o “tratamento” e o Dr. Money não publicou mais nada sobre o caso. Porém, de forma mesquinha e maliciosa, não informou o público do fracasso e continuou dando a entender que tinha sido bem sucedido, até que um pesquisador concorrente, o Dr. Milton Diamond, da Universidade do Havaí, reconstruiu a verdade e publicou um artigo nos Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine. 

“Nunca disse uma palavra, nunca se retratou”, assinalou recentemente o diácono, conferencista e cirurgião plástico, Dr. Patrick Lappert, durante sua palestra ‘Transgender Surgery and Christian Anthropology’, realizada para o apostolado Courage nos Estados Unidos, entre 9 e 1 de janeiro deste ano. 

Assegurou que a decisão do Dr. Money foi “extremamente problemática”, porque “seus estudo segue sendo citado frequentemente como uma transição de gênero exitosa por parte da comunidade médica em geral”. 

O Dr. Lappert assegurou que se deve entender que “estamos falando da pessoa humana como uma unidade de espírito e forma, que há uma integridade na masculinidade e na feminilidade com a qual somos feitos”. 

Além disso, o especialista garantiu que um dos maiores problemas com “as cirurgias transgênero de mudança de sexo” é que são “permanentes e irreversíveis”


“Não há nada reversível na cirurgia genital: é uma mutilação permanente e irreversível da pessoa humana. E não há outra palavra para isso. Traduz-se na esterilidade permanente. É uma dissolução permanente das funções unitivas e procriativas. E, até mesmo o aspecto unitivo da aderência sexual se vê radicalmente obstacularizado, se não destruído”, acrescentou. 

“Outro problema importante é que as cirurgias de mudança de sexo buscam resolver uma disfunção interior com uma solução externa. Você está tentando curar uma ferida interior com uma cirurgia exterior”, concluiu o Dr. Lappert. 

Um psiquiatra sugeriu dizer toda a verdade para “Brenda”, que ficou subitamente aliviado. “Eu não estava louco”, exultou. “Brenda” tentou se recompor com cirurgias e tratamentos hormonais e adotou um novo nome: “David”. 



Livro de John Colapinto trantado do caso “Brian-Brenda-David Reimer”. 


Mas, o que David não sabia, era que seu caso tinha sido imortalizado como "John/Joan", em artigos médicos e acadêmicos a respeito de mudança de sexo e que o "sucesso" da teoria de Money estava afetando outros pacientes com problemas semelhantes ao seu. 

"Ele não tinha como saber que seu caso tinha ido parar em uma ampla série de livros de teoria médica e psicológica e que estava estabelecendo os protocolos sobre como tratar hermafroditas e pessoas que tinham perdido o pênis. Ele mal conseguia acreditar que (sua história) estava sendo divulgada por aí como um caso bem sucedido e que estava afetando outras pessoas como ele.", disse John Colapinto, um jornalista do The New York Times, que descobriu a história de David. 

David começou a terapia hormonal e uma reconstrução genital cirúrgica. Com o tempo, casou-se com uma mulher e adotaram três filhos. 

Apesar disso, as feridas traumáticas da infância foram muito profundas tanto para David como para seu irmão. Ambos sofreram uma forte depressão. 

Depois de 14 anos casados, a esposa de David se divorciou dele. 

Em 2002, Brian, vítima de esquizofrenia, suicidou-se com uma overdose de antidepressivos. 

Davi nunca pôde se superar do trauma e em maio de 2004 cometeu suicídio dando um tiro na cabeça. No dia 4 de maio de 2004, David deixa a casa de seus pais pela última vez, vai a uma mercearia e comete suicídio. Os pais, Janet e Ron Reimer, receberam uma visita da polícia que os informou sobre a tragédia. 

"Eles pediram que nos sentássemos e falaram que tinham notícias ruins, que David estava morto. Eu apenas chorei", conta Janet. 


Ele tinha 38 anos. Foi enterrado no cemitério Saint Vital, em Winnipeg, Canadá. 

Antes desse fim dramático, David Reimer expôs o seu caso à mídia, a fim de tornar públicas a perversidade das ideias de Money e a farsa de sua "teoria de gênero". 



"Era-me dito que eu era uma garota, mas eu não gostava de me vestir como uma garota, eu não gostava de me comportar como uma garota, eu não gostava de agir como uma garota", confessa David [2]. "Eu não sou um professor de nada, mas você não acorda uma manhã decidindo se é menino ou menina, você apenas sabe. Você vai sempre encontrar pessoas que vão dizer: bem, o caso do Dave Reimer podia ter tido sucesso. Eu sou a prova viva, e se você não vai tomar minha palavra como testemunho, por eu ter passado por isso, quem mais você vai ouvir?" 

Essa lição foi aprendida a um alto custo pela família Reimer. 

Apesar de tudo, o Dr. Money nunca se retificou nem corrigiu seus estudos. 


O monstruoso desfecho da experiência com os gêmeos Reimer não mudou a cegueira, que beira o fanatismo, dos adeptos dessa ideologia. 

O Dr. Money continuou até o fim da vida como professor emérito da Johns Hopkins University. Na época do suicídio de Davi Reimer ele foi procurado pela imprensa, mas não quis se manifestar. 

Suas ideias sobre a “ideologia de gênero” continuam a ser divulgadas em todo o mundo. 



Confira também: 


5 advertências do Papa Francisco sobre a ideologia de gênero 




Como a ideologia de gênero destruiu a família Reime. 






Referências 

1. The Boy who was Turned into a Girl. BBC: London, 2000. Texto disponível em: http://www.bbc.co.uk/science/horizon/2000/boyturnedgirl.shtml. Acesso em: 25 mar. 2014. 

2. Dr Money and the Boy with No Penis. BBC: London, 2010. Texto disponível em: http://www.bbc.co.uk/sn/tvradio/programmes/horizon/dr_money_qa.shtml. Acesso em: 25 mar. 2014. 

sábado, 20 de abril de 2019



A menina que não apertou a mão de Figueiredo - Cai mais um mito contra os militares. 


Rachel Clemens Coelho é o nome da menina que ficou famosa por supostamente não desejar apertar a mão do presidente João Figueiredo. Era uma visita oficial de Figueiredo à cidade de Belo Horizonte, para lançamento do automóvel a álcool, quando uma menininha de uniforme escolar se negou a apertar a sua mão, gerando um desconforto nos presentes. Este ato também gerou uma das fotos mais famosas na história recente do Brasil. 

Muitos, até hoje, afirmam que tal ato de “rebeldia” estava relacionado a uma revolta por conta do regime ditatorial dos militares e que a criança, diante do “ditador” se nega a cumprimentá-lo em um ato de rebeldia. Será realmente que uma criança de 4 anos de idade tinha essa percepção dos fatos, ou foi orientada pelos pais a ter esse comportamento de reprovação ou tudo não passa de um aproveitamento de opositores do regime militar? Tudo leva a crer que a ultima opção é a mais correta. 





A imagem foi feita pelo repórter fotográfico Guinaldo Nicolaevsky, que na ocasião registrou várias imagens do ocorrido, pois, sentiu naquele momento que esta seria uma situação simbólica que geraria muita repercussão. Imagina uma garota afrontando o presidente da república? Esta situação poderia ser vendida como uma reprovação de um regime “ditatorial” e ainda mais por uma criança de 4 anos.

Que bomba não? De fato, foi o que ocorreu, e por muitas décadas a imagem da menina se negando apertar a mão de Figueiredo correu o mundo e revoltou os mais sensíveis e desinformados. Ela seria mais um ícone da resistência a "ditadura militar". Mas como sabemos, toda mentira um dia tem seu fim e o tal ícone se mostrou um fragoroso engodo perpetrado pela mídia oposicionista (e esquerdista, diga-se de passagem). 


Nicolaevsky, o fotógrafo mal intencionado. 

Num texto que escreveu a um colega, o fotógrafo Nicolaevsky revela o seu apurado instinto para se aproveitar de situações que possam parecer polêmicas ou degradantes para terceiros. Ele disse:

"Lançamento do carro à álcool em Belo Horizonte. A imprensa mineira e a nacional estavam presentes e um grupo de crianças foi levado ao Palácio da Liberdade para cumprimentar o presidente Figueiredo. Deu zebra: a primeira da fila negou o aperto de mão ao Presidente da República, apesar dos pedidos dos fotógrafos. Percebi que não aconteceria o aperto e fotografei".

Segundo Guinaldo, logo que fez a imagem ele percebeu a possibilidade de atribuir uma conotação política à foto. "Corri para a redação para revelar e transmitir a foto para o Rio. Para minha surpresa eles não publicaram a foto! Desconfiaram! Queriam o “cumprimento”. Fui ameaçado de dispensa caso não entregasse o fotograma. Foi exigido que mandasse o filme sem cortá-lo no primeiro vôo para o Rio. O que foi feito. Não publicaram nada… resolvi por minha conta, mandar para outros veículos, que publicaram com destaque até no exterior", relatou. Então, ele conseguiu distribuir algumas cópias para colegas cujos jornais aceitaram veicular a imagem. A fotografia ganhou inúmeros prêmios (a premiação que os esquerdistas costumam dar para promover suas pautas). 

O fotógrafo morreu em 2008, aos 68 anos de idade, após lutar contra um câncer, sem encontrar a menina que tornou mundialmente famosa. 




Rachel então explicou. 

Meses após a morte de Nicolaevsky, sua mãe recebeu um e-mail de uma campanha posta na internet pelo fotografo para encontrar a “menina da foto”, a reconheceu como sua filha e a avisou. Rachel Clemens Coelho, chegou a pensar em desistir de explicar porque negou a mão ao presidente Figueiredo. "Muitas pessoas para as quais minha foto se tornou símbolo me procuraram pedindo que eu falasse para eles; fiquei na dúvida pois a história é tão simples e sem cunho político que será que vale a pena desconstruir o mito, o símbolo?" 


Neste vídeo o cineasta Silvio Tendler revela que o importante não é a verdade dos fatos, mas o que se pode ganhar com a imagem, mesmo que baseado em mentiras. 


Em entrevista ao Jornal da Globo (vídeo acima), concedida em junho de 2011, Rachel contou que estava apreensiva para falar com o presidente. Ela relembrou que, no dia anterior o seu pai havia comentado que iria almoçar com o presidente. Então, falou com sua mãe para que a levasse para vê-lo. Ao chegar perto dele ela disse: ‘você sabia que você vai almoçar com meu pai hoje’? Nesse momento ela disse que todos diziam: “‘dá a mão pra ele, dá a mão pra ele’. Eu detestei. Detesto que me mandem fazer as coisas. Não dei a mão porque eu não queria dar a mão pra ele, eu queria dar um recado pra ele”.

Em seu blog ela afirmou que o seu pai, que era chefe do Dnit em Minas Gerais, teria de participar de um almoço com o presidente. Ela soube na véspera, e exigiu da mãe ser levada para ver o general, de quem se lembrava por ver um quadro humorístico de Chico Anysio na tevê. Chegando no Palácio da Liberdade, onde o presidente receberia um grupo de estudantes na solenidade, ela conseguiu se infiltrar e queria apenas avisar ao presidente que seu pai almoçaria com ele. Ele quis cumprimentá-la mas, como ela ainda não tinha conseguido contar ao chefe da nação do encontro que ele teria com o pai dela, houve a recusa. 

Por fim, ao se recusar a cumprimentar Figueiredo, a garotinha não pretendia, de fato, afrontar o último presidente do regime militar.

Cai mais um mito dos esquerdistas contra o regime militar. 


Fonte:

quinta-feira, 18 de abril de 2019


Marxismo cultural 

Quem nunca ouviu falar em Antônio Gramsci e na Escola de Frankfurt, tem muita dificuldade em entender o que é Marxismo Cultural. 

Foram os textos de Antônio Gramsci (1891-1937) que deram origem ao movimento. Ele, junto com outros teóricos marxistas, chegou a conclusão de que o proletariado não tinha mais o papel de “agente da revolução” e que para que a revolução socialista tivesse êxito seria necessário agora atuar em outra linha. A Cultura é que deveria ser o foco de ação dos agentes marxistas, ou melhor dizendo, a destruição da cultura e da moralidade vigente e principalmente a fé cristã, seriam efetuados por elementos revolucionários de Esquerda em várias trincheiras: Universidades, escolas, no humor, no jornalismo, nas produções literárias, nas novelas, nas peças de teatro e hoje nos blogs, no Youtube, no Facebook etc, para, assim, manobrar massas distraídas e desinformadas para se colocarem em prol do Socialismo. Essa massa passaria a ser formada agora por militantes viscerais do Socialismo e também do Comunismo. 



O principal objetivo desse projeto seria obter uma “hegemonia cultural” para usá-la em prol da socialização (adoção dos princípios do Socialismo) de toda uma nação. Desta forma, a massa não se rebelaria, pois, estaria em completa concordância com esses preceitos, mesmo sem se dar conta. Eles estariam tão enraigados na cultura e nas mentes das pessoas, que seria praticamente impossível se rebelar contra. E aqueles que assim se comportassem seriam eliminados, pois não passariam de inimigos da “causa divina e essencialmente humanitária” do Socialismo. Esse movimento também teria como meta final a implementação de um governo mundial onde somente os preceitos progressistas da Esquerda seriam vigentes. Uma cúpula marxista comandaria a grande massa de proletariados, que, receberia do Estado, tudo o que necessitava (de acordo com os parâmetros desta elite). 



​Os socialistas deixariam de lado as teorias econômicas marxistas e o lema da “luta de classes” que se caracterizava (e ainda se caracteriza) pela luta entre os patrões e os empregados, ou melhor, entre os capitalistas, os opressores, dono do poder aquisitivo e os oprimidos assalariados, os proletariados. Nessa nova realidade se incluiriam os novos oprimidos: os negros, a mulher, grupos LGBT, as feministas, os imigrantes, os moradores de periferias... que seriam tratados de forma diferenciada e por outro lado, se definiria a classe opressora como formada exclusivamente por homens e mulheres cristãos, brancos e heterossexuais e todo aquele que seja não simpatizante dos idéias socialistas. 


​O coração do marxismo cultural é a criminalização das idéias contrárias, do contraditório. Tudo que venha contra o movimento deve ser intensamente criminalizado. E os condutores deste projeto medonho não mais serão os elementos assalariados (os proletários), mas sim, os “intelectuais”. Eles promoverão a revolução, não mais com armas, mas com idéias (medonhas, diga-se de passagem). 

Eles chegaram à conclusão que a ditadura socialista deve se disfarçar em Democracia e que a doutrinação deve ser posta como iluminação do ser em face da opressão que sofre e dos direitos que supostamente lhes seriam negados. 

Também seria preciso promover a plena corrupção moral da nação. Para isso, Gramsci, propôs que agentes da revolução se infiltrassem nas organizações culturais para promover a formatação destas nos moldes propostos pelos intelectuais revolucionários. 

O conflito entre as classes deve ser estimulado. Jogar uns contra os outros deve ser a meta da mídia e do sistema educacional e cultural. É introduzido na mente do “oprimido” que a luta por “justiça social” é algo que deve ser priorizado acima de qualquer outra situação. O Estado se transforma numa máquina de assistencialismo exatamente para manter o chamado oprimido sempre no lugar de opressão, sem a mínima chance de galgar novos patamares de evolução social e econômica. O oprimido se torna um escravo do Estado que diz ser o seu libertador. As finanças governamentais serão exauridas em projetos fictícios de assistencialismo, que na verdade servem para o desvio estupendo de verbas, sobrando às migalhas para o “oprimido”. Diante do caos, surge um culpado: O Capitalismo. 

A lista de "inimigos declarados" cresce continuadamente e todos aqueles que não se curvam, são prontamente rotulados de "fascistas", "racistas", "machistas", "homofóbicos", "xenófobos", "islamófobos", "transfóbos" etc. 


​O que é "Politicamente Correto" por Caio Coppolla. 


Então será implementada a ideologia do Politicamente Correto. Uma verdadeira mordaça no debate, na crítica e na busca pela verdade. Toda forma tosca de arte e de comportamento será justificado em nome do politicamente correto. Nada tosco, ofensivo, vulgar, imoral e até mesmo criminoso (dentro do conceito) poderá ser criticado. Empobrecendo o debate e elevando as idéias distorcidas. Desta feita, a sociedade é levada à lama da crise moral. 

Abandona-se a ditadura do proletariado, pois de fato, se demonstrou inviável, e abraça-se a ditadura do Politicamente Correto, que terá como controladores os progressistas marxistas intelectualizados. Estes se tornarão a elite da nova sociedade e da revolução (como é de costume em toda a história da revolução socialista). Os intelectuais sempre foram os líderes das revoluções socialistas, e os protetores dos proletariados, suas vítimas inocentes. Cabe sempre a intelectualidade revolucionária o papel de forjar uma falsa realidade em prol da Revolução vermelha. Seus livros, suas obras de arte, suas peças de teatro, seus filmes, suas novelas, suas matérias jornalísticas, seus documentários... douram a pílula amarga e fatal do Socialismo. Porém, na condição da implementação real da ditadura socialista, os primeiro a serem eliminados serão os elementos da elite intelectual. Foi assim na Rússia comunista, na Revolução Francesa, na China, em Cuba... 

As revoluções sempre matam seus idealizadores. Que não nos deixe mentir o Robespierre. 

O dramaturgo Georg Büchner Ee sua peça "A Morte de Danton”disse através de um dos personagens: 

"Como Saturno, a revolução devora seus filhos". 


Cursos do Pe. Paulo Ricardo sobre Revolução e Marxismo Cultural. (clik na imagem para assistir). 


O que marxismo cultural?

Feminismo: o maior inimigo das mulheres. 


O movimento feminista teve início com as sufragistas no final do século XIX e ganhou mais relevância no começo do século XX, na Inglaterra. Na época, era notório que elas trabalhavam mais e ganhavam menos e não podiam votar. 

Enxergando essas disparidades, as mulheres inglesas começaram a fazer protestos em várias cidades, especialmente na capital. O foco principal se tornou o direito ao voto, mas o movimento acabou se desviando dos seus objetivos iniciais. 

Ele é dividido em três ondas: 


​ 
As sufragistas 

A primeira onda: 

A primeira onda foi a das sufragistas. Você provavelmente já ouviu falar que se não fosse pelas feministas, as mulheres, não teriam o direito ao voto. Mas será que isso é verdade? Vejamos. No início do século XX, somente homens que possuíam terras tinham direito ao voto e o serviço militar obrigatório estava ligado diretamente ao direito do voto, ou seja, para votar, era preciso se alistar. 


Emmeline e Christabel Pankhurst. 


No entanto, somente homens eram chamados a lutar nas guerras. Durante a I Guerra Mundial, Emmeline e Christabel Pankhurst iniciaram a campanha pelo sufrágio feminino na Inglaterra. Elas ficaram conhecidas por entregar uma pena branca aos meninos, em sua maioria, adolescentes, de maneira a manipulá-los a lutar na guerra. Elas não lutavam pelo voto para todos, seu foco era somente as mulheres, e seu objetivo não era a igualdade, mas o privilégio, já que, segundo elas, apenas as mulheres mais ricas deveriam ter direito ao voto, sem advogar o mesmo para o restante da população, homens e mulheres trabalhadores braçais. Além disso, para se ter direito ao voto, uma pessoa era obrigada a servir na guerra, mas as mulheres não queriam isso. Elas só queriam o voto, sem o ônus que isso acarretaria. 



​Gravura da época mostrando as sufragistas constrangendo
 um jovem, colocando nele o símbolo da pena branca, para 
forçá-lo a servir na guerra. 


Os meninos que elas convenciam a se alistar não possuíam terras, tampouco direito a voto, mas elas criam que eles deveriam morrer para defendê-las. Neste caso, a proteção masculina não era vista com maus olhos, mas encorajada, de maneira que chegava a ser uma vergonha homens que voltavam da guerra sem machucados. Enquanto as sufragistas carregavam cartazes exigindo o “direito de servir” pelo trabalho na guerra, a Sra. Pankhurst dizia que o mínimo que os homens podem fazer é que cada homem na idade de lutar se prepare para redimir sua palavra para com as mulheres. Aliás, esta é ainda uma ideia prevalecente no feminismo, a ideia de que todo homem deve pagar pelo sofrimento de uma mulher. 



​Emmeline e suas três filhas, Christabel, Sylvia e Adela, eram privilegiadas – elas nunca tiveram que enfrentar os horrores que prontamente defendiam que outros enfrentassem. Uma das coisas que as feministas não mencionam é que Emmeline ateava fogo nas propriedades, uma “black-bloc” de saias e cheque gordo nas mãos. Ela recebia muito dinheiro dos sindicatos que, precisando de mão de obra enquanto os homens estavam em guerra, queriam que alguém convencesse as mulheres a comprar a ideia do trabalho. 

A segunda onda 

A segunda onda surgiu na década de 60, com Betty Friedan, que era contrária ao ideal de família, enxergava o aborto como uma questão de direitos das mulheres, e via o lar como uma prisão. Betty Friedan dizia que a mulher dona de casa se sentia enjaulada, sozinha e entediada, e é esse o tema de seu livro, um dos primeiros a falar no assunto, Mística Feminina. Friedan já era socialista antes de se casar, ou seja, toda a sua experiência com o casamento baseia-se na relação opressor-oprimido. Assim, tanto o feminismo quanto o socialismo dependem da aceitação de uma classe oprimida. Como disse Kathleen Parker, “o feminismo encontrou uma causa comum com a ideologia comunista. Acabar com a família não foi incidental, e sim fundamental para essa ideologia”. Na verdade, esta é outra coisa que as feministas não gostam de mencionar: o feminismo tem enorme influência socialista e, em diferentes países, se originou por meio de mulheres socialistas e suas lutas de “gênero”. 


Betty Friedan 

Assim, Friedan e todas as suas seguidoras preferem culpar o patriarcado pela sua péssima escolha de vida. Elas pretendem reorganizar a sociedade para acomodar as inseguranças femininas. Elas defendem que a mulher deva ser autossuficiente, sexualmente desinibida e liberta dos sacrifícios e das demandas do casamento e da maternidade. O bombardeamento desta mensagem na cabeça das jovens moças e moços criou uma geração de mulheres cronicamente insatisfeitas e também homens (os tais manginas). No entanto, cabe notar que uma característica vista em Friedan e outras feministas clássicas, como Simone de Beauvoir, Virginia Woolf, Gloria Steinem, Valerie Solanas, Ti-Grace Atkinson, entre outras, é o fracasso de suas escolhas pessoais e a consequente culpabilidade da Sociedade. 


Simone de Beauvoir 

Simone de Beauvoir é uma das feministas mais instigante. Ela é tida como uma das papisas do movimento feminista por ter desnudado toda a alma da mulher. Simone, em seu livro O Segundo Sexo, fala de quão frustrante é ser mulher e afirma que a sua biologia é a culpada, já que a mulher menstrua e elas são seres amaldiçoados pela capacidade de engravidar. Ela afirma que a força dos homens é um privilégio! “Quanto às mulheres normais, a gravidez, o parto e a menstruação diminuíam sua capacidade de trabalho e condenavam-nas a longos períodos de impotência”. 


Os homens desde a antiguidade saiam para caçar, arriscavam e ariscam as suas vidas para prover a sua família e as mulheres são as infelizes porque menstruam e geram filhos? Ela continua, dizendo que “a fecundidade absurda da mulher impedia-a de participar ativamente na ampliação desses recursos. O homem é quem assegurava o equilíbrio da reprodução e da produção. Assim, a mulher não tinha nem sequer o privilégio de manter a vida em face do macho procriador”. Assim, De Beauvoir afirmava que o homem era o ser privilegiado, que a maternidade era uma desgraça e que a dona de casa era um parasita na sociedade. 

A terceira onda 

A terceira onda, totalmente influenciada por tudo isso, é ainda mais extrema. As feministas extremistas são fáceis de identificar. São as que fazem barulho, gritam, urram, xingam. São as que ameaçam, cospem e gostam de testar os limites da sociedade. São as feministas da atualidade. São meninas que repetem mantras, sem nunca terem passado por nada do que falam. São meninas que aceitam o feminismo como algo natural, como uma maneira de homenagear suas antecessoras. O interessante é que muitas feministas criam termos novos para as extremistas porque não querem ser associadas a elas. Elas ainda acreditam que o feminismo luta pela igualdade das mulheres e que elas têm uma dívida de gratidão com as “manas”. O que essas meninas não entendem é que a agenda feminista recebe investimento financeiro e político para fazer que mulheres acreditem que nasceram na insuficiência e que precisam do feminismo para defendê-las, quando a verdade é que o feminismo tem sido a única coisa verdadeiramente ruim que aconteceu na vida das mulheres. O feminismo não libertou as mulheres de nada, só as confundiu. Tornou as suas vidas muito mais difíceis. 















Existem três princípios dominantes no movimento feminista. 


1. Uma visão negativa sobre a mulher e seu lugar no mundo. 

As feministas culpam a natureza, a biologia, o governo, a sociedade, Deus, por terem nascido mulheres. Alegam que é um golpe baixo, uma maldição ser do sexo feminino. Culpam os homens e a religião por seus males. E então, cabe às mulheres exigir da sociedade a erradicação do status de dentro dessa estrutura social imperial masculina, status que tem sido negado de maneira injusta às mulheres ao longo da história. Como elas fazem isso? Elas mudam as leis, a educação (do jardim de infância às universidades) e o trabalho. 

2. Entre todas as injustiças perpetuadas sobre as mulheres ao longo dos séculos, a mais opressiva é que as mulheres podem gerar filhos e os homens não. Aqui entra o incentivo ao aborto. Se as mulheres puderem controlar quando terão e se terão seus filhos, se elas puderem terceirizar a educação deles, aí elas chegarão mais perto da tão sonhada igualdade de vida e de trabalho. Extermine os bebês e teremos a igualdade. 

3. Não existe diferença entre homens e mulheres, exceto por seus órgãos sexuais. Elas ignoram as diferenças físicas, cognitivas e emocionais e afirmam que isso não passa de uma construção social, resultado de séculos de restrições e estereótipos impostos por uma sociedade machista e patriarcal. 

Ao perguntarem para Gloria Steinem, uma jornalista estadunidense, célebre por seu engajamento com o feminismo, se haviam diferenças inerentes, às quais não fosse possível ignorar, ela respondeu: “A sociedade com certeza pode interferir culturalmente para mudar esse comportamento”. Negar a biologia ou sobrescrevê-la é, e sempre será, o argumento final de uma feminista. 

A grande verdade é que as diferenças de gênero são a coisa mais natural do mundo. Nós somos capazes de admiti-las ao invés de ir contra elas. Aceitar que homens e mulheres são diferentes não significa que mulheres não possam ser advogadas, médicas e engenheiras ou que homens não possam ser pais que ficam em casa, nem admitir que homens e mulheres tenham desejos sexuais idênticos. Afirmar que somos diferentes significa que talvez mais homens do que mulheres gostem de engenharia, ou que mais mulheres do que homens prefiram ficar em casa criando seus filhos, e que mais homens do que mulheres tenham uma libido mais aflorada. 

O feminismo tem buscado tornar as mulheres mais masculinizadas e os homens mais femininos. Propagam uma falsa ideia de liberdade feminina que é desmascarada quando uma mulher afirma querer se casar, ser mãe e cuidar do marido e do lar. Pela teoria feminista, a mulher deveria ser livre para tomar essa decisão, certo? Errado. Simone de Beauvoir disse que “nenhuma mulher deveria ser autorizada a ficar em casa para criar os filhos. As mulheres não deveriam ter essa escolha, porque se houver tal escolha, muitas optarão por ela” . Linda Hirshman, outra feminista, professora de Estudo das Mulheres da Universidade Brandeis disse: “Acho um erro essas mulheres altamente qualificadas e talentosas fazerem essa escolha. O lugar de um adulto instruído e competente é no escritório.” 

Muito se fala da liberdade da mulher, mas a verdade é que, para o feminismo, liberdade significa ser exatamente o tipo de mulher que condiz com a agenda feminista. A mulher é livre para largar a família, mas não para se casar. A mulher é livre para ser sexualmente ativa, mas não para ser mulher de um homem só. A mulher é livre para ser CEO de uma empresa, mas não uma dona de casa. A mulher é livre para andar nua na rua, mas não para se vestir com modéstia. A mulher é livre para ser o gênero superior, mas jamais para ser submissa. Por isso, o casamento sempre será alvo do descontentamento feminista. Veja estas declarações: 

“O casamento existe para o benefício dos homens, e tem sido um método legalmente sancionado de controle sobre as mulheres. Devemos trabalhar para destruí-lo. O fim da instituição do casamento é uma condição necessária para a libertação das mulheres. Isso nos é importante para encorajar as mulheres a deixar seus maridos e não viver individualmente com homens. Toda a história deve ser reescrita em termos de opressão das mulheres. Precisamos voltar às antigas religiões femininas, como a feitiçaria.” – A Declaração do Feminismo, novembro, 1971. 

“O núcleo familiar deve ser destruído. Seja qual for o seu último sentido, a dissolução das famílias agora é um processo objetivamente revolucionário.” – Linda Gordon (14) 

“Nós não podemos destruir as desigualdades entre homens e mulheres até que se destrua o casamento.” – Robin Morgan. 

Outra pauta bastante ouvida é que o feminismo luta por igualdade dos gêneros, e que isso não é dizer que o homem é inferior à mulher. Será mesmo? 



Valerie Solanas e seu violento manifesto contra o homem o 
SCUM manifesto. 



​Uma das feministas mais conhecidas, autora do Manifesto SCUM – Society for Cutting Up Man [Sociedade para Cortar Homens], é Valerie Solanas. 

Muitas feministas – sem conhecê-la, é claro – afirmam que ela é uma extremista e que não representa o movimento como um todo. Ti- Grace Atkinson, presidente nova-iorquina da Organização Nacional para as Mulheres (NOW), a descreveu como “a primeira vitoriosa defensora da libertação feminina” e “uma heroína do movimento feminista”. Solanas tentou matar Andy Warhol e, durante seu julgamento, Florynce Kennedy, outra feminista a defendeu e disse que ela era uma das principais porta-vozes do movimento feminista. Dana Heller, feminista, diz que Solanas foi “muito consciente das organizações feministas e do ativismo”. Ou seja, apesar de muitas não gostarem disso, Valerie Solanas representa sim o feminismo e de forma muito significativa. 



​Manchetes de jornais americanos sobre a tentativa de assassinato do artista Andy Warhol pela feminista radical Valerie Solanas. 


Esse ódio aos homens é também um dos pontos-chave do movimento. Elas dizem: “Uma mulher sem um homem é como um peixe sem bicicleta”. 

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Sally Miller 


Sally Miller, autora feminista, disse que “a proporção de homens deve ser reduzida e mantida em aproximadamente 10% da raça humana”. 


Andrea Dworkin 


Andrea Dworkin, outra feminista, diz: “Sob o patriarcado, o filho de cada mulher é o seu traidor em potencial e também o estuprador inevitável ou explorador de outra mulher”



Com a banalização do que é estupro, o movimento feminista tornou tudo que um homem faz para com uma mulher um estupro, como por exemplo, um simples tocar no seu joelho, mesmo que tenha uma malícia ou não por trás, com certeza não é um estupro. O número de casos crescentes de falsas acusações é um reflexo dessa imagem de que a mulher é sempre a oprimida e que sua voz conta mais do que provas concretas que afirmam o contrário. 

“Homens que são injustamente acusados de estupro podem, por vezes, aprender com a experiência” (Catherine Comins, escritora feminista). 

O feminismo tem sido um câncer em nossa sociedade. Ele está lá dentro, destruindo pouco a pouco as nossas células, nossas meninas e meninos. Ele está crescendo e seu objetivo é a destruição de tudo que conhecemos. 



Ironicamente, o feminismo é um efeito colateral da liberdade e da emancipação feminina no Ocidente. É uma síndrome tipicamente ocidental, onde as mulheres são livres para expressar suas opiniões. Em países onde as mulheres são realmente subjugadas pelos homens, o feminismo simplesmente não existe. Não obstante, os movimentos feministas que promovem a guerra de gêneros parecem ignorar ou menosprezar todas as conquistas das mulheres no Ocidente, utilizando-se de argumentos demagógicos e vitimistas que se desmoronam mediante uma análise mais profunda. 



O feminismo visa destruir artificialmente um arranjo social criado por ordem espontânea que venceu por seleção natural inúmeros outros que já foram eliminados e que possibilitou a nós humanos chegarmos até aqui. Voltar artificialmente por motivos idiotas de politicamente correto a um desses outros arranjos falidos é como programar a própria extinção enquanto espécie pois é copiar a receita de um time perdedor ao invés de ficar com a receita que permitiu a nós humanos termos continuado a existir até o momento presente. 

 Vítimas do incêndio da Triangle Shirtwais Factory. 

O Feminismo é um movimento que se sustenta na mentira, como por exemplo a situação que supostamente teria sido o motivo para a criação do dia internacional da mulher, 08 de março, teria surgido por causa da morte de 130 operárias carbonizadas em um incêndio provocado criminosamente por seu patrão por terem feito greve ,em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911,. Na verdade não há nenhum dado observável ou indicio verificável de que este crime tenha acontecido a não ser no imaginário delirante feminista que o repete exaustivamente manifestando uma síndrome de Goebbels. A pesquisadora canadense Renée Coté pesquisou o assunto por décadas e descobriu que foi um trágico incêndio provocado por um curto circuito. Cerca de 600 mulheres e homens trabalhavam na fábrica têxtil Triangle Shirtwaist Company quando as chamas começaram. Condições inadequadas e desfavoráveis como montes de retalhos de tecidos espalhados pelo chão do lugar, ajudaram o fogo a se espalhar rapidamente, matando 125 mulheres, de 13 a 23 anos, e mais 21 homens, enquanto trabalhavam. 

A verdade é que em 1910, a militante Clara Zetkin propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher, no II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhagem. A versão do incêndio propositado não foi usada por Zetkin como motivação, uma vez que essa versão teria acontecido um ano após a militante propor a data como uma data de luta. 

Mas a mentira foi inventada como compromisso de causa oportunista afim de levantar bandeira ideológica aproveitando-se de uma tragédia. Afinal, é meio controverso um proprietário destruir seu próprio patrimônio que lhe traz tamanho retorno financeiro. 





Em suma, o feminismo é um elemento descivilizacional que visa corroer os alicerces base de sustentação do modo de vida ocidental para, pondo este abaixo, reconstruí-lo segundo os ditames daqueles que visam nos enfraquecer para nos subjugar. Quem defende tal coisa só está sendo idiota útil e servindo de massa de manobra para essa finalidade ainda que se ache super moderninho e evoluidinho, só está, na verdade oferecendo o próprio pescoço na guilhotina pra ser "moderninho" e "evoluidinho", "não-preconceituoso" sem nem perceber, e quando a lâmina estiver a descer será tarde para acordar. 



Feministas fazendo seus protestos típicos na jornada da juventude da Igreja Católica durante a visita do Papa Francisco ao Brasil. 


 

Texto: Thais Azevedo e outros colaboradores. 


(1) https://en.wikipedia.org/wiki/Universal_suffrage 

(2) Steve Moxon. The Woman Racket – True Sufferers for Suffrage. 

(3) Women’s Social and Political Union. Disponível em: http://spartacus-educational.com/WpankhurstE.htm. Também mencionado em http://spartacuseducational.com/WpankhurstC.htm 

(4) https://www.avoiceformen.com/feminism/pankhurst-the-white-feather-betrayal-of-history/ 

(5) Arson Campaign. Disponível em: http://spartacus-educational.com/WpankhurstE.htm 

(6) Betty Friedan. Mística Feminina. 1963. 

(7) First World War. Disponível em: http://spartacus-educational.com/WpankhurstE.htm 

(8) Simone de Beauvoir. O Segundo Sexo. 

(9) Você pode ler mais sobre as múltiplas faces do feminismo em A Voice for Men (https://www.avoiceformen.com) 

(10) Entrevista disponível em: http://www.pbs.org/kued/nosafeplace/interv/steinem.html 

(11) Simone de Beauvoir. Ibid. 

(12) Linda Hirshman. Disponível em: http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/06/16/AR2006061601766.html 

(13) Declaration of Feminism 

(14) Linda Gordon. Functions of the Family, WOMEN: A Journal of Liberation, Fall, 1969. 

(15) Robin Morgan. Sisterhood Is Powerful, (ed), 1970, p. 537 

(16 ) Manifesto da Sociedade para Destruir os Homens. Disponível em: Society for Cutting Up Man Manifest (https://scummanifesto.wordpress.com). 

(17) Sally Miller. The Future — If There Is One — Is Female. Disponível na antologia Reweaving the Web of Life: Feminism and Nonviolence 

(http://www.amazon.com/gp/product/0865710163/ref=as_li_tl? 

ie=UTF8&camp=1789&creative=390957&creativeASIN=0865710163&linkCode=as2&tag=theamericanre-20&linkId=NB64LM5XL2PUF6GU). Pam McAllister 

(editor), 1982. 

(18) Andrea Dworkin. The Root Cause. Palestra dada em 26 de Setembro de 1975, no Massachusetts Institute of Technology, Cambridge. Publicado em Our 

Blood, cap. 9, 1976.