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sábado, 30 de março de 2019


Coronel Ustra – Assassino torturador ou herói nacional?
 

 “Heróis matam”, afirma mourão sobre brilhante Ustra ao ser sabatinado no programa central das eleições. “Meus heróis não morreram de overdose. Carlos Alberto Brilhante Ustra foi meu comandante quando eu era tenente em São Leopoldo. um homem de coragem, um homem de determinação que me ensinou muita coisa”, diz mourão. 
A jornalista Míriam Leitão, ex guerrilheira socialista dos anos 70, provocou dizendo que 47 pessoas morreram no período em que o militar chefiava o órgão de repressão.
 “Houve uma guerra. excessos foram cometidos”, retrucou o militar da reserva.
Diante destes dois posicionamentos contrastantes, a qual conclusão podemos chegar? Afinal de contas, quem foi esse personagem tão polêmico? O que há de verdade e mentira sobre o coronel Ustra?


A vida do coronel Ustra.

Gaucho da cidade de Santa Maria no Rio Grande do Sul, Carlos Alberto Brilhante Ustra nasceu em 28 de julho de 1932, filho de Cacilda Brilhante Ustra e Célio Martins Ustra, formou-se na Academia de Agulhas negras.
O Brilhante Ustra foi casado com a paraibana Maria Joseíta, com quem teve duas filhas, Renata e Patrícia. Em paralelo a família, o militar dedicou a vida ao exército comandando o 16° grupo de artilharia de campanha, em São Leopoldo. Mas foi no período de quatro anos que passou a frente do DOI-Codi que Ustra ficou conhecido no Brasil todo. Este órgão era subordinado ao Exército, funcionou durante o período do Regime Militar e tinha como objetivo reconhecer e repreender grupos que atuavam de alguma forma com o Socialismo comunista, seja através de ações de guerrilhas, doutrinação, acoitamento ou de apoio cultural. Durante os anos de 1970 e 1974, o Doi-Codi ficou sob o comando de Ustra, período este que marcou a vida deste militar que ficou conhecido pelo codinome Dr. Tibiriçá (uma alusão ao índio Tibiriçá, que foi um importante líder indígena tupiniquim dos primórdios da colonização portuguesa do Brasil).
Depois do comando ao Doi-Codi e após a volta a democracia brasileira, a vida do coronel Ustra foi regada de acusações e denúncias envolvendo casos de tortura e até mortes. De acordo com um levantamento feito pela  Comissão de Justiça e paz da arquidiocese de São Paulo, 502 denuncias foram feitas contra o destacamento de operações de informação na capital paulista.


Bete Mendes.
  
Em 1986, Thomas Skidmore escreveu o livro Brasil: de Castelo a Tancredo, nele, relatou que a então deputada Bete Mendes, militante da Esquerda, reconheceu em Ustra, adido militar no Uruguai durante o governo José Sarney, o homem que a torturou no ano de 1970.  A Deputada Bete Mendes enviou uma carta ao então presidente Sarney, solicitando que ele fosse exonerado do cargo e pronunciou discurso sobre o assunto no Congresso Nacional. No entanto, o general Leônidas Pires Gonçalves, Ministro do Exército à época, manteve Ustra no posto e também avisou que não demitiria nenhum outro militar por acusações de tortura.
Em 1987, o coronel lançou em resposta as acusações de Bete Mendes, o livro Rompendo o silêncio, em que narra sua passagem pelo DOI/CODI, no período de 1970 a 1974, além da Operação Bandeirante (OBAN).
Em 2008, Ustra tornou-se o primeiro militar a ser reconhecido pela Justiça como torturador. Embora reformado, continuou politicamente ativo nos clubes militares, na defesa do Regime Militar e nas críticas anticomunistas.
Em maio de 2013, ele compareceu à sessão da Comissão Nacional da Verdade. Apesar do habeas corpus que lhe permitia ficar em silêncio, Ustra respondeu a algumas perguntas. Na oportunidade, negou que tivesse cometido qualquer crime durante seu período no comando do DOI-Codi paulista. Disse também que recebeu ordens de seus superiores no Exército para fazer o que foi feito, e que suas ações à frente do órgão tinham como objetivo o combate ao terrorismo.
Nesse mesmo depoimento, o coronel afirmou que a presidente Dilma Rousseff participou de "organizações terroristas" para implantar o comunismo no Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Segundo Ustra, se os militares não tivessem lutado, o Brasil estaria sob uma "ditadura do proletariado". "Se não fosse a nossa luta, se não tivéssemos lutado, hoje eu não estaria aqui porque eu já teria ido para o 'paredon'. Hoje não existiria democracia nesse país. O senhores estariam em um regime comunista tipo [o] de Fidel Castro [ex-presidente de Cuba]", afirmou Ustra à época.
Segundo apurações da comissão nacional da verdade no período em que Ustra comandou o órgão de repressão, ocorreram 45 mortes e desaparecimentos. Em entrevistas e julgamentos, o comandante afirmava ter ocorrido excessos, mas sempre negou as mortes e as denúncias de tortura.
O Dossiê Ditadura, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, relaciona o coronel com 60 casos de mortes e desaparecimentos em São Paulo. A Arquidiocese de São Paulo, por meio do projeto Brasil Nunca Mais, denunciou mais de 500 casos de tortura a mando de Ustra nas dependências do DOI-Codi.
Em 2015, no ano de sua norte o Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra Ustra pela morte do militante comunista Carlos Nicolau Danielli, sequestrado e torturado nas dependências do Doi-Codi, em dezembro de 1972.
  
Morte do coronel
Carlos Alberto Brilhante Ustra morreu no Hospital Santa Helena, no dia 15 de outubro de 2015. De acordo com o boletim divulgado pela instituição, o coronel teria morrido por falência múltipla de órgãos, provocada por uma pneumonia.
Segundo os familiares na época, ele estava sendo submetido a processos de quimioterapia e estava com a imunidade baixa.
Para alguns, a morte do coronel representa a falha da justiça brasileira em julgar os casos de tortura no período da Ditadura Militar. Assim, Ustra tornou-se um exemplo de impunidade. Já enquanto estava vivo, o  coronel jamais demonstrou que teria cometido os crimes dos quais era acusado, mas afirmava ter lutado pelo Brasil.
  
O contexto histórico
Faz parte do imaginário popular que a tomada de poder em 1964 foi de fato um golpe e que os guerrilheiros socialistas defendiam a Democracia e lutavam contra uma ditadura sanguinolenta que se seguiu a tomada de poder pelos militares. Isso é o que aprendemos em jornais, revistas e livros e é assim que nos ensina nas escolas e universidades.
Porem muitos tem uma visão diferenciada, onde, na verdade, os militares não teriam aplicado um golpe, mas sim evitado que nossa nação fosse vítima de um golpe que a tornaria uma nação submissa as ordens vinda de Moscou e que estaríamos sentenciados a viver, caso esse golpe lucrasse êxito, em um Estado totalitário comunista aos molde de Cuba ou China.
Portanto o que ocorrera em 64 foi um contra golpe que salvou nossa nação de ser vítima da ditadura do proletariado.
  
O que muitos dizem para desmerecer as ações de repressão que os esquerdistas recebiam é que não estávamos em guerra. Mas essa é apenas uma meia verdade. Não foi de fato emitido nenhum documento oficializando o estado de guerra contra as ações terroristas praticadas pelos esquerdistas socialistas, mas a realidade é que uma guerra não necessariamente precisa de um documento para existir, vide a guerra as drogas. Ocorriam ações terroristas, seqüestros, roubos de armas, estouro de bombas em lugares públicos, morte, assaltos, roubos, justiçamentos  etc, que justificavam ações de combate e até mesmo o uso de táticas de guerra.
  
Ex-guerrilheiro confessa execução - Terroristas assumidos

Portanto é lógico entender que nenhum militar do período em questão, pode ser condenado individualmente por suas ações naquele período, pois assim agiram em nome do cumprimento do seu juramento e do dever que todo militar tem obrigação de cumprir diante das ordens do Estado brasileiro. As vultuosas indenizações dadas aos familiares de desaparecidos políticos do período e daqueles que foram perseguidos é uma prova inequívoca que as torturas e assassinatos faziam parte de um situação de exceção dentro do Regime militar.  Quando se move uma ação contra um determinado militar que fora acusado de tortura ou assassinato nessa época, está se afirmando que ele infringiu direitos e garantias e se tais existiam e foram infringidos, logo, não havia um Regime de Exceção, mas sim elementos que afrontaram um regime democrático de Direito.
Por outro lado também devemos atribuir aos guerrilheiros a alcunha de “monstros” e “inimigos da nação” o que em nada difere de torturadores sob a tutela do estado. Assim, torturador e guerrilheiro se equiparam. São dignos de desprezo e nojo.
Mas por que somente aos guerrilheiros foram dadas as glórias, como se eles tivessem lutado por nossa nação e assim merecessem o perdão pelo terror que promoveram?



Ustra, herói ou vilão?

É incrível como basta uma pequena menção a qualquer militar que tenha participado do governo no período de 64 a 85, para que a mídia sentimentalisticamente se desmanche em críticas pesadas. É lógico que isso não demonstra apenas um sentimento natural diante de fatos que mereçam críticas, mas com certeza é uma defesa ideológica e partidária por parte da nossa mídia, pelo menos de uma boa parte dela.
Basta que alguém público apareça com uma camiseta do Ustra para o mundo desabar em cima dela. Isso foi o que ocorreu com o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do atualmente eleito a presidente Jair Messias Bolsonaro. Ele  postou em sua rede social uma foto vestido com uma camiseta com a frase: "Ustra vive" e a imagem do coronel. Rapidamente os seus opositores caíram em cima do deputado afirmando que seria uma "homenagem a tortura".
Anteriormente seu pai Jair Bolsonaro, durante a votação pelo prosseguimento do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, (17 de abril de 2016), elogiou Ustra durante o discurso do seu voto, o que causou indignação e protestos no Brasil e no resto do mundo.

"Pela família e inocência das crianças que o PT nunca respeitou, contra o comunismo, o Foro de São Paulo e em memória do coronel Brilhante Ustra, o meu voto é sim", proclamou Bolsonaro na ocasião.
E por que Jair o citou durante o discurso do Impeachment?
Em entrevista à Época ele afirmou que foi por causa da citação de nomes de terroristas que atuavam na época do regime militar por outros parlamentares como o Glauber Braga do PSOL, que elogiou o terrorista Marighella.
“Só incluí o Ustra depois que louvaram (os comunistas) Carlos Marighella e Lamarca. Eu só tinha preparado o resto. Tem quem fale que meu discurso foi infeliz. Foi infeliz, mas verdadeiro. Foi calculado, não tenho problema em perder apoio. Não ia fazer um discurso para ganhar simpatia, em nome da minha mãe, do meu cachorrinho Lulu. Citar Ustra teve 2 objetivos: Mostrar que o Brasil é um país hipócrita;  Espalhar a informação de quem foi realmente Ustra – o pesadelo da esquerda. Ninguém conhecia o cara, agora milhares de pessoas estão indo atrás da verdade e às vezes isso pode doer em muitos que viviam sob apenas 1 lado da história.” disse Bolsonaro à ÉPOCA.
Voto do parlamentar Glauber Braga do PSOL homenageando entre outros o terrorista Marighella.
  
 Até o comentarista da Globo, Alexandre Garcia, ficou impressionado com a seletividade brasileira.

Realmente sabemos quem foi Carlos Alberto Brilhante Ustra?
  
A Revista Veja chega a chamá-lo de "notório criminoso da ditadura", mas na verdade há muito pouca informação a respeito do Coronel Ustra. O que sabemos é que Ustra foi um Coronel premiado com a mais alta honraria militar de pacificador pela Palma. A Medalha do Pacificador com Palma é concedida aos militares e aos civis brasileiros que, em tempo de paz, no exercício de sua função ou no cumprimento de missões de caráter militar, tenham se distinguido por atos pessoais de abnegação, coragem e bravura, com risco de vida.
Diante de tão poucos documentos fiquemos com as suas palavras:
  
Entrevista com o Coronel Ustra
por Félix Maier em 07 de junho de 2006

Esta entrevista seria apenas para tratar do lançamento do mais novo livro do coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça". Porém, devido aos últimos acontecimentos, o enfoque realizado foi mais amplo. Na ante-véspera da abertura do "I Encontro Nacional por um Brasil Verde e Amarelo", realizado em Brasília nos dias 31 de março e 1º de abril de 2006, o coronel Ustra recebeu do Tribunal de Justiça de São Paulo uma intimação para se defender das acusações movidas pela Srª Maria Amélia Teles, do Movimento Tortura Nunca Mais, de que teria sido torturada perante os filhos em 1972. Nesta entrevista ao Mídia Sem Máscara, além de abordar tópicos do novo livro, o Coronel Ustra tem a oportunidade de se defender desta recente acusação.
  
Trechos selecionados da entrevista:
  
MSM - Devido ao excelente currículo militar, o Sr. foi agraciado com a nomeação para a Aditância Militar no Uruguai. O destino final normal de um adido é o generalato. O Sr. acha que foi prejudicado na promoção a general devido à acusação mentirosa de Bete Mendes?

Coronel Ustra - Não, não é bem assim. O generalato é uma conseqüência de vários fatores que são avaliados pelo Alto Comando. Não há como saber se eu seria promovido se não houvesse o escândalo Bete Mendes.

MSM - Qual o objetivo do seu mais novo livro, "A Verdade Sufocada", que o Sr. tempos atrás chamou de "Rompendo o Silêncio II", durante a fase da elaboração da obra?

Coronel Ustra - A minha real intenção foi mostrar aos que não viveram essa época e que estão com a "cabeça feita" por setores da mídia que endeusam os "heróis de hoje", a verdadeira história que aconteceu no Brasil.

MSM - O que foi o "Projeto Orvil"?

Coronel Ustra -O "Projeto Orvil" foi um trabalho desenvolvido por oficiais do então Centro de Inteligência do Exército. Tinha por principal objetivo mostrar ao público a verdadeira história do combate à subversão. Seria a palavra oficial do Exército. Foi um trabalho profundo junto a delegacias, a arquivos do STM. Foram pesquisados milhares de documentos entre eles, declarações do próprio punho de presos, com confissões de crimes e delações de companheiros. Tenho cópias de parte desse material espalhadas com companheiros, até no exterior. Existe material para outro livro.
  
MSM - O conceito de "indenização" foi se tornando cada vez mais elástico nos últimos anos, de sorte que o sertão da Bahia virou dependência policial (caso Lamarca), assim como as ruas de São Paulo (caso Marighela). Até o "perseguido político" Carlos Heitor Cony recebeu uma indenização milionária, de R$ 1,5 milhão, além de uma aposentadoria mensal equivalente ao salário de um ministro do STF. O Sr. tem idéia de quantos "desaparecidos", "perseguidos", "aparecidos" e familiares já receberam indenização do Estado brasileiro? E qual o valor dessas indenizações?
  
Coronel Ustra -Foram criadas tantas leis para beneficiar esse pessoal, que é difícil descrevê-las. Há leis que beneficiam os familiares dos mortos; há leis que beneficiam os que estiveram presos e que se dizem torturados; outras que beneficiam os que fugiram para o exterior, enfim leis para todos os gostos. Provavelmente as indenizações retroativas chegarão a mais de 4 bilhões de reais, fora as pensões mensais, algumas em torno de R$ 20 000,00. Ainda existem 28.000 pedidos a serem julgados. O próprio Fernando Henrique criticou a farra das indenizações, iniciada em seu governo e ampliada no governo Lula.
  
MSM - No "I Encontro", foi notada a presença do general Sylvio Ferreira da Silva, andando com dificuldade, apoiado em uma bengala, em conseqüência dos graves ferimentos que sofreu no atentado terrorista realizado no Aeroporto de Guararapes, em Recife, no dia 25 de julho de 1966, ocasião em que, além de mais de uma dezena de feridos, morreram o almirante Nelson Fernandes e o jornalista Edson Régis. Aquele ato marcou o início do terrorismo no Brasil. Essas vítimas ou suas famílias receberam algum tipo de indenização do Estado?

Coronel Ustra -Nenhum dos nossos feridos, cerca de 330 feridos gravemente, receberam indenização. Dos 120 mortos, em conseqüência dos atos terroristas, somente aos familiares de Mario Kozel Filho foi concedida uma pensão irrisória. Enquanto isso o Ministro da Justiça queria promover Apolônio de Carvalho a General e a Comissão deu à família de Lamarca uma pensão de coronel, pois ele se não tivesse desertado, poderia chegar ao posto de coronel. Já o Tenente Mendes, assassinado a mando de Lamarca, recebe a pensão de tenente. Não interessa que se ele não tivesse sido assassinado, poderia chegar ao posto de coronel. Dois pesos e duas medidas.
  
MSM - Há inúmeros "memoriais" construídos no País para lembrar a vida e a obra de terroristas e traidores da Pátria, como o "soviético" Luis Carlos Prestes e Carlos Marighela, o ideólogo do terror. Há algum projeto de construção de museu ou memorial para lembrar os crimes cometidos pelos terroristas no Brasil?
  
Coronel Ustra - Nesse governo, onde tivemos e ainda temos vários ex-subversivos, ex-terroristas em postos-chaves?

MSM - Apesar das denúncias cada vez mais graves e numerosas contra o governo Lula, este consegue a proeza de subir ainda mais nas pesquisas eleitorais. Como o Sr. explica tal paradoxo? O brasileiro comum também se tornou mafioso, a exemplo do governo atual?
  
Coronel Ustra - Não, o brasileiro esclarecido não compactua com esse mar de lama. O problema é uma parcela do povo que não tem acesso a informações e que está sendo enganado com cestas básicas, vale-gás e outras migalhas que o governo oferece. O que o povo precisa é de educação, saúde e emprego. O que o povo precisa é desenvolvimento para gerar empregos e o cidadão se sentir valorizado pelo seu próprio trabalho. O povo não precisa de esmolas.
  
MSM - Fernando Collor caiu devido à falta de explicações para a compra de uma perua Fiat Elba. O governo petista, em seu objetivo "rumo ao socialismo", já desviou mais de R$ 1,2 bilhão, como o Sr. afirma em seu novo livro, à pg. 533, baseado em dados obtidos pelas CPIs. O filho de Lula recebeu uma bolada de R$ 15 milhões da Telemar, equivalente a mais  ou menos 500 Fiat Elba. Por que a OAB e a ABI, que iniciaram processo de impeachment contra Collor, ainda não iniciaram processo semelhante contra o verdadeiro e único chefe do mensalão?
  
Coronel Ustra - Diferença crucial no atual momento brasileiro: Collor representava a "elite burguesa", como eles dizem e o Lula se passa por um representante dos pobres. Um era de direita e o outro se diz de esquerda.
  
MSM - Quais foram os acertos e os erros da Contra-Revolução de 1964, que o Sr. defendeu honradamente, com risco da própria vida, recebendo, com justiça, a Medalha do Pacificador com Palma?
  
Coronel Ustra -Eu acho que o grande erro da Contra-Revolução de 1964 foi não ter feito uma eleição direta ainda no governo Médici. Outro erro, e esse a meu ver o mais grave, foi a falta de uma política de esclarecimento ao povo do porquê da Contra-Revolução de 1964. A falta de comunicação e o silêncio das autoridades fizeram com que gerações fossem tendo uma noção totalmente distorcida do que se passou no Brasil nesse período.
  
MSM - O que o Sr. diria aos mais jovens a respeito da história recente do Brasil, tão deturpada pelas esquerdas, que enaltecem Fidel Castro e Che Guevara nas escolas e satanizam as Forças Armadas que as combateram? Jovens esses tão ou mais desinformados que aquele general brasileiro que disse que o papel das Forças Armadas durante a Contra-Revolução iniciada em 1964, foi apenas uma "ação paralela", sem nenhuma importância?
  
Coronel Ustra -Eu diria aos jovens que se dêem a oportunidade de conhecer o outro lado da história. Que leiam, com isenção, o que dizem os dois lados.
E aos que conhecem a história verdadeira, que escrevam, contem suas vivências. Não podemos deixar que as mentes de nossos jovens sejam contaminadas por versões mentirosas, nem que eles se passem por defensores da democracia. O que eles queriam era nos impor pela força, um regime comunista nos moldes do que Fidel Castro impõe aos cubanos até os dias de hoje.
  
MSM - Coronel Ustra, qual é exatamente a acusação que a Srª Maria Amélia move contra o Sr.?

Coronel Ustra - Ela, o marido Cesar Teles e os dois filhos (AUTORES) movem contra mim (RÉU) uma “ação meramente declaratória de ocorrência de danos morais” para o fim de “declarar que o RÉU, por agir com dolo e cometer ato ilícito passível de reparação, causou danos morais e danos materiais à integridade física dos AUTORES.
Penso que o objetivo deles é conseguir uma indenização aos dois filhos do casal. Essas indenizações levaram muitos subversivos e terroristas a se declararem torturados. Não são necessárias provas, apenas declarações de companheiros para que a comissão dê ganho de causa aos requerentes. Sendo de esquerda, simpatizante, subversivo ou terrorista, é sempre causa ganha, mesmo que não existam as provas do que alegam.
No caso deles, além dos quatro citados, a irmã, Criméia, também entrou na ação. Uma família unida, cada um confirmando a versão do outro.
Já do outro lado, a situação é bem diferente. Vejam o caso do Orlando Lovecchio: falta-lhe parte de uma perna. Está ali a prova viva da agressão sofrida pela explosão de uma bomba no Consulado Americano, jogada pelos terroristas - inclusive um destes, que vive no exterior, foi indenizado com um milhão de reais. Lovechio, que além da perda da perna, perdeu seus sonhos e a carreira de piloto, até hoje pleiteia uma indenização.
  
MSM - A petista Bete Mendes levou 15 anos para acusá-lo de "torturador", na época em que o Sr. era Adido Militar no Uruguai. Por que será que só agora a Srª Maria Amélia faz essa denúncia, 34 anos depois de ela ter sido presa pelo DOI/CODI, em São Paulo?
  
Coronel Ustra - Por vários motivos: primeiro, pelo que já expus acima. Segundo, porque eles jamais vão nos perdoar de ter impedido a sonhada tomada do poder, na década de 60 e 70. Além disso, agora é a hora, eles estão no poder, estão dando as cartas. É preciso  tirar o máximo de proveito possível.
Maria Amélia e o marido foram presos em um “aparelho de imprensa” do PCdoB, em dezembro de 1972. Na ocasião, estavam com eles os dois filhos do casal, uma menina de 5 anos e um menino de 4. Pais e filhos foram conduzidos para o DOI, já que as crianças não poderiam ficar sozinhas. Quando falei com os pais, senti que estavam preocupados quanto ao destino dos seus filhos. Perguntei se tinham algum parente em São Paulo que pudesse tomar conta deles. Responderam que as crianças tinham tios, creio que em Minas Gerais ou no Rio de Janeiro, não me recordo exatamente onde. Pedi o telefone desses parentes para avisá-los do que acontecia e perguntar se poderiam vir a São Paulo e apanhar os dois filhos do casal. O contato foi feito e esses familiares pediram alguns dias de prazo até poderem se deslocar à capital paulista. Decidi que enquanto aguardávamos a vinda dos tios, as crianças permaneceriam sob o cuidado do Juizado de Menores. Nesse momento, tanto Maria Amélia quanto César Augusto, imploraram que seus filhos não fossem para o Juizado. Uma policial militar que assistia o nosso diálogo se ofereceu para ficar com Janaina e Edson Luis, filhos de Maria Amélia e César Augusto, desde que estes concordassem com o oferecimento, o que foi aceito na hora pelo casal. Movido mais pelo coração do que pela razão, achei que essa era a melhor solução. As crianças foram levadas para a casa da agente e, para que não sentissem a falta dos pais, diariamente eram trazidas para ficar algum tempo com eles. Isso se repetiu até a chegada dos parentes. Nesse dia Janaina e Edson Luis foram entregues aos seus tios, na presença de seus pais.
Hoje, acusam-me de ter mantido as crianças presas e de tê-las submetido a torturas psicológicas e outra acusações impublicáveis. Por isso o pedido de indenização.
No meu primeiro livro, sem revanchismo narro o caso, sem citar nomes. No segundo, A verdade Sufocada, não escrevi sobre isso, pois acabara de publicar no Ternuma um artigo sobre o pedido de indenizações dos filhos de presos.
  
MSM - Não terá sido uma mera "coincidência" essa acusação aparecer exatamente na ante-véspera da abertura do "I Encontro", promovido pelo Ternuma Regional Brasília, grupo do qual o Sr. participa?
  
Coronel Ustra - Foi coincidência. A irmã de Maria Amélia, Criméia, mulher do filho do chefão da Guerrilha do Araguaia, Mauricio Grabois, estava na área de guerrilha no Araguaia quando ficou grávida. Ao contrário das outras guerrilheiras, que eram obrigadas a abortar, protegida pelo comandante da área foi mandada para São Paulo para ter o filho.
Presa em São Paulo, foi encaminhada para Brasília, onde teve seu filho, com todo apoio e assistência, no Hospital Militar. Teve, inclusive, a assistência da esposa do General Bandeira que na ocasião levou-lhe um pequeno enxoval.
No ano passado, no segundo semestre, esse filho de Criméia conseguiu uma indenização por ter estado “preso” em dependências militares. Apoiada na decisão da Comissão de Anistia, Maria Amélia, o marido, seus dois filhos e Criméia, resolveram entrar com essa ação declaratória contra mim, alegando tortura, prisão dos filhos, pois assim terão direito também a mais essa indenização.
Não contentes ainda, me acusam da morte de Carlos Danielli. Ele foi preso num “ponto”, entregue por Maria Amélia. Levada ao “ponto” Maria Amélia encontrou-se com Danielli que foi preso naquele momento. Depois de preso, ele “abriu” um “ponto de polícia”, onde tentou fugir e foi morto.
  
MSM - Será que essa acusação revanchista teve como objetivo contrapor-se ao lançamento de seu mais novo livro, "A Verdade Sufocada", realizado no Iate Clube de Brasília no dia 11 de abril de 2006, cuja obra já havia sido comentada pelo jornalista Elio Gaspari?
  
Coronel Ustra -Não creio. A ação começou em novembro e eu lancei o livro em março. Nada tem a ver com o livro e sim com a oportunidade do sucesso conseguido na ação do filho de Criméia. Dinheiro sempre é bom.
  
MSM - Além de tentar mantê-lo na defensiva e prejudicá-lo financeiramente com despesas de advogados, qual terá sido o real motivo de a Srª Maria Amélia só agora fazer tal denúncia?

Coronel Ustra - Por que agora? Porque a hora é essa.

 MSM - Os "perseguidos políticos" sempre tiveram advogados de renome para defendê-los, como Luiz Eduardo Greenhalgh e Márcio Thomaz Bastos, para citar apenas dois nomes. Qual o apoio que o Sr. tem para se defender? Há algum advogado que se apresentou para abraçar sua defesa?

Coronel Ustra - Graças a Deus, consegui, através de amigos, um dos melhores advogados criminalistas de São Paulo.
  
MSM - O revanchismo socialista, iniciado por FHC e exacerbado pela atual "República dos Bandidos", já prejudicou a carreira de inúmeras pessoas, como o ministro Costa Leite, ao qual foi vetado candidatar-se a vice-presidente nas últimas eleições, por ter trabalhado para o SNI; o coronel Armando Avólio Filho, exonerado da Aditância militar em Londres, acusado de "torturador"; o general médico Ricardo Fayad Agnese, que foi exonerado por FHC do cargo de Sub-diretor de Saúde do Exército, pela mesma acusação sofrida por Avólio; o delegado da Polícia Federal João Batista Campelo, que não pôde ser empossado no cargo de diretor da PF, devido à mesma acusação. Afinal, para que serviu a Lei da Anistia?
  
Coronel Ustra - A Lei da Anistia serviu para eles não cumprirem as penas ou serem julgados pelos crimes que cometeram. Para nós existe a "Lei do Revanchismo", baseada em mentiras. Veja o caso do Coronel Avólio, para não citar outros. Ele jamais trabalhou no DOI, servia no PIC. Jamais interrogou um preso, no entanto, teve uma carreira brilhante interrompida por acusações mentirosas e por falta de apoio das autoridades da época.

MSM - O Sr. acredita que é o "primeiro da lista", que outros militares poderão ser processados e, quem sabe, até condenados, como ocorreu na Argentina e no Chile?

Coronel Ustra -É o que eles querem.



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Comissão da verdade ou Comissão da vingança?

A Comissão Nacional da Verdade foi um grupo criado para supostamente investigar as violações de direitos humanos praticadas durante a ditadura militar no Brasil (período entre 1946 a 1988). Em 2012 a presidente Dilma Rousseff empossou os sete integrantes da Comissão Nacional da Verdade. No entanto, ficou claro que a Comissão da Verdade priorizou as investigações somente no sentido das violações aos direitos humanos praticadas por agentes do Estado, ou a serviço deles, e deixou totalmente de fora a apuração de atos de militantes de esquerda que praticaram sequestros e atentados durante o Regime Militar.
Para os elaboradores da Comissão  os guerrilheiros e dissidentes, que lutaram contra o Regime Militar, teriam sido alvos da injustiça já que foram processados, punidos, mortos, desaparecidos, cumpriram pena etc. Eles tem o firme pensamento de que a impunidade absoluta esta sobre os militares que não foram julgados por seus erros. Como se promover o terror, mesmo que em nome de uma ideologia política não fosse um ato criminoso.
O surgimento dessa comissão está atrelada as grandes pressões que o Brasil vem sofrendo das cortes internacionais, a exemplo da condenação pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA no caso da Guerrilha do Araguaia. Esses órgãos trabalham intensamente para que a Lei que anistiou todos os envolvidos nos atos de enfrentamento entre militares e guerrilheiros de Esquerda sirva somente para os terroristas e militantes da Esquerda.
 Depoimento do Coronel Ustra na "Comissão da Verdade".

Analisaremos o que o coronel Ustra disse no pronunciamento de sua defesa na "comissão da verdade":
 - “Lutamos contra o terrorismo. Eles atacavam quartéis, roubavam armas, incendiavam rádio patrulhas e explodiram dezenas de bombas... Enfrentei várias organizações de esquerda, entre elas quatro nas quais a atual presidente da República atuou.”
Ustra disse também que foi um militar exemplar, que nunca assassinou ninguém ou torturou e que cumpriu ordens.
 - “Estávamos cientes que lutávamos para preservar a democracia e lutando contra o comunismo. Do contrário, Íamos virar um Cubão. Se não fosse nossa luta não estaria aqui hoje. Teria ido para o paredón. Não existiria democracia hoje em nosso país. Estaríamos num regime de Fidel Castro. Mas estou aqui porque nós vencemos. E nossos inimigos terroristas foram eleitos pelo voto e pela democracia que nós preservamos.”
O militar lembrou que recebeu a mais alta condecoração do Exército, a Medalha do Pacificador.
- “Nunca fui punido, repreendido. Recebi os melhores elogios na minha vida militar e a mais alta condecoração do Exército, a Medalha do Pacificador. Com muito orgulho digo que cumpri a minha missão. Quem deve estar aqui não é o Ustra, mas o Exército brasileiro. Não sou eu não senhor. O Exército assumiu por ordem do presidente da República o combate ao terrorismo. E cumpri todas as ordens. Ordens legais... Nunca, como se diz, ocultei cadáver, cometi assassinato. Vou em frente nem que morra assim. Lutei, lutei e lutei. E tenho dito.”


Em um Trecho do Livro "A verdade Sufocada" Ustra explica como Bete Mendes e Dilma Roussef que já atuavam na Política, planejaram usar a Comissão da Verdade para acusá-lo de tortura.
 "É notório o aumento do número de “torturados”, de perseguidos políticos e de vítimas dos chamados ”anos de chumbo” após o ano de 2002, quando foi promulgada a Lei das Indenizações.” Além da indenização para seus filhos, já que os pais e a tia foram indenizados, os autores desse processo buscam um motivo para colocar aqueles que os combateram no banco dos réus. Assim aconteceu na Argentina, no Chile, no Uruguai.
Enquanto assaltantes, seqüestradores, terroristas e assassinos permanecem livres, indenizados, glorificados como heróis, sob a justificativa de que “lutavam pela causa”, a implantação de um regime comunista, nós que cumprindo ordens de nossos superiores hierárquicos, lutamos e preservamos a democracia, agora estamos ameaçados de ir para a prisão por aqueles que combatemos e vencemos."
-"A História Sempre foi contada do lado esquerdo do Brasil. Chegou a Nossa Vez de Contar a verdade.”


 Ustra vincula Dilma a 'terrorismo' e diz apenas 'cumpriu ordens' do Exército- Leonencio Nossa, de O Estado de S.Paulo, 11 Maio 2013 | 02h02
  
“O coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, 80 anos, reconhecido como torturador em decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi o primeiro militar influente que atuou no período da ditadura (1964-1985) a ser ouvido ontem pela Comissão Nacional da Verdade, instalada há quase um ano. "Não sou assassino. Apenas cumpri uma missão", esbravejou, surpreendendo a comissão, pois havia conseguido liminar em habeas corpus que lhe dava o direito de se calar. Em um depoimento tenso, com direito a gritaria, em que ora se mostrava irônico, ora nervoso e irritado, o comandante do temido DOI-Codi em São Paulo nos anos 1970 disse que a presidente Dilma Rousseff participou de organizações terroristas. Insistiu que perseguidos políticos morreram atropelados ou em combates nas ruas. Em pouco mais de meia hora, negou ter violado direitos humanos na chefia do DOI-Codi. De óculos escuros e bengala, Ustra encarou os flashes da imprensa e, por vias transversas, admitiu ser uma peça do aparato repressor: "Quem deve estar aqui não é o coronel Brilhante Ustra. Quem deve estar aqui é o Exército, que assumiu a ordem de combater o terrorismo". Ele atacou a presidente Dilma Rousseff. "Cumpri ordens legais. O objetivo dos terroristas era a implantação de uma ditadura do proletariado, do comunismo. Isso está escrito no estatuto de todas as organizações terroristas, inclusive no das quatro que a presidente da República participou." Dilma militou nas organizações Polop, Colina (Comando de Libertação Nacional) e VAR Palmares (uma fusão desta com a VPR liderada por Carlos Lamarca) Negou conhecer a "cadeira de dragão" - instrumento de tortura - e disse que gostaria de ver cadáveres de militares mortos pela esquerda.
No momento mais tenso da reunião, Claudio Fonteles, integrante da comissão, leu dois documentos sobre 45 mortes dentro do DOI-Codi em outubro de 1973 e outras 47 em dezembro. "Esse documento 'secreto' foi publicado no meu livro", disse o coronel, irônico. Fonteles disse que ele usava o livro A verdade sufocada como "escudo". Ustra disse que os documentos foram manipulados. "No meu comando, ninguém foi morto dentro do DOI-Codi, mas em combates (...) A mentira me revolta", retrucou Ustra. "Não é mentira", reagiu Fonteles. "Não foram santinhos, anjinhos. Foram mortos em combates nas ruas", disse Ustra. "Acabou, não falo mais." Fonteles perguntou se Ustra faria uma acareação com o vereador Gilberto Natalini (PV-SP), que o acusou de tortura. "Não faço acareação com terrorista", disse Ustra. "O terrorista é você", gritou o vereador.”
Marival. O ex-sargento Marival Chaves, subordinado de Ustra no DOI, contou à comissão que o órgão recebia subsídios da Ford, Volkswagen e Ultragaz. Disse que assistiu às exibições de corpos de Antonio Carlos Bicalho Lana e de Sonia Maria Moraes Jones, mortos e torturados. "Teatrinho" encobriam as mortes, disse. E as ordens partiam de Ustra: "Era o senhor da vida e da morte".
Em 20 anos de ditadura conseguiram provar 254 mortes e 210 desaparecidos de responsabilidade dos militares na Comissão da Verdade.
Num país em que morrem cerca de 164 pessoas DIARIAMENTE por homicídio… Foi o terror que nem eles falam? E essa Comissão da Verdade que não tem nenhum militar na base de análise para ajudar a apurar os fatos?
No relatório final, apontou Ustra e mais 377 pessoas responsáveis pela morte direta e indireta dessas 50. Ustra diz que todas estas foram mortas em combate e que não havia locais de tortura, embora não tenha negado que havia excessos de ambos os lados, mas fala que possui provas e documentos de que ele era inocente. Negou que houve estupros e coisas mais bárbaras lá dentro.



 A esposa de Ustra, Maria Joseíta,disse:

"Meu marido nunca foi condenado pela Justiça em última instância. O processo está parado. Não há prova nenhuma, só testemunhal. Interessante notar que prova testemunhal serve para considerar meu marido torturador, mas prova testemunhal não serve para condenar os corruptos da Lava Jato ( Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras )."
Porque diante da Comissão da Verdade Mentirosa da Dilma , quando o Cel. Ustra arguiu ao Genoíno, que o mesmo dissesse diante de todos se ele levou um único tapa do então Tenente Ustra , porque o mesmo ficou com a cabeça abaixada e não respondeu. Pergunto aos defensores dos guerrilheiros, se eles sabem ou tomaram conhecimento da tortura que o paladino da justiça Genoíno inflingiu, levando até a morte do garoto sertanejo que era apenas admirador do Exército, acusando o mesmo de ser colaborador dos militares.

Eles mentem:


Jornalista Miriam Macedo diz, em seu blog, que mentiu em vários aspectos sobre a tortura


 Ator e militante comunista Mário Lago orientou aos que saíssem da prisão 
que mentissem sobre terem sidos torturados.

   Cantor Geraldo Azevedo mente ao acusar Morão de ser seu torturador



 O cantor Amado Batista tratou a sua "tortura" como um ato de correção fraternal do Regime Militar.
  


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O que é o PSOL para falar de torturadores?
  
Um dos fundadores do PSOL foi Achille Lollo, um italiano ex-terrorista de ultra esquerda e ex-integrante do Potere Operaio (“Poder Operário”). Ele ateou fogo na casa de um gari, Mario Mattei, seu adversário político, queimando vivo dois de seus filhos, Stefano, de 8 anos de idade, e Virgilio, de 22 anos. Incidente conhecido como rogo di primavalle.
Lollo foi condenado a 18 anos de prisão e fugiu para o Brasil, onde ajudou a fundar o PSOL. E o Brasil… bem, o Brasil negou sua extradição à Italia e Lollo viveu com conforto no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, até sua pena prescrever e ele ir embora, deixando aqui sua contribuição no PSOL. O Brasil fez o mesmo com Cesari Battisti, acusado de quatro homicídios na Itália – que também encontrou simpatia no PSOL, partido em que foi reverenciado até mesmo pelo Deputado Chico Alencar. O mesmo PSOL de Jean Wyllys, que fez questão de posar fantasiado de Che Guevara que, por sua vez, se vivo e no poder estivesse, faria qualquer militante do movimento LGBT sentir saudade de Jair Bolsonaro como adversário.
O PSOL é, ainda, o partido do Deputado Glauber Braga, aquele que durante a votação do impeachment da presidente Dilma, homenageou Marighella, fundador do grupo terrorista ALN e autor do manual do guerrilheiro urbano, que ajudou a implementar a luta armada de esquerda no Brasil e lutou do mesmo lado do VPR, COLINA e VAR Palmares. COLINA, diga-se de passagem, contou com Dilma Rousseff como integrante e explodiu o soldado Mario Kozel Filho, de 19 anos. E já que o assunto é tortura, nunca é demais lembrar que Lamarca, também festejado pelo PSOL e amigo do homenageado Marighella, torturou e assassinou à coronhadas o tenente Alberto Mendes Jr, de 23 anos.
E agora, na maior desfaçatez, um partido criado por um incendiário de criança vem reclamar de saudações a torturadores, no mesmo evento em que homenageia Marighella e cospe em opositores acusados de serem defensores de torturadores. Mas nesse caso, cospe para o alto.
Por outro lado, é digno de nota que o Coronel Brilhante Ustra tenha dedicado parte substancial de sua vida em negar a pecha de torturador. Se isso não prova sua inocência, ao menos lhe confere certa dignidade em não aceitar a condição de “inumano” ou, a de “animal frio e perverso” diante de sua presa.

Dica de leitura:

A grande mentira, de Agnaldo del Nero Augusto.
Projeto civil - Combate nas trevas, de Jacob Gorender
A revolução impossível de Luiz Mir
Imagens da revolução de Daniel Aarão Reis
1964 - O Elo Perdido - Escrito por pesquisadores que examinaram a fundo os arquivos da KGB, relata como a StB, polícia secreta checa ligada à da URSS, espalhou agentes por todo o Brasil, e recrutou muitos brasileiros para auxilia-los na missão de contra-informar os meios de comunicação, para dessa forma jogar o povo contra os EUA e assim aplainar o caminho da revolução comunista. O livro contem farta documentação sobre todos os fatos relatados, com ênfase no papel das Ligas Camponesas como força armada pronta a atacar, e meios usados para divulgar a falsa participação dos EUA em 1964.

Livros o Coronel Ustra:

Ustra lançou dois livros: Rompendo o silêncio, em que narra sua passagem pelo DOI/CODI, no período de 1970 a 1974, além da Operação Bandeirante (OBAN). Em 2006, lançou o livro A Verdade Sufocada, em que conta sua versão dos fatos que viveu durante a ditadura. O livro possui dez edições publicadas e a soma das tiragens ultrapassaram vinte mil exemplares.

O livro A Verdade Sufocada pode ser baixada aqui, caso queira:



Ou, se desejar comprar um exemplar pedindo pelo e-mail: averdadesufocada@terra.com.br.


Sites para consulta:

https://www.averdadesufocada.com
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/04/bolsonaro-o-meme-de-si-mesmo.html.
http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/bolsonaro-tem-direito-de-homenagear-quem-quiser-diz-viuva-de-ustra,251cb4e3a8b1796d2b20ef6318c468c9qyjth5ks.html.
http://blogdemirianmacedo.blogspot.com.br/2011/06/verdade-eu-menti_05.html?m=1
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2014-12/comissao-reconhece-mais-de-200-desaparecidos-politicos-durante.

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