Coronel
Ustra – Assassino torturador ou herói nacional?
“Heróis
matam”, afirma mourão sobre brilhante Ustra ao ser sabatinado no programa
central das eleições. “Meus heróis não morreram de overdose. Carlos
Alberto Brilhante Ustra foi meu comandante quando eu era tenente em São
Leopoldo. um homem de coragem, um homem de determinação que me ensinou muita
coisa”, diz mourão.
A
jornalista Míriam Leitão, ex guerrilheira socialista dos anos 70, provocou
dizendo que 47 pessoas morreram no período em que o militar chefiava o órgão de
repressão.
Diante
destes dois posicionamentos contrastantes, a qual conclusão podemos chegar?
Afinal de contas, quem foi esse personagem tão polêmico? O que há de verdade e
mentira sobre o coronel Ustra?
A vida do
coronel Ustra.
Gaucho da
cidade de Santa Maria no Rio Grande do Sul, Carlos Alberto Brilhante Ustra
nasceu em 28 de julho de 1932, filho de Cacilda Brilhante Ustra e Célio Martins
Ustra, formou-se na Academia de Agulhas negras.
O
Brilhante Ustra foi casado com a paraibana Maria Joseíta, com quem teve duas
filhas, Renata e Patrícia. Em paralelo a família, o militar dedicou a vida ao
exército comandando o 16° grupo de artilharia de campanha, em São Leopoldo. Mas
foi no período de quatro anos que passou a frente do DOI-Codi que Ustra ficou
conhecido no Brasil todo. Este órgão era subordinado ao Exército, funcionou
durante o período do Regime Militar e tinha como objetivo reconhecer e
repreender grupos que atuavam de alguma forma com o Socialismo comunista, seja
através de ações de guerrilhas, doutrinação, acoitamento ou de apoio cultural.
Durante os anos de 1970 e 1974, o Doi-Codi ficou sob o comando de Ustra,
período este que marcou a vida deste militar que ficou conhecido pelo codinome
Dr. Tibiriçá (uma alusão ao índio Tibiriçá, que foi um importante líder
indígena tupiniquim dos primórdios da colonização portuguesa do Brasil).
Depois do
comando ao Doi-Codi e após a volta a democracia brasileira, a vida do coronel
Ustra foi regada de acusações e denúncias envolvendo casos de tortura e até
mortes. De acordo com um levantamento feito pela Comissão de Justiça e paz da arquidiocese de
São Paulo, 502 denuncias foram feitas contra o destacamento de operações de
informação na capital paulista.
Bete
Mendes.
Em 1986,
Thomas Skidmore escreveu o livro Brasil: de Castelo a Tancredo, nele, relatou
que a então deputada Bete Mendes, militante da Esquerda, reconheceu em Ustra,
adido militar no Uruguai durante o governo José Sarney, o homem que a torturou
no ano de 1970. A Deputada Bete Mendes
enviou uma carta ao então presidente Sarney, solicitando que ele fosse
exonerado do cargo e pronunciou discurso sobre o assunto no Congresso Nacional.
No entanto, o general Leônidas Pires Gonçalves, Ministro do Exército à época,
manteve Ustra no posto e também avisou que não demitiria nenhum outro militar
por acusações de tortura.
Em 1987,
o coronel lançou em resposta as acusações de Bete Mendes, o livro Rompendo o
silêncio, em que narra sua passagem pelo DOI/CODI, no período de 1970 a 1974,
além da Operação Bandeirante (OBAN).
Em 2008,
Ustra tornou-se o primeiro militar a ser reconhecido pela Justiça como
torturador. Embora reformado, continuou politicamente ativo nos clubes
militares, na defesa do Regime Militar e nas críticas anticomunistas.
Em maio
de 2013, ele compareceu à sessão da Comissão Nacional da Verdade. Apesar do
habeas corpus que lhe permitia ficar em silêncio, Ustra respondeu a algumas
perguntas. Na oportunidade, negou que tivesse cometido qualquer crime durante
seu período no comando do DOI-Codi paulista. Disse também que recebeu ordens de
seus superiores no Exército para fazer o que foi feito, e que suas ações à
frente do órgão tinham como objetivo o combate ao terrorismo.
Nesse
mesmo depoimento, o coronel afirmou que a presidente Dilma Rousseff participou
de "organizações terroristas" para implantar o comunismo no Brasil
nas décadas de 1960 e 1970. Segundo Ustra, se os militares não tivessem lutado,
o Brasil estaria sob uma "ditadura do proletariado". "Se não
fosse a nossa luta, se não tivéssemos lutado, hoje eu não estaria aqui porque
eu já teria ido para o 'paredon'. Hoje não existiria democracia nesse país. O
senhores estariam em um regime comunista tipo [o] de Fidel Castro [ex-presidente
de Cuba]", afirmou Ustra à época.
Segundo
apurações da comissão nacional da verdade no período em que Ustra comandou o
órgão de repressão, ocorreram 45 mortes e desaparecimentos. Em entrevistas e
julgamentos, o comandante afirmava ter ocorrido excessos, mas sempre negou as
mortes e as denúncias de tortura.
O Dossiê
Ditadura, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos,
relaciona o coronel com 60 casos de mortes e desaparecimentos em São Paulo. A
Arquidiocese de São Paulo, por meio do projeto Brasil Nunca Mais, denunciou
mais de 500 casos de tortura a mando de Ustra nas dependências do DOI-Codi.
Em 2015,
no ano de sua norte o Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra
Ustra pela morte do militante comunista Carlos Nicolau Danielli, sequestrado e
torturado nas dependências do Doi-Codi, em dezembro de 1972.
Morte do
coronel
Carlos
Alberto Brilhante Ustra morreu no Hospital Santa Helena, no dia 15 de outubro
de 2015. De acordo com o boletim divulgado pela instituição, o coronel teria
morrido por falência múltipla de órgãos, provocada por uma pneumonia.
Segundo
os familiares na época, ele estava sendo submetido a processos de quimioterapia
e estava com a imunidade baixa.
Para
alguns, a morte do coronel representa a falha da justiça brasileira em julgar
os casos de tortura no período da Ditadura Militar. Assim, Ustra tornou-se um
exemplo de impunidade. Já enquanto estava vivo, o coronel jamais demonstrou que teria cometido
os crimes dos quais era acusado, mas afirmava ter lutado pelo Brasil.
O
contexto histórico
Faz parte
do imaginário popular que a tomada de poder em 1964 foi de fato um golpe e que
os guerrilheiros socialistas defendiam a Democracia e lutavam contra uma
ditadura sanguinolenta que se seguiu a tomada de poder pelos militares. Isso é
o que aprendemos em jornais, revistas e livros e é assim que nos ensina nas escolas
e universidades.
Porem
muitos tem uma visão diferenciada, onde, na verdade, os militares não teriam
aplicado um golpe, mas sim evitado que nossa nação fosse vítima de um golpe que
a tornaria uma nação submissa as ordens vinda de Moscou e que estaríamos
sentenciados a viver, caso esse golpe lucrasse êxito, em um Estado totalitário
comunista aos molde de Cuba ou China.
Portanto
o que ocorrera em 64 foi um contra golpe que salvou nossa nação de ser vítima
da ditadura do proletariado.
O que
muitos dizem para desmerecer as ações de repressão que os esquerdistas recebiam
é que não estávamos em guerra. Mas essa é apenas uma meia verdade. Não foi de
fato emitido nenhum documento oficializando o estado de guerra contra as ações
terroristas praticadas pelos esquerdistas socialistas, mas a realidade é que
uma guerra não necessariamente precisa de um documento para existir, vide a
guerra as drogas. Ocorriam ações terroristas, seqüestros, roubos de armas,
estouro de bombas em lugares públicos, morte, assaltos, roubos,
justiçamentos etc, que justificavam
ações de combate e até mesmo o uso de táticas de guerra.
Ex-guerrilheiro
confessa execução - Terroristas assumidos
Portanto
é lógico entender que nenhum militar do período em questão, pode ser condenado
individualmente por suas ações naquele período, pois assim agiram em nome do
cumprimento do seu juramento e do dever que todo militar tem obrigação de
cumprir diante das ordens do Estado brasileiro. As vultuosas indenizações dadas
aos familiares de desaparecidos políticos do período e daqueles que foram
perseguidos é uma prova inequívoca que as torturas e assassinatos faziam parte
de um situação de exceção dentro do Regime militar. Quando se move uma ação contra um determinado
militar que fora acusado de tortura ou assassinato nessa época, está se
afirmando que ele infringiu direitos e garantias e se tais existiam e foram
infringidos, logo, não havia um Regime de Exceção, mas sim elementos que
afrontaram um regime democrático de Direito.
Por outro
lado também devemos atribuir aos guerrilheiros a alcunha de “monstros” e
“inimigos da nação” o que em nada difere de torturadores sob a tutela do
estado. Assim, torturador e guerrilheiro se equiparam. São dignos de desprezo e
nojo.
Mas por
que somente aos guerrilheiros foram dadas as glórias, como se eles tivessem
lutado por nossa nação e assim merecessem o perdão pelo terror que promoveram?
Ustra,
herói ou vilão?
É
incrível como basta uma pequena menção a qualquer militar que tenha participado
do governo no período de 64 a 85, para que a mídia sentimentalisticamente se
desmanche em críticas pesadas. É lógico que isso não demonstra apenas um
sentimento natural diante de fatos que mereçam críticas, mas com certeza é uma
defesa ideológica e partidária por parte da nossa mídia, pelo menos de uma boa
parte dela.
Basta que
alguém público apareça com uma camiseta do Ustra para o mundo desabar em cima
dela. Isso foi o que ocorreu com o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do
atualmente eleito a presidente Jair Messias Bolsonaro. Ele postou em sua rede social uma foto vestido
com uma camiseta com a frase: "Ustra vive" e a imagem do coronel. Rapidamente
os seus opositores caíram em cima do deputado afirmando que seria uma
"homenagem a tortura".
Anteriormente
seu pai Jair Bolsonaro, durante a votação pelo prosseguimento do processo de
impeachment contra Dilma Rousseff, (17 de abril de 2016), elogiou Ustra durante
o discurso do seu voto, o que causou indignação e protestos no Brasil e no
resto do mundo.
"Pela
família e inocência das crianças que o PT nunca respeitou, contra o comunismo,
o Foro de São Paulo e em memória do coronel Brilhante Ustra, o meu voto é
sim", proclamou Bolsonaro na ocasião.
E por que
Jair o citou durante o discurso do Impeachment?
Em
entrevista à Época ele afirmou que foi por causa da citação de nomes de
terroristas que atuavam na época do regime militar por outros parlamentares
como o Glauber Braga do PSOL, que elogiou o terrorista Marighella.
“Só
incluí o Ustra depois que louvaram (os comunistas) Carlos Marighella e Lamarca.
Eu só tinha preparado o resto. Tem quem fale que meu discurso foi infeliz. Foi
infeliz, mas verdadeiro. Foi calculado, não tenho problema em perder apoio. Não
ia fazer um discurso para ganhar simpatia, em nome da minha mãe, do meu
cachorrinho Lulu. Citar Ustra teve 2 objetivos: Mostrar que o Brasil é um país
hipócrita; Espalhar a informação de quem
foi realmente Ustra – o pesadelo da esquerda. Ninguém conhecia o cara, agora
milhares de pessoas estão indo atrás da verdade e às vezes isso pode doer em
muitos que viviam sob apenas 1 lado da história.” disse Bolsonaro à ÉPOCA.
Voto do
parlamentar Glauber Braga do PSOL homenageando entre outros o terrorista
Marighella.
Até o
comentarista da Globo, Alexandre Garcia, ficou impressionado com a seletividade
brasileira.
Realmente
sabemos quem foi Carlos Alberto Brilhante Ustra?
A Revista
Veja chega a chamá-lo de "notório criminoso da ditadura", mas na
verdade há muito pouca informação a respeito do Coronel Ustra. O que sabemos é
que Ustra foi um Coronel premiado com a mais alta honraria militar de
pacificador pela Palma. A Medalha do Pacificador com Palma é concedida aos
militares e aos civis brasileiros que, em tempo de paz, no exercício de sua
função ou no cumprimento de missões de caráter militar, tenham se distinguido
por atos pessoais de abnegação, coragem e bravura, com risco de vida.
Diante de
tão poucos documentos fiquemos com as suas palavras:
Entrevista
com o Coronel Ustra
por Félix
Maier em 07 de junho de 2006
Esta
entrevista seria apenas para tratar do lançamento do mais novo livro do coronel
reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, "A Verdade Sufocada
- A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça". Porém, devido
aos últimos acontecimentos, o enfoque realizado foi mais amplo. Na ante-véspera
da abertura do "I Encontro Nacional por um Brasil Verde e Amarelo",
realizado em Brasília nos dias 31 de março e 1º de abril de 2006, o coronel
Ustra recebeu do Tribunal de Justiça de São Paulo uma intimação para se
defender das acusações movidas pela Srª Maria Amélia Teles, do Movimento Tortura
Nunca Mais, de que teria sido torturada perante os filhos em 1972. Nesta
entrevista ao Mídia Sem Máscara, além de abordar tópicos do novo livro, o
Coronel Ustra tem a oportunidade de se defender desta recente acusação.
Trechos
selecionados da entrevista:
MSM -
Devido ao excelente currículo militar, o Sr. foi agraciado com a nomeação para
a Aditância Militar no Uruguai. O destino final normal de um adido é o
generalato. O Sr. acha que foi prejudicado na promoção a general devido à
acusação mentirosa de Bete Mendes?
Coronel
Ustra - Não, não é bem assim. O generalato é uma conseqüência de vários fatores
que são avaliados pelo Alto Comando. Não há como saber se eu seria promovido se
não houvesse o escândalo Bete Mendes.
MSM -
Qual o objetivo do seu mais novo livro, "A Verdade Sufocada", que o
Sr. tempos atrás chamou de "Rompendo o Silêncio II", durante a fase
da elaboração da obra?
Coronel
Ustra - A minha real intenção foi mostrar aos que não viveram essa época e que estão
com a "cabeça feita" por setores da mídia que endeusam os
"heróis de hoje", a verdadeira história que aconteceu no Brasil.
MSM - O
que foi o "Projeto Orvil"?
Coronel
Ustra -O "Projeto Orvil" foi um trabalho desenvolvido por oficiais do
então Centro de Inteligência do Exército. Tinha por principal objetivo mostrar
ao público a verdadeira história do combate à subversão. Seria a palavra
oficial do Exército. Foi um trabalho profundo junto a delegacias, a arquivos do
STM. Foram pesquisados milhares de documentos entre eles, declarações do
próprio punho de presos, com confissões de crimes e delações de companheiros.
Tenho cópias de parte desse material espalhadas com companheiros, até no
exterior. Existe material para outro livro.
MSM - O
conceito de "indenização" foi se tornando cada vez mais elástico nos
últimos anos, de sorte que o sertão da Bahia virou dependência policial (caso
Lamarca), assim como as ruas de São Paulo (caso Marighela). Até o
"perseguido político" Carlos Heitor Cony recebeu uma indenização
milionária, de R$ 1,5 milhão, além de uma aposentadoria mensal equivalente ao
salário de um ministro do STF. O Sr. tem idéia de quantos
"desaparecidos", "perseguidos", "aparecidos" e
familiares já receberam indenização do Estado brasileiro? E qual o valor dessas
indenizações?
Coronel
Ustra -Foram criadas tantas leis para beneficiar esse pessoal, que é difícil
descrevê-las. Há leis que beneficiam os familiares dos mortos; há leis que
beneficiam os que estiveram presos e que se dizem torturados; outras que
beneficiam os que fugiram para o exterior, enfim leis para todos os gostos.
Provavelmente as indenizações retroativas chegarão a mais de 4 bilhões de
reais, fora as pensões mensais, algumas em torno de R$ 20 000,00. Ainda existem
28.000 pedidos a serem julgados. O próprio Fernando Henrique criticou a farra
das indenizações, iniciada em seu governo e ampliada no governo Lula.
MSM - No
"I Encontro", foi notada a presença do general Sylvio Ferreira da
Silva, andando com dificuldade, apoiado em uma bengala, em conseqüência dos
graves ferimentos que sofreu no atentado terrorista realizado no Aeroporto de
Guararapes, em Recife, no dia 25 de julho de 1966, ocasião em que, além de mais
de uma dezena de feridos, morreram o almirante Nelson Fernandes e o jornalista
Edson Régis. Aquele ato marcou o início do terrorismo no Brasil. Essas vítimas
ou suas famílias receberam algum tipo de indenização do Estado?
Coronel
Ustra -Nenhum dos nossos feridos, cerca de 330 feridos gravemente, receberam
indenização. Dos 120 mortos, em conseqüência dos atos terroristas, somente aos
familiares de Mario Kozel Filho foi concedida uma pensão irrisória. Enquanto
isso o Ministro da Justiça queria promover Apolônio de Carvalho a General e a
Comissão deu à família de Lamarca uma pensão de coronel, pois ele se não
tivesse desertado, poderia chegar ao posto de coronel. Já o Tenente Mendes,
assassinado a mando de Lamarca, recebe a pensão de tenente. Não interessa que
se ele não tivesse sido assassinado, poderia chegar ao posto de coronel. Dois
pesos e duas medidas.
MSM - Há
inúmeros "memoriais" construídos no País para lembrar a vida e a obra
de terroristas e traidores da Pátria, como o "soviético" Luis Carlos
Prestes e Carlos Marighela, o ideólogo do terror. Há algum projeto de
construção de museu ou memorial para lembrar os crimes cometidos pelos
terroristas no Brasil?
Coronel
Ustra - Nesse governo, onde tivemos e ainda temos vários ex-subversivos,
ex-terroristas em postos-chaves?
MSM -
Apesar das denúncias cada vez mais graves e numerosas contra o governo Lula,
este consegue a proeza de subir ainda mais nas pesquisas eleitorais. Como o Sr.
explica tal paradoxo? O brasileiro comum também se tornou mafioso, a exemplo do
governo atual?
Coronel
Ustra - Não, o brasileiro esclarecido não compactua com esse mar de lama. O
problema é uma parcela do povo que não tem acesso a informações e que está
sendo enganado com cestas básicas, vale-gás e outras migalhas que o governo
oferece. O que o povo precisa é de educação, saúde e emprego. O que o povo
precisa é desenvolvimento para gerar empregos e o cidadão se sentir valorizado
pelo seu próprio trabalho. O povo não precisa de esmolas.
MSM -
Fernando Collor caiu devido à falta de explicações para a compra de uma perua
Fiat Elba. O governo petista, em seu objetivo "rumo ao socialismo",
já desviou mais de R$ 1,2 bilhão, como o Sr. afirma em seu novo livro, à pg.
533, baseado em dados obtidos pelas CPIs. O filho de Lula recebeu uma bolada de
R$ 15 milhões da Telemar, equivalente a mais
ou menos 500 Fiat Elba. Por que a OAB e a ABI, que iniciaram processo de
impeachment contra Collor, ainda não iniciaram processo semelhante contra o
verdadeiro e único chefe do mensalão?
Coronel
Ustra - Diferença crucial no atual momento brasileiro: Collor representava a
"elite burguesa", como eles dizem e o Lula se passa por um
representante dos pobres. Um era de direita e o outro se diz de esquerda.
MSM -
Quais foram os acertos e os erros da Contra-Revolução de 1964, que o Sr.
defendeu honradamente, com risco da própria vida, recebendo, com justiça, a
Medalha do Pacificador com Palma?
Coronel
Ustra -Eu acho que o grande erro da Contra-Revolução de 1964 foi não ter feito
uma eleição direta ainda no governo Médici. Outro erro, e esse a meu ver o mais
grave, foi a falta de uma política de esclarecimento ao povo do porquê da
Contra-Revolução de 1964. A falta de comunicação e o silêncio das autoridades
fizeram com que gerações fossem tendo uma noção totalmente distorcida do que se
passou no Brasil nesse período.
MSM - O
que o Sr. diria aos mais jovens a respeito da história recente do Brasil, tão
deturpada pelas esquerdas, que enaltecem Fidel Castro e Che Guevara nas escolas
e satanizam as Forças Armadas que as combateram? Jovens esses tão ou mais
desinformados que aquele general brasileiro que disse que o papel das Forças
Armadas durante a Contra-Revolução iniciada em 1964, foi apenas uma "ação
paralela", sem nenhuma importância?
Coronel
Ustra -Eu diria aos jovens que se dêem a oportunidade de conhecer o outro lado
da história. Que leiam, com isenção, o que dizem os dois lados.
E aos que
conhecem a história verdadeira, que escrevam, contem suas vivências. Não
podemos deixar que as mentes de nossos jovens sejam contaminadas por versões
mentirosas, nem que eles se passem por defensores da democracia. O que eles
queriam era nos impor pela força, um regime comunista nos moldes do que Fidel
Castro impõe aos cubanos até os dias de hoje.
MSM -
Coronel Ustra, qual é exatamente a acusação que a Srª Maria Amélia move contra
o Sr.?
Coronel
Ustra - Ela, o marido Cesar Teles e os dois filhos (AUTORES) movem contra mim
(RÉU) uma “ação meramente declaratória de ocorrência de danos morais” para o
fim de “declarar que o RÉU, por agir com dolo e cometer ato ilícito passível de
reparação, causou danos morais e danos materiais à integridade física dos
AUTORES.
Penso que
o objetivo deles é conseguir uma indenização aos dois filhos do casal. Essas
indenizações levaram muitos subversivos e terroristas a se declararem
torturados. Não são necessárias provas, apenas declarações de companheiros para
que a comissão dê ganho de causa aos requerentes. Sendo de esquerda,
simpatizante, subversivo ou terrorista, é sempre causa ganha, mesmo que não
existam as provas do que alegam.
No caso
deles, além dos quatro citados, a irmã, Criméia, também entrou na ação. Uma
família unida, cada um confirmando a versão do outro.
Já do
outro lado, a situação é bem diferente. Vejam o caso do Orlando Lovecchio:
falta-lhe parte de uma perna. Está ali a prova viva da agressão sofrida pela
explosão de uma bomba no Consulado Americano, jogada pelos terroristas -
inclusive um destes, que vive no exterior, foi indenizado com um milhão de
reais. Lovechio, que além da perda da perna, perdeu seus sonhos e a carreira de
piloto, até hoje pleiteia uma indenização.
MSM - A
petista Bete Mendes levou 15 anos para acusá-lo de "torturador", na
época em que o Sr. era Adido Militar no Uruguai. Por que será que só agora a
Srª Maria Amélia faz essa denúncia, 34 anos depois de ela ter sido presa pelo
DOI/CODI, em São Paulo?
Coronel
Ustra - Por vários motivos: primeiro, pelo que já expus acima. Segundo, porque
eles jamais vão nos perdoar de ter impedido a sonhada tomada do poder, na
década de 60 e 70. Além disso, agora é a hora, eles estão no poder, estão dando
as cartas. É preciso tirar o máximo de
proveito possível.
Maria
Amélia e o marido foram presos em um “aparelho de imprensa” do PCdoB, em
dezembro de 1972. Na ocasião, estavam com eles os dois filhos do casal, uma
menina de 5 anos e um menino de 4. Pais e filhos foram conduzidos para o DOI,
já que as crianças não poderiam ficar sozinhas. Quando falei com os pais, senti
que estavam preocupados quanto ao destino dos seus filhos. Perguntei se tinham
algum parente em São Paulo que pudesse tomar conta deles. Responderam que as
crianças tinham tios, creio que em Minas Gerais ou no Rio de Janeiro, não me
recordo exatamente onde. Pedi o telefone desses parentes para avisá-los do que
acontecia e perguntar se poderiam vir a São Paulo e apanhar os dois filhos do
casal. O contato foi feito e esses familiares pediram alguns dias de prazo até
poderem se deslocar à capital paulista. Decidi que enquanto aguardávamos a
vinda dos tios, as crianças permaneceriam sob o cuidado do Juizado de Menores.
Nesse momento, tanto Maria Amélia quanto César Augusto, imploraram que seus filhos
não fossem para o Juizado. Uma policial militar que assistia o nosso diálogo se
ofereceu para ficar com Janaina e Edson Luis, filhos de Maria Amélia e César
Augusto, desde que estes concordassem com o oferecimento, o que foi aceito na
hora pelo casal. Movido mais pelo coração do que pela razão, achei que essa era
a melhor solução. As crianças foram levadas para a casa da agente e, para que
não sentissem a falta dos pais, diariamente eram trazidas para ficar algum
tempo com eles. Isso se repetiu até a chegada dos parentes. Nesse dia Janaina e
Edson Luis foram entregues aos seus tios, na presença de seus pais.
Hoje,
acusam-me de ter mantido as crianças presas e de tê-las submetido a torturas
psicológicas e outra acusações impublicáveis. Por isso o pedido de indenização.
No meu
primeiro livro, sem revanchismo narro o caso, sem citar nomes. No segundo, A
verdade Sufocada, não escrevi sobre isso, pois acabara de publicar no Ternuma
um artigo sobre o pedido de indenizações dos filhos de presos.
MSM - Não
terá sido uma mera "coincidência" essa acusação aparecer exatamente
na ante-véspera da abertura do "I Encontro", promovido pelo Ternuma
Regional Brasília, grupo do qual o Sr. participa?
Coronel
Ustra - Foi coincidência. A irmã de Maria Amélia, Criméia, mulher do filho do
chefão da Guerrilha do Araguaia, Mauricio Grabois, estava na área de guerrilha
no Araguaia quando ficou grávida. Ao contrário das outras guerrilheiras, que
eram obrigadas a abortar, protegida pelo comandante da área foi mandada para São
Paulo para ter o filho.
Presa em
São Paulo, foi encaminhada para Brasília, onde teve seu filho, com todo apoio e
assistência, no Hospital Militar. Teve, inclusive, a assistência da esposa do
General Bandeira que na ocasião levou-lhe um pequeno enxoval.
No ano
passado, no segundo semestre, esse filho de Criméia conseguiu uma indenização
por ter estado “preso” em dependências militares. Apoiada na decisão da
Comissão de Anistia, Maria Amélia, o marido, seus dois filhos e Criméia,
resolveram entrar com essa ação declaratória contra mim, alegando tortura,
prisão dos filhos, pois assim terão direito também a mais essa indenização.
Não
contentes ainda, me acusam da morte de Carlos Danielli. Ele foi preso num
“ponto”, entregue por Maria Amélia. Levada ao “ponto” Maria Amélia encontrou-se
com Danielli que foi preso naquele momento. Depois de preso, ele “abriu” um
“ponto de polícia”, onde tentou fugir e foi morto.
MSM -
Será que essa acusação revanchista teve como objetivo contrapor-se ao
lançamento de seu mais novo livro, "A Verdade Sufocada", realizado no
Iate Clube de Brasília no dia 11 de abril de 2006, cuja obra já havia sido
comentada pelo jornalista Elio Gaspari?
Coronel
Ustra -Não creio. A ação começou em novembro e eu lancei o livro em março. Nada
tem a ver com o livro e sim com a oportunidade do sucesso conseguido na ação do
filho de Criméia. Dinheiro sempre é bom.
MSM -
Além de tentar mantê-lo na defensiva e prejudicá-lo financeiramente com
despesas de advogados, qual terá sido o real motivo de a Srª Maria Amélia só
agora fazer tal denúncia?
Coronel
Ustra - Por que agora? Porque a hora é essa.
MSM - Os
"perseguidos políticos" sempre tiveram advogados de renome para
defendê-los, como Luiz Eduardo Greenhalgh e Márcio Thomaz Bastos, para citar
apenas dois nomes. Qual o apoio que o Sr. tem para se defender? Há algum
advogado que se apresentou para abraçar sua defesa?
Coronel
Ustra - Graças a Deus, consegui, através de amigos, um dos melhores advogados
criminalistas de São Paulo.
MSM - O
revanchismo socialista, iniciado por FHC e exacerbado pela atual
"República dos Bandidos", já prejudicou a carreira de inúmeras
pessoas, como o ministro Costa Leite, ao qual foi vetado candidatar-se a
vice-presidente nas últimas eleições, por ter trabalhado para o SNI; o coronel
Armando Avólio Filho, exonerado da Aditância militar em Londres, acusado de
"torturador"; o general médico Ricardo Fayad Agnese, que foi
exonerado por FHC do cargo de Sub-diretor de Saúde do Exército, pela mesma acusação
sofrida por Avólio; o delegado da Polícia Federal João Batista Campelo, que não
pôde ser empossado no cargo de diretor da PF, devido à mesma acusação. Afinal,
para que serviu a Lei da Anistia?
Coronel
Ustra - A Lei da Anistia serviu para eles não cumprirem as penas ou serem
julgados pelos crimes que cometeram. Para nós existe a "Lei do
Revanchismo", baseada em mentiras. Veja o caso do Coronel Avólio, para não
citar outros. Ele jamais trabalhou no DOI, servia no PIC. Jamais interrogou um
preso, no entanto, teve uma carreira brilhante interrompida por acusações
mentirosas e por falta de apoio das autoridades da época.
MSM - O
Sr. acredita que é o "primeiro da lista", que outros militares
poderão ser processados e, quem sabe, até condenados, como ocorreu na Argentina
e no Chile?
Coronel
Ustra -É o que eles querem.
******
Comissão
da verdade ou Comissão da vingança?
A
Comissão Nacional da Verdade foi um grupo criado para supostamente investigar
as violações de direitos humanos praticadas durante a ditadura militar no
Brasil (período entre 1946 a 1988). Em 2012 a presidente Dilma Rousseff
empossou os sete integrantes da Comissão Nacional da Verdade. No entanto, ficou
claro que a Comissão da Verdade priorizou as investigações somente no sentido das
violações aos direitos humanos praticadas por agentes do Estado, ou a serviço
deles, e deixou totalmente de fora a apuração de atos de militantes de esquerda
que praticaram sequestros e atentados durante o Regime Militar.
Para os
elaboradores da Comissão os
guerrilheiros e dissidentes, que lutaram contra o Regime Militar, teriam sido
alvos da injustiça já que foram processados, punidos, mortos, desaparecidos,
cumpriram pena etc. Eles tem o firme pensamento de que a impunidade absoluta
esta sobre os militares que não foram julgados por seus erros. Como se promover
o terror, mesmo que em nome de uma ideologia política não fosse um ato
criminoso.
O
surgimento dessa comissão está atrelada as grandes pressões que o Brasil vem
sofrendo das cortes internacionais, a exemplo da condenação pela Corte
Interamericana de Direitos Humanos da OEA no caso da Guerrilha do Araguaia.
Esses órgãos trabalham intensamente para que a Lei que anistiou todos os
envolvidos nos atos de enfrentamento entre militares e guerrilheiros de
Esquerda sirva somente para os terroristas e militantes da Esquerda.
Analisaremos
o que o coronel Ustra disse no pronunciamento de sua defesa na "comissão
da verdade":
Ustra
disse também que foi um militar exemplar, que nunca assassinou ninguém ou
torturou e que cumpriu ordens.
O militar
lembrou que recebeu a mais alta condecoração do Exército, a Medalha do
Pacificador.
- “Nunca
fui punido, repreendido. Recebi os melhores elogios na minha vida militar e a
mais alta condecoração do Exército, a Medalha do Pacificador. Com muito orgulho
digo que cumpri a minha missão. Quem deve estar aqui não é o Ustra, mas o
Exército brasileiro. Não sou eu não senhor. O Exército assumiu por ordem do
presidente da República o combate ao terrorismo. E cumpri todas as ordens.
Ordens legais... Nunca, como se diz, ocultei cadáver, cometi assassinato. Vou
em frente nem que morra assim. Lutei, lutei e lutei. E tenho dito.”
Em um
Trecho do Livro "A verdade Sufocada" Ustra
explica como Bete Mendes e Dilma Roussef que já atuavam na Política, planejaram
usar a Comissão da Verdade para acusá-lo de tortura.
Enquanto
assaltantes, seqüestradores, terroristas e assassinos permanecem livres,
indenizados, glorificados como heróis, sob a justificativa de que “lutavam pela
causa”, a implantação de um regime comunista, nós que cumprindo ordens de
nossos superiores hierárquicos, lutamos e preservamos a democracia, agora
estamos ameaçados de ir para a prisão por aqueles que combatemos e
vencemos."
-"A
História Sempre foi contada do lado esquerdo do Brasil. Chegou a Nossa Vez de
Contar a verdade.”
“O
coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, 80 anos,
reconhecido como torturador em decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi
o primeiro militar influente que atuou no período da ditadura (1964-1985) a ser
ouvido ontem pela Comissão Nacional da Verdade, instalada há quase um ano.
"Não sou assassino. Apenas cumpri uma missão", esbravejou,
surpreendendo a comissão, pois havia conseguido liminar em habeas corpus que lhe
dava o direito de se calar. Em um depoimento tenso, com direito a gritaria, em
que ora se mostrava irônico, ora nervoso e irritado, o comandante do temido
DOI-Codi em São Paulo nos anos 1970 disse que a presidente Dilma Rousseff
participou de organizações terroristas. Insistiu que perseguidos políticos
morreram atropelados ou em combates nas ruas. Em pouco mais de meia hora, negou
ter violado direitos humanos na chefia do DOI-Codi. De óculos escuros e
bengala, Ustra encarou os flashes da imprensa e, por vias transversas, admitiu
ser uma peça do aparato repressor: "Quem deve estar aqui não é o coronel
Brilhante Ustra. Quem deve estar aqui é o Exército, que assumiu a ordem de
combater o terrorismo". Ele atacou a presidente Dilma Rousseff. "Cumpri
ordens legais. O objetivo dos terroristas era a implantação de uma ditadura do
proletariado, do comunismo. Isso está escrito no estatuto de todas as
organizações terroristas, inclusive no das quatro que a presidente da República
participou." Dilma militou nas organizações Polop, Colina (Comando de
Libertação Nacional) e VAR Palmares (uma fusão desta com a VPR liderada por
Carlos Lamarca) Negou conhecer a "cadeira de dragão" - instrumento de
tortura - e disse que gostaria de ver cadáveres de militares mortos pela esquerda.
No
momento mais tenso da reunião, Claudio Fonteles, integrante da comissão, leu
dois documentos sobre 45 mortes dentro do DOI-Codi em outubro de 1973 e outras
47 em dezembro. "Esse documento 'secreto' foi publicado no meu
livro", disse o coronel, irônico. Fonteles disse que ele usava o livro A
verdade sufocada como "escudo". Ustra disse que os documentos foram
manipulados. "No meu comando, ninguém foi morto dentro do DOI-Codi, mas em
combates (...) A mentira me revolta", retrucou Ustra. "Não é mentira",
reagiu Fonteles. "Não foram santinhos, anjinhos. Foram mortos em combates
nas ruas", disse Ustra. "Acabou, não falo mais." Fonteles
perguntou se Ustra faria uma acareação com o vereador Gilberto Natalini
(PV-SP), que o acusou de tortura. "Não faço acareação com
terrorista", disse Ustra. "O terrorista é você", gritou o
vereador.”
Marival. O ex-sargento Marival Chaves,
subordinado de Ustra no DOI, contou à comissão que o órgão recebia subsídios da
Ford, Volkswagen e Ultragaz. Disse que assistiu às exibições de corpos de
Antonio Carlos Bicalho Lana e de Sonia Maria Moraes Jones, mortos e torturados.
"Teatrinho" encobriam as mortes, disse. E as ordens partiam de Ustra:
"Era o senhor da vida e da morte".
Em 20
anos de ditadura conseguiram provar 254 mortes e 210 desaparecidos de
responsabilidade dos militares na Comissão da Verdade.
Num país
em que morrem cerca de 164 pessoas DIARIAMENTE por homicídio… Foi o terror que
nem eles falam? E essa Comissão da Verdade que não tem nenhum militar na base
de análise para ajudar a apurar os fatos?
No
relatório final, apontou Ustra e mais 377 pessoas responsáveis pela morte
direta e indireta dessas 50. Ustra diz que todas estas foram mortas em combate
e que não havia locais de tortura, embora não tenha negado que havia excessos
de ambos os lados, mas fala que possui provas e documentos de que ele era
inocente. Negou que houve estupros e coisas mais bárbaras lá dentro.
"Meu
marido nunca foi condenado pela Justiça em última instância. O processo está
parado. Não há prova nenhuma, só testemunhal. Interessante notar que prova
testemunhal serve para considerar meu marido torturador, mas prova testemunhal
não serve para condenar os corruptos da Lava Jato ( Operação Lava Jato, que
investiga o esquema de corrupção na Petrobras )."
Porque
diante da Comissão da Verdade Mentirosa da Dilma , quando o Cel. Ustra arguiu
ao Genoíno, que o mesmo dissesse diante de todos se ele levou um único tapa do
então Tenente Ustra , porque o mesmo ficou com a cabeça abaixada e não
respondeu. Pergunto aos defensores dos guerrilheiros, se eles sabem ou tomaram
conhecimento da tortura que o paladino da justiça Genoíno inflingiu, levando
até a morte do garoto sertanejo que era apenas admirador do Exército, acusando
o mesmo de ser colaborador dos militares.
Eles
mentem:
Jornalista
Miriam Macedo diz, em seu blog, que mentiu em vários aspectos sobre a tortura
Ator e
militante comunista Mário Lago orientou aos que saíssem da prisão
que mentissem sobre terem sidos torturados.
Cantor Geraldo Azevedo mente ao acusar Morão
de ser seu torturador
O cantor
Amado Batista tratou a sua "tortura" como um ato de correção
fraternal do Regime Militar.
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O que é o
PSOL para falar de torturadores?
Um dos
fundadores do PSOL foi Achille Lollo, um italiano ex-terrorista de ultra
esquerda e ex-integrante do Potere Operaio (“Poder Operário”). Ele ateou fogo
na casa de um gari, Mario Mattei, seu adversário político, queimando vivo dois
de seus filhos, Stefano, de 8 anos de idade, e Virgilio, de 22 anos. Incidente
conhecido como rogo di primavalle.
Lollo foi
condenado a 18 anos de prisão e fugiu para o Brasil, onde ajudou a fundar o
PSOL. E o Brasil… bem, o Brasil negou sua extradição à Italia e Lollo viveu com
conforto no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, até sua pena prescrever e
ele ir embora, deixando aqui sua contribuição no PSOL. O Brasil fez o mesmo com
Cesari Battisti, acusado de quatro homicídios na Itália – que também encontrou
simpatia no PSOL, partido em que foi reverenciado até mesmo pelo Deputado Chico
Alencar. O mesmo PSOL de Jean Wyllys, que fez questão de posar fantasiado de
Che Guevara que, por sua vez, se vivo e no poder estivesse, faria qualquer
militante do movimento LGBT sentir saudade de Jair Bolsonaro como adversário.
E agora,
na maior desfaçatez, um partido criado por um incendiário de criança vem
reclamar de saudações a torturadores, no mesmo evento em que homenageia
Marighella e cospe em opositores acusados de serem defensores de torturadores.
Mas nesse caso, cospe para o alto.
Por outro
lado, é digno de nota que o Coronel Brilhante Ustra tenha dedicado parte
substancial de sua vida em negar a pecha de torturador. Se isso não prova sua
inocência, ao menos lhe confere certa dignidade em não aceitar a condição de
“inumano” ou, a de “animal frio e perverso” diante de sua presa.
Dica de
leitura:
A grande
mentira, de Agnaldo del Nero Augusto.
Projeto
civil - Combate nas trevas, de Jacob Gorender
A
revolução impossível de Luiz Mir
Imagens
da revolução de Daniel Aarão Reis
1964 - O
Elo Perdido - Escrito por pesquisadores que examinaram a fundo os arquivos da
KGB, relata como a StB, polícia secreta checa ligada à da URSS, espalhou
agentes por todo o Brasil, e recrutou muitos brasileiros para auxilia-los na
missão de contra-informar os meios de comunicação, para dessa forma jogar o
povo contra os EUA e assim aplainar o caminho da revolução comunista. O livro
contem farta documentação sobre todos os fatos relatados, com ênfase no papel
das Ligas Camponesas como força armada pronta a atacar, e meios usados para
divulgar a falsa participação dos EUA em 1964.
Livros o
Coronel Ustra:
Ustra
lançou dois livros: Rompendo o silêncio, em que narra sua passagem pelo
DOI/CODI, no período de 1970 a 1974, além da Operação Bandeirante (OBAN). Em
2006, lançou o livro A Verdade Sufocada, em que conta sua versão dos fatos que
viveu durante a ditadura. O livro possui dez edições publicadas e a soma das
tiragens ultrapassaram vinte mil exemplares.
O livro A
Verdade Sufocada pode ser baixada aqui, caso queira:
Ou, se
desejar comprar um exemplar pedindo pelo e-mail: averdadesufocada@terra.com.br.
Sites
para consulta:
https://www.averdadesufocada.com
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/04/bolsonaro-o-meme-de-si-mesmo.html.
http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/bolsonaro-tem-direito-de-homenagear-quem-quiser-diz-viuva-de-ustra,251cb4e3a8b1796d2b20ef6318c468c9qyjth5ks.html.
http://blogdemirianmacedo.blogspot.com.br/2011/06/verdade-eu-menti_05.html?m=1
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2014-12/comissao-reconhece-mais-de-200-desaparecidos-politicos-durante.
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