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segunda-feira, 17 de agosto de 2020






CNBB (doB) – O comunismo dentro da Igreja Católica. 


“eles anulavam o mandamento de Deus para seguir tradições humanas” 
(Marcos 7,8). 





A CNBB foi fundada em 14 de outubro de 1952, no Rio de Janeiro, então capital do Brasil. 

Segundo a Wikipédia a “Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é uma instituição permanente que reúne os Bispos católicos do Brasil que, conforme o Código de Direito Canônico, "exercem conjuntamente certas funções pastorais em favor dos fiéis do seu território, a fim de promover o maior bem que a Igreja proporciona aos homens, principalmente em formas e modalidades de apostolado devidamente adaptadas às circunstâncias de tempo e lugar, de acordo com o direito" (Cân. 447). Pertencem à CNBB, pelo próprio direito, todos os Bispos diocesanos do Brasil e os que são a eles equiparados pelo direito, os Bispos coadjutores, os Bispos auxiliares e os outros Bispos titulares que exercem no mesmo território algum encargo especial, confiado pela Sé Apostólica ou pela Conferência dos Bispos (cf. Cân. 450). 


No entanto, o conceito que normalmente se tem sobre a CNBB é bem distanciado deste apresentado no site da Wikipédia. 



Fundada, entre outros, pelo Bispo de Fortaleza – CE, Dom Hélder Pessoa Câmara, “o arcebispo vermelho”, considerado por muitos como um bispo comunista. Dom Hélder Câmara era um desafeto do regime militar que se instaurou no mesmo mês em que virou arcebispo de Olinda e Recife, abril de 1964. Ao arcebispo, tido como inimigo pelos militares, se atribuiu a frase “quando dou comida aos pobres, me chamam de santo, quando pergunto por que eles são pobres, chamam-me de comunista”. 


A CNBB não tem nenhuma autoridade na hierarquia da Igreja Católica. Ela é um “poder paralelo” formado por bispos comunistas sob as vistas grossas do Vaticano. A CNBB é uma organização comunista revolucionária em favor da implantação do regime comunista no Brasil. O que, segundo o Decreto contra o comunismo, documento da Igreja Católica, publicado pelo Santo Ofício no dia 1 de Julho de 1949, durante o pontificado do Papa Pio XII, faz com que todos os seus membros estejam automaticamente excomungados ipso facto (ou latae sententiae). Além deste documento de 1949, outros decretos contra o comunismo também foram publicados pelo Santo Ofício entre as décadas de 1940 e 1950 e assim condenam a CNBB e seus membros atuantes nos preceitos socialista/comunistas à excomunhão. 


“A CNBB fala em nome da Igreja e posa, ante os fiéis, como expressão suma da autoridade eclesiástica, mas não é sequer uma entidade da Igreja, é uma simples sociedade civil sem lugar nem função na hierarquia católica. Os bispos, individualmente, têm autoridade para falar em nome da Igreja. A CNBB, não. No século XX, à medida que o movimento neotomista inaugurado por Leão XIII reconquistava o prestígio intelectual da Igreja, os eternos falsários abdicaram temporariamente da propaganda aberta e voltaram-se, em massa, para a estratégia da infiltração discreta, praticada em escala industrial a partir da década de 30 graças à iniciativa da KGB (leiam o depoimento de Bella Dodd em "School of Darkness": há cópias circulando pela internet). Foi só em 1963, no Concílio Vaticano II, que, sentindo-se protegidos pela atmosfera de mudança, voltaram a vender impunemente, ao público geral, seus simulacros de cristianismo.” Olavo de Carvalho. 

É preciso entender que o comunismo se infiltrou dentro da Igreja no Brasil, através da CNBB, por meio da Teologia da Libertação.




A CNBB e a Teologia da Libertação transformam a mensagem de Cristo numa ode ao socialismo. Só muita manipulação perversa para confundir um santo padre fiel ao cristianismo com um guerrilheiro assassino comunista ou a Doutrina Social da Igreja Católica com as pautas progressistas, ditas sociais, dos esquerdistas. 

Dom Leonardo Steiner é apontado como o “homem mais poderoso da CNBB”, do qual é secretário-geral. O religioso traz a esquerda em seu DNA eclesiástico. Seu mentor seria dom Pedro Casalgálida, bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia e um dos maiores expoentes da progressista Teologia da Libertação. Frei Betto chama dom Pedro de “santo e herói”, e João Pedro Stedile, ideólogo do MST, já o comparou a Che Guevara. 


A CNBB teve um papel determinante no processo de construção do esquema de poder do PT e do Foro de São Paulo. 


Fidel Castro sabia que para implantar o comunismo no Brasil e América Latina via revolução cultural seria preciso instrumentalizar a igreja Católica, infiltrando em seu seio padres e bispos socialistas / comunistas para subverter a doutrina católica ideologizando a fé. Sem que os católicos se dessem conta, do processo lento e gradual. Desde o início, o Brasil foi visto como a galinha dos ovos de ouro, pois é um país continental, cujos recursos em muito ajudariam não só Cuba, mas toda a “Pátria Grande” socialista/comunista. Mas para fazer a revolução por dentro da Igreja Católica seria preciso contar com a “Teologia da Libertação”. Mesmo barrada por Ratzinger (especialmente Boff, em 1984), Fidel não desistiu. Ele sabia que a Teologia da Libertação seria o “fermento na massa” da revolução dentro da Igreja. 


João Paulo II repreendendo o "poeta" da Teologia da Libertação, Ernesto Cardenal





Já em 2005, tentaram um “plano ousado” de cardeais progressistas para eleger um papa latino-americano comprometidos com o projeto da “Pátria Grande”, mas foi o próprio Ratzinger quem ganhou e, ao menos naquele momento, tentou por um dique à convulsão revolucionária. Andreas Englisch conta, em seu livro sobre Bento XVI, que não havia chegado a hora da “grande revolução”. E o mesmo Englisch narra o quanto Ratzinger foi boicotado desde o início. Ele próprio reconheceu em seu livro: “Existe, definitivamente, um grupo anti-Ratzinger dentro do Vaticano”. O fato é que Ratzinger havia condenado a teologia da libertação, mas Fidel Castro, no ano seguinte à condenação de Boff, explicou pessoalmente a Pedro Casaldáliga: “A teologia da libertação é mais importante que o marxismo para a revolução no Brasil e América Latina.” 


A Igreja Católica era o baluarte contra o comunismo. Mas então o comunismo começou a mudar de tática desde 1930. Começaram a entrar em todos os níveis da Igreja católica para destruí-la desde dentro. Encontrou na igreja católica uma condição favorável. Os católicos influenciados pela revolução francesa começaram a usar os pobres como alavanca (Bucha de canhão) para impor o comunismo. No Brasil nos anos de 1930 milhares de comunistas foram infiltrados propositalmente dentro da Igreja Católica (Nos seminários). Grande parte desses comunistas se tornaram padres e até mesmo bispos. Nos anos 1930 e 1940 nasce já os abusos litúrgicos. Não foi no concilio vaticano II. Todos os teólogos da libertação, que fundaram vieram da ação católica que já eram esquerda. Da ação católica veio à guerrilha. Juntaram-se em 1964. 1965 o congresso se reuniu em cuba. E logo depois 1967. Reunião de todos os grupos do mundo. Começou a guerrilha nos anos 1960 na America latina. Não conseguiram implantar o comunismo no Brasil. Eles entenderam que deviam entrar pelos meios eclesiásticos. 



CNBB prega comunismo na PUC-Goiânia 





O apoio da esquerda católica via CNBB à causa da reforma agrária socialista vem maculando os verdadeiros princípios da Igreja de Roma. 


O MST é apoiado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), órgão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), vinculado à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz e nascido em 22 de junho de 1975, durante o Encontro de Pastoral da Amazônia, convocado pela CNBB e realizado em Goiânia (GO). 


Segundo levantamento da ONG Contas Abertas, entre 2003 e março de 2009, as regionais da Comissão Pastoral da Terra, nos estados de Alagoas, Mato Grosso e Rio de Janeiro/Espírito Santo receberam por meio de convênios firmados com órgãos públicos federais, R$ 814. 100,00 para desenvolverem atividades voltadas ao campo. Os valores foram divulgados após o presidente do STF, Gilmar Mendes, criticar supostos repasses irregulares de verbas públicas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e as invasões de terras promovidas pelo movimento. 


A Pastoral da Terra (CNBB) é uma das entidades que apóiam o MST e a Via Campesina (Sete pessoas da organização foram indiciadas pela polícia em março de 2009 pela ocupação de uma propriedade da Votorantim Celulose e Papel em Candiota, a 390 km de Porto Alegre, sob a acusação de invasão de propriedade e danos ao patrimônio. Em Barra Bonita, cerca de 600 mulheres e 40 crianças do grupo invadiram uma área do grupo Cosan. Mesmo após a justiça ter determinado a reintegração de posse, o grupo continuava no local). 



Presidente da CNBB defende invasões de terras pelo MST
Agência Estado: 

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Jayme Chemello, defendeu hoje as invasões de terras promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) como estratégia de "protesto". Ele ressaltou, porém, que essa prática não pode ser usada como "método constante" por causa do risco de causar instabilidade no País. 



O youtuber Bernardo Kuster tem denunciado o comunismo dentro da igreja. 






Lula confessa estratégia para chegar ao poder: Igreja e gramcismo. 







CNBB apoia o comunismo e o PT. 





Leigo desmascara a ideologia comunista na CNBB 



A CNBB e a militância pró-Haddad (poste do Lula). 


Em 2018 a CNBB declara apoio ao candidato à presidência pelo PT, Haddad. Na época o Secretário Geral da Conferência dos Bispos - Dom Leonardo Ülrich Steiner – falou sobre o segundo turno das eleições: "Temos duas candidaturas à Presidência, mas somos a favor é da democracia”. É lógico que “democracia” para Steiner é o lulopetismo representado no poste do Haddad. 


Em reunião com o candidato poste Haddad, o Secretário Geral da CNBB listou os "assuntos" que "preocupam" os "Bispos do Brasil" e que pautaram a conversa com Haddad. Cita o aborto - que está, repito, no "Plano de Governo" do comunista, mas, curioso, não menciona a ideologia de gênero LGBT, perdendo a oportunidade de abordar o "pai" do kit-gay, que pretende transformar o sexo anal em critério de concessão de auxílio social. Diz ter falado sobre o "combate rigoroso corrupção", recepcionando um "candidato" que afirma abertamente no seu "Plano de Governo" o propósito de soltar o chefe da sua quadrilha. 





A propaganda eleitoral comunista promovida com a colaboração direta do Secretário Geral da CNBB, Leonardo Steiner: "Nosso programa prevê ações alinhadas a princípios católicos", afirmou Fernando Haddad. 


São Paulo diz: "Guardai as tradições e a sã doutrina, Porque virá tempo em que muitos não suportarão a sã doutrina" (2Tm.4,3). Para permanecermos na verdade é essencial conhecermos a Doutrina e Tradição católica para distinguirmos entre o Joio e o Trigo; Entre, Bons e Maus leigos; Entre, Bons e Maus Sacerdotes. Cristo disse que haveria lobos em seu rebanho ((Mt.7,15-20). MAS, Pelos seus frutos (Atitudes e Comportamentos) os conhecereis (Mt.7,16). É fácil separar o Joio do Trigo se conhecermos a verdadeira Doutrina e Tradição Católica. 




Os comunistas disfarçados de católicos tentam a cada dia mais ganhar voz dentro da Igreja, escondidos por detrás de assuntos sociais, lutam com esse disfarce para implantar em nosso meio um pensamento materialista. O pesadelo desses desgraçados é a voz dos homens e mulheres que hoje conhecem a verdadeira doutrina católica. Se encontrar um homem, tenha ele a autoridade que for, dentro ou fora da Igreja, que se nega falar das realidades eternas para se prender apenas em trabalhos sociais, desconfie e tenha muita prudência, pois aqui está a maior característica de um comunista infiltrado em nosso meio. A seita comunista quer implantar o reino de Satanás nessa terra, para isto, se infiltra em nosso meio principalmente em meio às autoridades. 






Bispos, MST e dinheiro do PT 






O PAPEL NEFASTO DA CNBB 
Jomar Martins 

Nesta entrevista exclusiva, André Falleiro Garcia explica como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aderiu à luta pela reforma agrária e de que forma se transformou num ‘‘poder paralelo’’ que vem solapando o estado de direito, ao criar as bases para implantação do comunismo no País. ‘‘Enquanto os bispos não cortarem a própria carne e extirparem este órgão malsão, veremos o aprofundamento dos conflitos no campo e o declínio da própria fé católica’’, resume. 


E N T R E V I S T A 


Jomar Martins — Em que momento a Igreja Católica resolveu encampar as chamadas ‘‘lutas sociais’’ no Brasil? 


André F. Falleiro Garcia — Até praticamente o final da década de 40, predominava no ambiente religioso brasileiro o catolicismo conservador. A ortodoxia doutrinária era uma característica generalizada que ainda se notava no clero e nas associações religiosas de leigos. A grande controvérsia que houve na Ação Católica, em 1943, serviu como freio para impedir o avanço do esquerdismo. Mas, em 1952, foi fundada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Teve como primeiro secretário-geral Dom Helder Câmara (falecido em 1999), que era então bispo auxiliar do Rio de Janeiro. Este prelado, de fato, mereceu ser chamado de “Arcebispo Vermelho”. Os anos 50 foram marcados pela intensa fermentação do esquerdismo — no clero e nas associações dirigidas por leigos — promovida pela CNBB e Dom Helder Câmara. De modo que, em 1960, a esquerda católica já estava articulada e pronta para a atuação pública direcionada às ditas “demandas sociais”. Em toda a década de 60, houve acirrada polêmica nos meios católicos. A esquerda católica foi, então, fortemente combatida no plano ideológico. Vale citar a atuação do movimento de leigos ligados ao jornal Catolicismo, dirigidos por Plínio Corrêa de Oliveira. Nesta luta, também se destacaram o bispo de Campos (RJ), Dom Antônio de Castro Mayer, e o de Jacarezinho (PR), Dom Geraldo de Proença Sigaud. Todos travaram calorosa polêmica com os agrorreformistas católicos. Quando estalou a campanha agrorreformista no Brasil, no início dos anos 60, este grupo, por meio dos dois bispos, um líder católico leigo e um economista, lançou o livro Reforma Agrária — Questão de Consciência. Era o contraponto no mundo católico. 


P — Houve um fato marcante, considerado divisor de águas? 

R — Sim. Há um fato simbólico que pode ser considerado como o início da atuação pública da esquerda católica. De forma bombástica, em 5 de dezembro de 1960, numa transmissão coletiva, as TVs Tupi, Paulista e Record entraram em cadeia para levar a São Paulo e ao Brasil um pronunciamento da mais alta importância, favorável à reforma agrária a ser aplicada no Estado. Participaram e fizeram uso da palavra Dom Helder Câmara, secretário-geral da CNBB, e mais seis bispos. Sob os holofotes da mídia televisiva, Dom Helder leu trechos da Declaração dos Arcebispos e Bispos presentes à Reunião das Províncias Eclesiásticas de São Paulo. De fato, todo o episcopado paulista tinha acabado de se reunir, sob a presidência do cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, e havia estudado o Projeto de Revisão Agrária (Projeto de Lei nº 154/60 e seu Substitutivo). Tal projeto fora proposto pelo governador democrata-cristão do Estado de São Paulo, Carvalho Pinto. Os bispos, nessa Declaração, diziam que se sentiam felizes de poder afirmar que se tratava de um projeto de lei de reforma agrária “inspirado nos princípios da doutrina social da Igreja”. Mencionavam a Carta Pastoral Coletiva dos Cardeais, Arcebispos e Bispos do Brasil, de 1951, em que havia um longo trecho sobre reforma agrária, que começava dizendo: “A Igreja não tem o direito de ser indiferente à reforma agrária”. E também citavam outro pronunciamento de todo o Episcopado do Brasil, feito em 1958, sobre a reforma agrária. A meu ver, foi o espetaculoso pronunciamento destes bispos, em 1960, assistido na TV por milhões de pessoas, que marcou o início da ação pública, em larga escala, da esquerda católica engajada na promoção de uma vasta campanha agrorreformista. 

P — O Partido Comunista Brasileiro é o pioneiro da reivindicação da reforma agrária no Brasil, desde os anos 20 do século passado. O que levou a CNBB, desde a sua fundação, a abraçar esta causa revolucionária comunista? 


R — Seria forçado e não corresponderia à realidade brasileira afirmar, simplesmente, que o Partido Comunista (PC) se infiltrou na Igreja Católica e a dominou. Afinal, o PC brasileiro sempre foi um anão, uma coisa liliputiana mesmo. O que se passou, de certo modo, foi o contrário. A força propulsora da esquerda é que proveio do setor católico. Foi significativa a participação católica para a formação do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), nos anos 80, possuíam oitenta mil núcleos e arregimentavam um milhão e meio de ativistas. É a origem de incontáveis ativistas que se engajaram nas “causas sociais”. A Igreja Católica entrou na luta revolucionária, porque houve uma infiltração do esquerdismo em seu interior. O clero esquerdista reuniu leigos e organizou movimentos sociais, os quais, por sua vez, promoveram a agitação social. E essa infiltração ideológica não pode ser atribuída exclusivamente ao PC. Na realidade, desde os anos 50, seminaristas e sacerdotes novos iam à Europa fazer cursos e completar sua formação religiosa. Em geral, voltavam convencidos das idéias esquerdistas. E aqui começavam a colocar em prática os novos métodos de ação apreendidos no exterior. Não se pode desconsiderar, entretanto, a possibilidade de certa infiltração propriamente comunista na Igreja. 


P — O apoio da CNBB a invasões e depredações a propriedades privadas não é imoral, considerando que a Igreja se assenta sobre valores elevados de conduta? 


R — Estes atos são imorais por dupla razão. Primeiro, por violar dois mandamentos sagrados do Decálogo: não roubarás; não cobiçarás as coisas alheias. E, em segundo, por violar frontalmente o instituto da propriedade privada, que o estado democrático de direito protege, conforme previsão constitucional. Assim, é moralmente [e legalmente] condenável o ataque a propriedades privadas, feito por grupos do MST e seus congêneres. O apoio que recebem da Igreja, por meio da Comissão Pastoral da Terra (CPT), não legitima moralmente estas invasões. É imoral toda a contribuição que a CPT proporciona para o esbulho das propriedades dos particulares. Como, aliás, também é imoral a desapropriação confiscatória, feita pelo Estado brasileiro, a preço vil e com finalidades socialistas. Sob o ponto de vista da moral cristã, conforme a tradicional doutrina social católica, todos os que executam ou apóiam ações contra os legítimos proprietários cometem pecado mortal. Os que se apossam de terras por esse meio imoral não podem ser absolvidos em confissão, se não as restituem aos seus legítimos donos. 

P — A Igreja assume, então, um esforço deliberado de minar o instituto da propriedade privada? 


R — Eu não diria que toda a Igreja trilha este caminho. Mas é verdade que os maus pastores estão minando o direito de propriedade em nosso país. E isso é muito grave. Não fossem estes, os ditos “movimentos sociais” (MST, Quilombolas, Indigenistas, Ambientalistas) perderiam o melhor do seu dinamismo. Para compreender o que acontece no interior da Igreja, seria preciso levar em conta que ela passa por um processo de autodemolição, conforme alertou o Papa Paulo VI já nos anos 70. Esta crise penetrou nas estruturas da Igreja Católica em todas as nações onde está instalada. Talvez o maior fator de promoção da autodemolição no Brasil seja a CNBB. Cada bispo, em sua diocese, presta contas e está diretamente ligado ao chefe da Igreja, o Papa. Este sistema se revelou o mais apropriado ao longo de quase dois mil anos. Mas, nos anos 50, houve uma mudança na gestão que afetou os pilares da hierarquia: foram criadas as Conferências Episcopais, órgãos colegiados representativos da classe. A CNBB, criada em 1952, não faz parte da hierarquia da Igreja, mas age como se fosse a chefia de fato da Igreja Católica no Brasil. Com isso, usurpa a autoridade dos bispos e exerce sobre eles um férreo controle de opinião e de ação. Ademais, a CNBB — por meio de seu órgão que cuida da questão indígena (o Conselho Indigenista Missionário-CIMI) e do que trata da questão agrária (a CPT) — faz o papel de acelerador da revolução socialista no Brasil. Logo, a Igreja Católica, numa primeira leitura, não está toda ela comprometida com estes crimes. Na agitação agrária, estão engajados a CNBB, com seus braços de agitação social, e alguns bispos marcadamente esquerdistas. 


P — O sr. pode citar um exemplo de como age a CNBB? 


R — Exemplos não faltam. Na questão indígena, o aborto e o infanticídio são promovidos nas tribos sob o olhar complacente dos agentes do CIMI. Mas vamos pegar o caso recente da menina de Alagoinha (PE), que foi estuprada pelo padrasto e engravidou de gêmeos. O então arcebispo de Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, anunciou publicamente que o Código Canônico previa a pena de excomunhão automática para todos os envolvidos. Excetuou, apenas, a criança de nove anos, por imaturidade. Em seguida, manifestou-se o cardeal Giovanni Battista Re, titular da Congregação para os Bispos do Vaticano e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, que considerou como “justa a excomunhão de quem provoca um aborto”. Até aí, nota-se a coragem do arcebispo de Recife, apoiada pelo cardeal romano, que também fez a defesa da cultura da vida. Não bastasse a estrondosa campanha midiática que sobreveio logo em seguida contra Dom José Sobrinho, também a CNBB encarregou-se de demolir o posicionamento dele. Por meio de seu secretário-geral, bispo Dom Dimas Lara Barbosa, a CNBB desautorizou a iniciativa do arcebispo de Recife e Olinda de anunciar a excomunhão. A CNBB atuou como se fosse a chefia da Igreja Católica no Brasil. Assim, desacreditou D. José Sobrinho. Em última análise, prevaleceu a impunidade: não ficam excomungados os envolvidos no aborto dos gêmeos. E, em mais um lance autodemolidor, entrou no jogo outro bispo do Vaticano, Dom Rino Fisichella, presidente da Pontifícia Academia para a Vida. Este, ao invés de condenar a cultura da morte, como seria sua obrigação, também desautorizou e desacreditou Dom José Sobrinho. Assim, acredito que a extinção deste órgão representativo eclesiástico seria uma medida oportuna e salutar, indispensável para que a Igreja Católica vença a grave crise que a aflige. 


P — O Vaticano tem conhecimento da situação? Apóia este viés revolucionário? 


R — O Vaticano tem conhecimento da situação. Chegou a tomar uma atitude, embora tímida, há alguns anos, em relação ao ex-frei Leonardo Boff. Houve também pronunciamentos de João Paulo II a este respeito em Puebla (México). Mas não há, desde o Concílio Vaticano II (outubro de 1962 a dezembro de 1965), infelizmente, uma voz clara e unívoca na Igreja, a respeito da questão socialista e comunista, como nos tempos de Leão XIII, S. Pio X, Pio XI e Pio XII. No plano doutrinário, houve a rejeição do marxismo na encíclica Centesimus Annus, de João Paulo II, editada em maio de 1991. Contudo, no plano prático, nota-se a contradição e a incoerência. Por exemplo: em 1974, o cardeal Agostino Casaroli, então Secretário de Estado do Vaticano, numa visita a Cuba, fez um pronunciamento que levava os católicos a não mais se oporem ao comunismo. Mais recentemente, já no pontificado de Bento XVI, o atual Secretário de Estado, cardeal Tarcísio Bertone, também numa visita a Cuba, emitiu declarações semelhantes às que fez o cardeal Casaroli. O que se observa é que dentro da Igreja Católica há um entrechoque de opiniões. Estas divergências envolvem tanto prelados quanto leigos. Os que discordam da política eclesial de aproximação e favorecimento do socialismo e do comunismo podem, de modo legítimo, se afirmar em estado de resistência. 





Os católicos estão vendo com os seus próprios olhos que a CNBB se coloca realmente como a "parte podre da Igreja". Trai a Esposa de Cristo para militar em favor de uma facção criminosa e de um esquema de poder comunista que contraria escandalosamente os princípios e orientações da Santa Igreja Católica. 



"Quem é o homem mais poderoso na CNBB". 







“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos espinheiros”? 
(Mateus 7, 15-16) 






Referências: 



O Bispo de Guarulhos afirma: A CNBB não tem autoridade nenhuma sobre os bispos




D. Bergonzini recusou recomendação da CNBB e orientou os fiéis a não votar em candidata abortista — por André F. Falleiro Garcia — 12 agosto 2010 


• Entrevista — O papel nefasto da CNBB. 




O jornalista J. Martins entrevista o editor de Sacralidade sobre a CNBB, esquerda católica, reforma agrária e invasões rurais – Jomar Martins – 19 outubro 2009 


• A CNBB não é a Igreja Católica. 




Nota do Editor de Sacralidade a respeito da natureza jurídica eclesiástica e limites de competência da CNBB – André F. Falleiro Garcia – 07 março 2010 


• Carta à Congregação para a Doutrina da Fé




Os problemas criados “na” e “pela” CNBB , como a nova Campanha da Fraternidade e recente “Análise de conjuntura”, pedem uma atitude da Santa Sé para coibir abusos e desvios – Percival Puggina – 07 março 2010 


• Erros da Campanha da Fraternidade




Leigo atuante em movimentos da Igreja Católica manifesta consternação e tristeza pelos reiterados equívocos da CNBB – Percival Puggina – 06 março 2010 


• Novena de Natal: panteísmo, MST e luta de classes




O eco-socialismo expresso em Novena de Natal pelo Instituto de Pastoral Regional da CNBB – Klauber Cristofen Pires – 22 dezembro 2009 


• Apoio da CNBB a Toffoli: surpresa e perplexidade




Toffoli foi aprovado no Senado para ocupar vaga no STF. Seu currículo abortista e favorável ao "casamento" homossexual foi abonado por Dom Dimas, secretário-geral da CNBB – Paulo Roberto Campos – 28 outubro 2009 


• Posso votar no PT? — Uma questão moral




A mesma coerência que leva o PT a não tolerar defensores da vida em seus quadros, deve levar os cristãos a não votar nele – Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz – 14 agosto 2010 


• PT: partido ou religião?































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