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terça-feira, 19 de maio de 2020



Comunista: “Os comedores de criancinhas”.
Os macabros fatos que originaram essa frase! 


Para os comunistas e esquerdistas das suas mais variadas vertentes, o termo "Os comunistas comem criancinhas… ao pequeno almoço" é um mito anticomunista, porém, historiadores e críticos atestam que tais fatos foram verídicos. 

A fama de comedores de criancinhas surgiu por conta dos episódios de canibalismo que ocorreram nos países socialistas devido às chamadas "grandes fomes" geradas, em consequência da desastrosa economia planificada comunista, a coletivização forçada, os grandes deslocamentos humanos, ou como política genocida de curvar os povos que não queriam se adaptar ao regime. 







Como exemplo deste último caso, destaca-se o episódio do Holodomor (traduzido como “mortos pela fome” ou como “matar pela fome para morrer de fome”) perpetrado por Stálin contra os ucranianos que resistiam a integrar-se à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), durante os anos 1932-33, através do confisco da produção agrícola desse povo. 

Cerca de cinco milhões de ucranianos morreram de fome, incluindo crianças naturalmente, e houve relatos de canibalismo até de pais contra filhos. Enlouquecidas pela fome, as pessoas matam o que lhes vier pela frente ou se alimentam dos mortos. 

A 31 de maio de 1933, o cônsul-geral de Itália em Kharkov registrava um suposto testemunho direto, segundo o qual “as famílias matam os menores e comem-nos”. 

Em 1943 o Dulce Mussolini lançou uma campanha para aterrorizar os italianos, com a ameaça de que as crianças podiam ser raptadas e levadas para a URSS. Um cartaz mostrava um bebê aflito, com o monstro terrível do comunismo por trás. “Papai, salva-me!”, dizia o cartaz. 


Essa tragédia foi largamente obra humana, deliberada, visando submeter à coletivização os camponeses renitentes e eliminar quaisquer veleidades de independência nessa região da URSS. 

Os casos de canibalismo terão sido muitos, como o seriam durante a Revolução Cultural, a partir de 1966. Aí, segundo o filósofo Christian Godin, com o elemento acrescido de ato mágico, sancionado pelo Partido. Em muitos casos as vítimas eram indivíduos classificados como burgueses, inimigos de classe, etc, tendo esse canibalismo uma natureza metafórica sem ser menos real por isso. 

Embora os ucranianos tenham sido as maiores vítimas desse tipo de ação genocida, não foram únicos nem na URSS nem em outros países que caíram sob o jugo dessa ideologia sanguinária. 

As fomes na China comunista não seriam menos terríveis do que as soviéticas. Durante o período que ficou conhecido como o Grande Salto em Frente, entre 1958 e 1961, a China sofreu com a fome sobre a mão forte de Mao Tsé-Tung. Mudanças radicais na agricultura, não raro inspiradas em ideias absurdas, como as do biólogo soviético Trofim Lysenko, aliaram-se a uma série de catástrofes naturais para causar entre 15 milhões de mortos (segundo as estatísticas oficiais) e 36 milhões (segundo estimativas posteriores de acadêmicos). 










O Partido chegou a colocar nas aldeias um cartaz que avisava: “Comer os vossos próprios filhos é um ato de barbarismo”


Mas, além do canibalismo derivado da situação limite de não se ter nada para comer, ocorreu também o canibalismo oficial como parte das loucuras da época da Revolução Cultural (1966-1976) do presidente Mao Zedong, outro dos grandes psicopatas dessa turma totalitária. 

No livro chamado Memorial Escarlate, Contos de Canibalismo da China Moderna, de Zheng Yi, o autor descreve o caso das execuções e canibalizações dos inimigos de classe, do Estado, na província de Guangxi. Cerca de 100.000 pessoas foram mortas e - SIM - literalmente comidas pelos comunistas. Após as execuções, quando os corpos das vítimas se tornavam disponíveis para consumo, a elite local ficava com os corações e fígados enquanto o povo tinha o direito aos braços e solas dos pés. Como de praxe em regimes totalitários, a insanidade política e os ressentimentos da turba se uniram para literalmente devorar os inimigos reais ou imaginários. Com certeza, criancinhas devem ter feito parte do cardápio demente, principalmente considerando que suas carnes são mais tenras. 


Além do livro citado de Zheng Yi, outros livros disponíveis, em português, que citam a questão do canibalismo, nos chamados países socialistas/comunistas, são o famoso O Livro Negro do Comunismo, escrito por esquerdistas (democráticos pelo visto), e a A Tragédia de um Povo -A Revolução Russa, 1891-1924, de Orlando Figes, da Record. 

Esse fenômeno não é exclusivo desses dois países, ou sequer dos regimes comunistas; ao longo da História aconteceu outras vezes, em épocas e em países muito diferentes. 

A prática do canibalismo vem desde a pré-história, e o peso simbólico de consumir literalmente o inimigo – ou potencial inimigo – é conhecido há muito. Ainda há décadas um ditador africano, amigo de políticos franceses, era acusado de fazer isso aos seus rivais políticos. 

Mas, com certeza o fato desta fome extremada ter como gerador o método político e/ou resultados do autoritarismo comunista, lhe dá o crédito para que o mito deixe de ser algo restrito a fantasia de opositores e ganhe o respaldo de veracidade histórica. 

Em 2006 o então primeiro-ministro esquerdista italiano Silvio Berlusconi em um momento de ironia peculiar, teceu o dito termo se referindo à China maoísta. 

Quando os chineses protestaram, ele insistiu: “Leiam o Livro Negro do Comunismo e descobrirão que na China de Mao eles não comiam crianças, mas coziam-nas para fertilizar os campos.” Dias depois, "retratou-se", dizendo: “Foi ironia questionável, reconheço, pois a piada é questionável. Mas não sei como me conter”. 


Propaganda. O líder soviético Josef Stalin com uma criança ao colo, num pôster de 1947 glorificando o futuro radioso das crianças sob o comunismo. 

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