Seguidores

domingo, 1 de dezembro de 2019




A criminalização do desejo sexual 
(mas somente para os homem) 


É incrível como em pleno século 21 onde as liberdades individuais, principalmente em relação ao comportamento sexual, estão cada vez maiores e onde as pessoas são cada vez mais livres, se pode dizer que há ações para criminalizar o desejo sexual. Mas, não se engane, é exatamente isso que está ocorrendo nos tempos atuais. Vivemos em uma sociedade global onde o puritanismo em relação ao sexo e as ações de conquistas, como a paquera e o assédio são tratados como crimes, mas isso só ocorre em relação ao homem. 

Chegamos a uma situação em que tudo, praticamente tudo, que vier da parte do homem em relação à mulher pode ser tratado como algo criminoso: uma piada, uma assovio, um flerte, uma cantada, uma investida mais firme, uma postagem no Face, uma relação sexual com a esposa numa situação em que ela não esteja tão favorável etc. É claro que não estamos falando aqui dos atos desproporcionais que de fato são ofensivos ou mesmo agressivos e criminosos, não, estamos falando de coisas banais que foram elevadas a categorias de ofensa ou mesmo de crimes. Mas, o mais interessante é observar que tais comportamentos, no entanto, não são tratados da mesma forma se forem praticados pelas mulheres. 

Raríssimo trabalho onde se expõe também a mulher como agente assediador no ambiente de trabalho.


A criminalização da paquera 



Paquera, segundo o Dicionário Aurélio é "o ato ou efeito de paquerar; tentativa de namoro, paqueração". 

Como algo assim pode ser transformado em crime? A histeria parece ser a única explicação.

Somente ela transforma algo como um flerte ou um elogio que aproximou os casais desde que o mundo é mundo, em assédio criminoso. 



Nessa nova configuração da sociedade, forjada por ativismos feministas, os homens estão acuados, com medo de se aproximarem das mulheres, jogar um olhar mais provocativo, dizer uma frase mais picante ou mesmo “dar em cima” pois o receio de que isso possa ser entendido como assédio é presente e essas ações são bastante atuantes. Basta que uma mulher se sinta ofendida e faça uma denuncia ou mesmo um alarde em um lugar púbico para que o risco de prisão ou de linchamento ocorra. 


Que tempos são esses? Muitos defensores de tais comportamentos acreditam firmemente que diante de tanta violência pela qual passam as mulheres (e os homens também, é bom lembrar que não existe exclusividade nessa questão), radicalizar parece ser a melhor solução, mesmo que para isso muitos inocentes sejam tachados de tarados ou opressores tão somente por pegarem suavemente no cabelo de uma mademoiselle. 

A cosia é realmente séria e percebemos o quanto essa agenda feminista está dominando a sociedade quando empresas determinam regras de conduta onde se proíbe caronas, beijos no rosto e outras formas de interação de homens com mulheres. 

Arte feminista anti "fiu fiu"


Mas também há vozes destoantes desse grupinho barulhento como a escritora Cathérine Millet, defensora e praticante da liberdade sexual das mulheres, que alertou para os exageros e o denuncismo que transformam a paquera em crime: 

“Surgiu uma espécie de feminismo puritano, um feminismo bastante agressivo em relação aos homens”, declarou em uma entrevista. “No início dos anos 2000, falávamos de um outro tipo de feminismo, que não fazia guerra aos homens, que não transformava os homens em inimigos. O que é muito lógico, porque, se você vive sua sexualidade intensamente, quer manter a relação com os homens.” 

O que ocorre é que normalmente as paqueras são inofensivas, mas de tempos em tempos vão escolher algum “machista” para Cristo e expô-lo nas redes sócias para que os justiceiros virtuais ascendam as suas fogueiras e destruam sua reputação para servir de exemplo para os “homens machistas malvadões”. A mídia ativista fará a sua parte junto a políticos de Esquerda e isentões, defensores do famigerado politicamente correto. 


Porém as feministas não estão falando sozinhas, vozes sensatas como a da atriz francesa . Cathérine Deneuve se levantaram para condenar o que ela chamou de “volta do puritanismo” e “ódio aos homens”. Ela afirmou no jornal Le Monde, em desacordo ao movimento #MeToo,uma campanha que surgiu nas redes em 2017 para estimular o denuncismo contra supostos assédios: “Este impulso de enviar homens ao abatedouro, ao invés de ajudar mulheres a serem mais independentes, ajuda os inimigos da liberdade sexual...” E em outra ocasião afirmou: "O estupro é um crime. Mas a paquera insistente ou desajeitada não é delito, nem é o galanteio uma agressão machista". 


Assédio, sedução e atentado ao pudor (crimes, agora, exclusivos para os homens)
Matéria sobre mulheres que estavam correndo nuas nas ruas de Porto Alegre. “Tudo natural”, agora imagina se fossem homens nus a correr? 


Vocês por acaso já viram alguma reportagem no JN denunciando que uma mulher assediou alguém? Por acaso alguma mulher foi condenada por atentado ao pudor? E por tentar seduzir alguém? Tudo isso parece ridículo não é mesmo? Agora faço-lhes as mesmas perguntas trocando o termo “mulher” por “homem”. Pronto, vai chover de exemplos e tudo vai parece natural a todos. Por que isso ocorre? 



Reporte (homem) é assediado ao vivo. Nenhuma indignação.

Reporte (mulher) é assediada ao vivo. O mundo veio abaixo.


Reporte (homem) casado é assediado ao vivo. Virou motivo de chacota. 


Reporte (mulher) teve que defender companheiro de trabalho de ser lixado pelos justiceiro virtuais militantes. Caso de extrapolação do ativismo. 



Por que ao homem um ato de assédio é atribuído uma carga criminosa, já, quanto à mulher, não? Para ela é mais que natural usar seus dotes físicos e sua beleza nata para seduzir ou assediar um homem. É mais que natural para a mulher que ela possa se insinuar de forma mais intensa para um homem. Mas sempre que o inverso ocorrer, essas ações passarão por um crivo da sociedade para se determinar até que ponto elas são inofensivas ou são criminosas. 

Se as sociedades não pararem para rever esses conceitos, em breve, o mundo será uma imensa ilha de Lesbo onde os homens serão  escravizados para realizarem tarefas para as mulheres (tudo lésbicas) ou serão jogados aos tubarões. Duvidam???




Um comentário: