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domingo, 22 de dezembro de 2019






Jornalista pro-Kremlin: a tática russa é 
“explodir a Igreja por dentro” 



A jornalista dinamarquesa Iben Thranholm ligada ao site Katehon, ativa plataforma de propaganda prorrussa, fez revelações inesperadas de alguém com seu posicionamento ideológico.

Esse posicionamento torna insuspeito seu impressionante testemunho.


Ele foi extensamente comentado por Jeanne Smits, quem durante sete anos foi diretora de “Présent”, jornal que sustentava a tendência política de Marine Le Pen na França.

A jornalista dinamarquesa foca de início o testemunho de Mons. Carlo Maria Viganò sobre a rede promotora da agenda homossexual no Vaticano e em posições neurálgicas da hierarquia católica.  Tais redes chegariam até o interior da residência do Papa Francisco e envolveriam figuras como os Cardeais Parolin e Bertone, diz ela.

Como essas redes podem ter se desenvolvido tão larga e altamente na hierarquia eclesiástica e nas instituições dela dependentes, como seminários e escolas de teologia?


O Papa Francisco abraça o então Cardeal McCarrick que pouco depois seria reduzido ao estado laical, gesto inédito na história da Igreja em virtude de escândalos morais fartamente divulgados pela mídia. 

Eis que Iben Thranholm desde uma ótica prol russa faz uma denúncia estarrecedora: desde a época bolchevista, especialmente desde Stalin, uma larga operação está em andamento para “destruir a Igreja Católica por dentro”.

Essa manobra consiste em infiltrar e promover na Igreja casos e fautores de abusos sexuais e outras depravações.

Esses agora estão enchendo de um modo que pareceria concertado a grande mídia também infiltrada pelo velho plano soviético, e obviamente aberta às esquerdas e ao anticristianismo.

Jeanne Smits, sublinha que não é uma denúncia qualquer. Ela provém “de uma grande admiradora da Rússia contemporânea e de seu presidente Putin”.

O chefe do Kremlin estaria dando continuidade a esse velho plano da KGB (hoje FSB) onde ele se formou.


Iben Thranholm. a revelação da jornalista pró-russa é estarrecedora

Iben Thanholm cita como início de conversa o vídeo disponível em Youtube com legendas em português, de Youri Bezmenov, ex-responsável da propaganda soviética e ex-membro da KGB antes de desertar e passar para o Ocidente em 1970.

O ex-agente também foi durante muito tempo colaborador da agência de imprensa Novosti e explicou num vídeo de 1983 em que sentido a KGB priorizava essencialmente a “subversão ideológica” contra os EUA.

Bezmenov destacou para os desprevenidos que na espionagem “à la James Bond” a KGB aplicava apenas o 15% de seus esforços.

Pelo contrário, as chamadas “medidas ativas” consumiam o essencial do trabalho de sabotagem dos serviços russos no Ocidente.

No que é que consistiam ditas “medidas ativas”?

A jornalista Jeanne Smits fez corajosa denúncia 

Jeanne Smits resume o esquema russo: são as iniciativas que visam degradar a moral no Ocidente, especialmente da juventude.

Algo muito parecido ao que nós conhecemos como Revolução Cultural, envolvendo agenda LGBT e as redes homossexuais na Igreja.

A maior parte do trabalho da polícia secreta comunista, segundo Bezmenov, consiste em “corromper a juventude, obseda-la pelo sexo, afastá-la da religião. Os jovens, devem se “tornar superficiais e debilitados (…); é necessário destruir a confiança dos povos em seus líderes nacionais os expondo ao menosprezo, ao ridículo, à desonra (…); organizar o afundamento das velhas virtudes morais: a honestidade, a sobriedade, o domínio de si, o respeito da palavra dada”. 

Porém Bezmenov sublinhava que os principais alvos eram as instituições religiosas, o ensino, a imprensa e a cultura.

Nas décadas de 1960 e 19970, as administrações EUA só pensavam no comunismo soviético no campo político - militar. E não ligavam para os pontos onde se fazia a grande ofensiva comunista: as “medidas ativas”, ou Revolução Cultural.

O resultado foi que a pregação marxista leninista se espalhava como epidemia nas universidades, nos seminários, na imprensa e no mundo da cultura, resume Iben Thranholm.

“De acordo com Bezmenov, um grupo de rock ou de pop que difundia uma mensagem de “justiça social” com cobertura de açúcar em canções ‘espirituais’ populares na realidade era mais útil para a KGB que um pregador no púlpito fazendo a apologia da doutrina marxista-leninista”, revela a jornalista dinamarquesa. 


Nem a dinamarquesa Iben Thranholm, nem Youri Bezmenov e, creio, nem a inteligente jornalista Jeanne Smits, conheceram ao Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. 



O Dr. Plinio durante décadas alertou contra a infiltração comunista na Igreja. Capa do livro 'A Igreja ante a escalada da ameaça comunista'. 


Entretanto é impactante a concordância da revelação com o que o grande pensador brasileiro descreveu em inúmeras publicações a respeito da tática comunista para infiltrar o Brasil e subverte-lo culturalmente, doutrinando as novas gerações desde os primeiros anos do curso escolar até os degraus universitários.

Denúncia que ele fez chegar até importantes patentes militares engajadas no combate contra a guerrilha armada mas, tal vez por isso mesmo, pouco voltados às imensas transformações culturais que preparam a ascensão do lulopetismo e o caos de que o Brasil hoje está querendo se desenvencilhar.

Mais ainda, no que se refere à Igreja, o Dr. Plinio promoveu em 1968 o abaixo-assinado intitulado “Reverente e filial mensagem a Sua Santidade o Papa Paulo VI” lhe implorando que “adote com toda a urgência medidas para que seja inteiramente eliminada a ação de eclesiásticos e leigos progressistas, favorável ao comunismo”.

O apelo foi assinado por 2.025.201 de brasileiros, argentinos, chilenos e uruguaios e foi entregue ao Vaticano em 7.11.1969.

Porém, a súplica de tantos filhos angustiados, respeitosos e submissos só recebeu como resposta o silêncio mais frio e completo. (Cfr. “Um homem, uma obra, uma gesta”, Ed.Brasil de Amanhã, SP, pág. 249)








Bella Dodd: infiltrar o clero para 'destruir a Igreja por dentro' 


Em 1983, Youri Bezmenov, ex-responsável da propaganda soviética e ex-membro da KGB desvendou em vídeo a estratégia para afundar o Ocidente..

Mas, por dentro, sem necessidade de recorrer aos blindados do Pacto de Varsóvia. Nessa data os jovens herdeiros de Maio de 68 doutrinados no marxismo marcusiano e gramsciano, treinados na contestação, que deviam constituir as legiões que executariam o plano, já estavam no poder nos países ocidentais que o plano russo visava.Não só na Europa e na América do Norte, mas até na América do Sul.

Esses agentes recrutados ou influenciados pela infiltração comunista procuraram galgar posições sobretudo nas esferas públicas e nos grandes órgãos de imprensa onde mais podiam influenciar a educação popular.

Youri Bezmenov, ex-responsável da propaganda soviética descreveu o plano 

“Eles nunca mais poderão se livrar de nós”, comentavam entre eles.

A jornalista pro-Kremlin Iben Thranholm destaca que Bezmenov omite mencionar especificamente a Igreja Católica, que constitui um dos principais alvos dos comunistas.

Ela, porém, evoca o testemunho da ex-agente comunista Bella Dodd.

Bella Dodd foi seu nome de guerra, nasceu na região de Basilicata, Itália, e seu nome de batismo era Maria Asunta Isabella Visono. Emigrou com a família aos EUA onde se tornou líder do Partido Comunista, e militou em muitas de suas organizações de fachada.

Caiu em desgraça ante Moscou e se afastou dele. Em 1952 anunciou que no ano anterior tinha ficado católica.

Quis se tornar religiosa para expiar o mal feito, mas o arcebispo Mons. Fulton J. Sheen (em processo de beatificação), que teria mediado na conversão, lhe recomendou ficar civil para denunciar o que sabia. 



Bella Dodd: a agente da KGB se converteu e por influência de Mons. Fulton Sheen desvendou a rede comunista para fazer explodir a Igreja na qual trabalhou. 


Bella Dodd depôs diante do Comité de Atividades Antiamericanas da Câmara dos Representantes dos EUA (HUAC) sobre um plano de infiltração que ela conheceu na sua condição de agente, mas que era muito anterior a ela.

“No transcurso dos anos 1930, nos orientamos 1.100 homens para o sacerdócio com a finalidade de destruir a Igreja por dentro. O plano consistia em que fossem ordenados, para que pudessem subir nos degraus de influência e de autoridade se tornando monsenhores e bispos”, explicou a agente do plano. "Eles eram escolhidos pela sua ausência de fé e de virtude moral”. 


Capa do livro de Bella Dodd, "School of Darkness” (Escola da escuridão) onde a ex agente arrependida da manobra russa conta o que sabia e no que ela participou.



Alice von Hildebrand, viúva do professor Dietrich von Hildebrand, ela própria filósofa e teóloga, conhecia bem a Bella Dodd e ouviu dela que ela tinha encaminhado por volta 1.100 pessoas de confiança para seminários católicos. (ver vídeo embaixo)



Na autobiografia, a agente arrependida da manobra russa conta o que sabia e no que ela participou. E que ela garantia que nos tempos em que foi membro ativo do PC, teria tido casos com não menos de quatro cardeais no Vaticano “que trabalhavam para nós”, como ela dizia.

Bella Dodd acabou horrorizada com o que tinha feito, se converteu ao catolicismo e quis se retirar num convento religioso o mais rigoroso possível. Ela queria expiar suas faltas e as consequências tão graves causadas à Igreja. A infiltração das religiões, e especialmente da Católica, para a corromper e faze-la desabar pela mão de eclesiásticos demolidores não é novo no comunismo.Nem até de outros inimigos anticlericais ao longo da História. Mas, essa infiltração se fez sibilinamente.

A confissão de Bella Dodd que nos chega através da pluma de Jeanne Smits, ganha uma atualidade impressionante na crise atual da Igreja, explicando muito do que está acontecendo.

É claro porém que a mera atuação da KGB (hoje FSB) não explica tudo. E talvez sequer a parte mais antiga e sinistra.

Desde séculos passados, Papas e santos como o Beato Pio IX e São Pio X combateram heroicamente contra as insídias de seitas dentro da Igreja que foram mudando de nome: “católicos sociais”, “modernistas” e hoje “progressistas”.

“Os fautores do erro, já não devem ser procurados entre os inimigos declarados; mas, o que é muito para sentir e recear, se ocultam no próprio seio da Igreja, tornando-se destarte tanto mais nocivos quanto menos percebidos.", ensina São Pio X


São Pio X combateu como herói contra a infiltração modernista na Igreja que tinha séculos. 

“Aludimos, Veneráveis Irmãos, a muitos membros do laicato católico e também, coisa ainda mais para lastimar, a não poucos do clero que, fingindo amor à Igreja e sem nenhum sólido conhecimento de filosofia e teologia, mas, embebidos antes das teorias envenenadas dos inimigos da Igreja, blasonam, postergando todo o comedimento, de reformadores da mesma Igreja; (...) Estes, em verdade, como dissemos, não já fora, mas dentro da Igreja, tramam seus perniciosos conselhos; e por isto, é por assim dizer nas próprias veias e entranhas dela que se acha o perigo, tanto mais ruinoso quanto mais intimamente eles a conhecem. (...) Finalmente, e é isto o que faz desvanecer toda esperança de cura, pelas suas mesmas doutrinas são formadas numa escola de desprezo a toda autoridade e a todo freio; e, confiados em uma consciência falsa, persuadem-se de que é amor de verdade o que não passa de soberba e obstinação” (São Pio X, Encíclica Pascendi Dominici Gregis). 


Esses “fautores do erro” promoviam os costumes corruptores e agiam sofismando com crenças heterodoxas, em revolta contra o Magistério Tradicional da Igreja.

O Bem-aventurado sacerdote carmelita Pe. Francisco Palau OCD, dotado de carismas proféticos põe ao próprio Judas Iscariotes como fundador dessa corrente na Igreja.

Ele foi perpetuado por uma misteriosa linhagem – a “estirpe de Judas” – que desde o início da pregação evangélica tenta deturpar e, se possível, destruir a Igreja de Jesus Cristo.


“Judas e o diabo se combinaram contra Cristo, mas os dois foram expulsos do colégio apostólico. (...) o diabo buscou então portas para entrar no seio do catolicismo, e as encontrou nos heresiarcas. As portas lhe foram abertas pelos próprios cristãos que lhe entregaram as chaves da incredulidade e da corrupção das doutrinas. Agora ele está dentro. Desejais vê-lo? Entrai, e o que vereis? Vereis homens que se intitulam católicos, mas blasfemam como demônios e perseguem com furor o catolicismo. (...) Vereis o diabo dentro do próprio santuário, desafiando a onipotência de Deus com blasfêmias proferidas diante de seus altares. Vereis no povo católico as abominações prenunciadas por Daniel profeta. Vereis o anticristianismo instalado no poder. Vereis que o diabo se introduziu no lugar sagrado, e corrompe, perverte, tenta, prova” (“El suicidio”, El Ermitaño, Nº 87, 7-7-1870). Cfr.: Beato Francisco Palau y Quer O.C.D.


     O beato Palau denunciou a "estirpe de Judas" que trabalha na Igreja contra a obra de Cristo.


O santo carmelita previa que essa luta interna levaria a uma situação em que tudo pareceria perdido, mas que a intervenção de um grande santo enviado por Deus lideraria os bons para a vitória final.

Vitória essa que, aliás, foi profetizada entre outras, por Nossa Senhora em Fátima, quando disse: “Por fim meu Imaculado Coração triunfará”.


Para Iben Thanholm, a catarata de escândalos que se precipitam diante de nossos olhos é um resultado entre outros da infiltração tramada.

Os homens escolhidos pela KGB e estabelecidos na cúpula de certos círculos eclesiásticos em meados do século XX, foram responsáveis pelo recrutamento e promoção de outros homens de sua classe nos seminários.

De fato, a explosão de casos de violência sexual remonta à década de 1960, dos tempos que virou slogan até nas igrejas o “proibido proibir” sob pretexto de aplicar com fidelidade o Concílio Vaticano II.

Os religiosos abandonavam hábitos e batinas, como lhes era recomendado pelo “Pacto das Catacumbas” redigido por Dom Helder Cámara e assinado secretamente durante o Vaticano II.

Por tudo isso, Jeanne Smits se pergunta se essa enxurrada de escândalos e abusos sexuais é apenas um fruto podre de padres que simplesmente cederam à tentação na hora de abraçar o mundo como se pregava no período pós-conciliar.


Assembleia de padres "desacralizados" paralela ao Vaticano II,
advoga contra o capitalismo e pede liberdade sexual. 


Ela indaga se existe um ataque articulado contra a fé e contra a moralidade cristãs por um inimigo astuto e profundamente perverso.

Em 2016, prossegue Jeanne, Alice von Hildebrand observou que um dos elementos-chave dos escândalos que agora a mídia põe nas manchetes – e que outrora silenciava – não são as práticas reprováveis de maus padres escravos de uma “concupiscência sem limites”, mas de infiltradores que entraram na Igreja como agentes do comunismo e da desmoralização.

“Eu sabia por Bella Dodd, escreveu Alice von Hildebrand, que esses homens malignos haviam se infiltrado no Vaticano porque a Igreja Católica é o pior inimigo do comunismo. E eles sabem disso”. 


O Beato Palau que via se agigantar a conjuração anticristã relembrava o anúncio profético do evangelista São João:

“19. Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos.” (I Jn, II, 19) 


Homens entraram e saíram dos seminários sem fé? 

A dinamarquesa Thranholm aponta que o abuso sexual de crianças e a homossexualidade generalizada nos círculos clericais é “a maneira perfeita para desmoralizar a Igreja e fazer com que perca a sua autoridade moral ante os olhos do público e entre os crentes, impelindo os fiéis a abandonar a fé”.







Bella Dodd: nós enviamos 1.100 homens ao sacerdócio
"para destruir a Igreja por dentro": eles ficariam bispos 


E, de fato, muito disso está se dando, especialmente nos católicos em que a fé fraquejava por moleza na prática religiosa.


“Assim, prossegue, a missão anticristã concebida pelo regime stalinista está prestes a atingir sua meta, duas gerações depois de Stalin”. 


E Iben Thranholm acrescenta que isso se dá “num momento em que o Ocidente enfrenta a segunda vinda do marxismo”.

De fato, após a queda da URSS e do marxismo primário, o que resta da cultura cristã no Ocidente está sob o ataque de uma Revolução Cultural excogitada pelo pensador marxista italiano Antônio Gramsci.

Se trata de um comunismo mais avançado, que também contempla a utopia de um regime comuno-tribalista na Amazônia.

Pela Revolução gramsciana, o neomarxismo cultural cria as condições para uma “nova era soviética” ou uma “URSS 2.0” que relega aos museus a velha e fracassada URSS.

“Já podemos ver os sinais, a supressão da liberdade de expressão, a tirania do politicamente correto e perseguição política e psicológica brutal dos cristãos”. explica Iben Thranholm.

“Somente uma Igreja purificada é capaz de se levantar contra esse tipo de regime diabólico”, acrescenta sem aprofundar quem poderá fazer isso. 







Bella Dodd: o feminismo e comunista no espírito, destrói a família.
Criar homens que aceitem o homossexualismo como "estilo de vida aprovado" 


A escritora não enxerga muito além. Porém para o católico de fé a esperança está mais viva do que nunca considerando que nos aproximamos ao triunfo de Nossa Senhora anunciado em La Salette e em Fátima.

Os tempos pedem e cada vez parecem mais próximos da manifestação dos Apóstolos dos Últimos Tempos antevistos por muitas almas privilegiadas e Santos como São Luis Maria Grignon de Montfort (ver o Tratado da Verdadeira Devoção), Santa Teresa de Jesus, São Francisco Ferrer (os “crucíferos”) a Beata Canori Mora, a Beata Ana Maria Taigi, etc., etc.

Iben Thranholm fica nos aspectos naturais. Mas faz um dramático apelo para um expurgo de impostores na Igreja que nunca foram verdadeiros seguidores de Cristo.

E insiste se tratar sim de infiltrados cujo propósito é fazer explodir a Igreja por dentro, se declarando esquerdistas ou não, direitistas ou não, mas trabalhando por qualquer lado para esse fim infernal.

Por sua parte, Jeanne Smits, considera que a tese da jornalista dinamarquesa é interessante e deve ser levada em conta num momento em que a mídia sopra que a divina instituição fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo risca o colapso.

Um colapso pelo qual o macrocapitalismo publicitário torce ao máximo ponto multiplicando as distorções do noticiário sobre os numerosos casos concretos de abuso sexual denunciados.


Fala uma admiradora de Putin e da “nova Rússia” 


Explodida a Igreja Católica, só ficaria o Patriarcado de Moscou 

Tivemos ocasião por nossa parte de destacar como esta ofensiva comunista aliada a “estirpe de Judas” instalada na Igreja já têm décadas trabalhando para a mesma implosão.

Mas Iben Thranholm não tem esses pressupostos essenciais. Então procura algum resto do naufrágio universal com o qual se manter flutuando.

Sem rumo, cai numa armadilha que Jeanne Smits já refutou brilhantemente. Cfr: Manipulação da mensagem de Fátima pela Rússia

Essa consiste em fechar os olhos e acreditar que a Rússia chefiada pelo ex-coronel da KGB soviética Vladimir Putin é a derradeira guardiã das tradições, da moralidade e de decência.

Iben Thranholm é grande admiradora da Rússia de Putin, e trabalha para “Russia Today” um dos mais dotados instrumentos da “guerra da informação” que flagela os países livres com avalanches de “fake news”.

Jeanne Smits, julga que Iben Thranholm tem uma visão extremamente cor-de-rosa da Rússia atual. Como se o mundo pudesse se regenerar aderindo ao cismático e estéril Patriarcado de Moscou.

Iben Thranholm insiste num slogan que Jeanne Smits demonstrou em toda sua falsidade: “O comunismo foi uma ideia ocidental, não uma ideia russa. Foi o Ocidente que espalhou seus erros na Rússia”.

Trata-se de uma inversão forçada da profecia de Nossa Senhora de Fátima que não resiste à análise. Cfr.: O lado oculto da “manobra Putin”



Rússia: a “conversão” que não existiu 


As advertências de Nossa Senhora em Fátima estão em pé apontando para a Rússia:



“a Rússia (...) espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja; os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas” e “a Rússia será o instrumento do castigo do Céu para todo o mundo”

Nossa Senhora advertiu que a Rússia seria o flagelo para punir os homens. Mas, que no fim acabaria se convertendo e Ela acabaria triunfando. 

Mas, Nossa Senhora terá pena da Rússia e a converterá após o Papa lha consagrar a Seu Imaculado Coração nas condições estritas fixadas pela Mãe de Deus e que até agora não foram preenchidas.

Iben Thranholm apela a uma estratégia verbal que faz pensar mais num desespero que inspira pena e move a rezar por ela.

No malabarismo verbal para salvar a Rússia defende que “mesmo que os russos pratiquem muito pouco de sua religião ortodoxa, mesmo que não vão à igreja, aceitam a ideia de que a sociedade deve ser construída sobre valores cristãos ortodoxos”.

Em verdade, isso significa que a Rússia não só não se converteu, mas que como observa Jeanne Smits “está satisfeita com a persistência no cisma ortodoxo”.

Iben Thranholm escreve em geopolitica.ru: a plataforma de expressão do gnóstico russo Alexander Dugin, e cultiva múltiplas conexões com o think tank Katehon supervisionado e financiado pelo oligarca Konstantin Malofeev, um dos homens encarregados por Vladimir Putin para promover no Ocidente essa monstruosa inversão da mensagem de Fátima.

Jeanne Smits constata que a estratégia soviética contra a Igreja está sendo bem-sucedida.

E se faz a angustiante pergunta: o que fazer agora?

Ela faz algumas constatações.


O Coração Imaculado de Maria triunfará, a Rússia se converterá
e o mundo terá paz, após sofrimentos purificadores 


A primeira é que se o colapso da Igreja Católica tem que ser alcançado com esse custo – e quantas energias, astúcias, recursos e tempo foram necessários até hoje – é porque a Igreja tem uma força única.

Essa força não é só de seus membros humanos, mas é de natureza divina. Ela emana da própria pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, sua cabeça onipotente Rei do Céu e da Terra.

É contra Ele que o comunismo na fórmula soviética ou na fórmula da “nova-Rússia” desencadeia todas suas tramas. É contra Ele que conspiram seus aliados, os progressistas da “estirpe de Judas”.

Porém, todas essas tentativas, ainda que gigantescas, estão condenadas ao fracasso. Porque “as portas do inferno não prevalecerão contra Ela”, segundo Ele próprio nos prometeu.

No momento, a muralha da Santa Igreja está muito danificada, no ponto de cair.

Porém, por isso mesmo mais parece próximo o momento da restauração providencial.

Porque pesará infinitamente mais a promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo, ratificada pela promessa de Nossa Senhora em Fátima: “Por fim meu Imaculado Coração triunfará”. 




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