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quinta-feira, 18 de abril de 2019


Marxismo cultural 

Quem nunca ouviu falar em Antônio Gramsci e na Escola de Frankfurt, tem muita dificuldade em entender o que é Marxismo Cultural. 

Foram os textos de Antônio Gramsci (1891-1937) que deram origem ao movimento. Ele, junto com outros teóricos marxistas, chegou a conclusão de que o proletariado não tinha mais o papel de “agente da revolução” e que para que a revolução socialista tivesse êxito seria necessário agora atuar em outra linha. A Cultura é que deveria ser o foco de ação dos agentes marxistas, ou melhor dizendo, a destruição da cultura e da moralidade vigente e principalmente a fé cristã, seriam efetuados por elementos revolucionários de Esquerda em várias trincheiras: Universidades, escolas, no humor, no jornalismo, nas produções literárias, nas novelas, nas peças de teatro e hoje nos blogs, no Youtube, no Facebook etc, para, assim, manobrar massas distraídas e desinformadas para se colocarem em prol do Socialismo. Essa massa passaria a ser formada agora por militantes viscerais do Socialismo e também do Comunismo. 



O principal objetivo desse projeto seria obter uma “hegemonia cultural” para usá-la em prol da socialização (adoção dos princípios do Socialismo) de toda uma nação. Desta forma, a massa não se rebelaria, pois, estaria em completa concordância com esses preceitos, mesmo sem se dar conta. Eles estariam tão enraigados na cultura e nas mentes das pessoas, que seria praticamente impossível se rebelar contra. E aqueles que assim se comportassem seriam eliminados, pois não passariam de inimigos da “causa divina e essencialmente humanitária” do Socialismo. Esse movimento também teria como meta final a implementação de um governo mundial onde somente os preceitos progressistas da Esquerda seriam vigentes. Uma cúpula marxista comandaria a grande massa de proletariados, que, receberia do Estado, tudo o que necessitava (de acordo com os parâmetros desta elite). 



​Os socialistas deixariam de lado as teorias econômicas marxistas e o lema da “luta de classes” que se caracterizava (e ainda se caracteriza) pela luta entre os patrões e os empregados, ou melhor, entre os capitalistas, os opressores, dono do poder aquisitivo e os oprimidos assalariados, os proletariados. Nessa nova realidade se incluiriam os novos oprimidos: os negros, a mulher, grupos LGBT, as feministas, os imigrantes, os moradores de periferias... que seriam tratados de forma diferenciada e por outro lado, se definiria a classe opressora como formada exclusivamente por homens e mulheres cristãos, brancos e heterossexuais e todo aquele que seja não simpatizante dos idéias socialistas. 


​O coração do marxismo cultural é a criminalização das idéias contrárias, do contraditório. Tudo que venha contra o movimento deve ser intensamente criminalizado. E os condutores deste projeto medonho não mais serão os elementos assalariados (os proletários), mas sim, os “intelectuais”. Eles promoverão a revolução, não mais com armas, mas com idéias (medonhas, diga-se de passagem). 

Eles chegaram à conclusão que a ditadura socialista deve se disfarçar em Democracia e que a doutrinação deve ser posta como iluminação do ser em face da opressão que sofre e dos direitos que supostamente lhes seriam negados. 

Também seria preciso promover a plena corrupção moral da nação. Para isso, Gramsci, propôs que agentes da revolução se infiltrassem nas organizações culturais para promover a formatação destas nos moldes propostos pelos intelectuais revolucionários. 

O conflito entre as classes deve ser estimulado. Jogar uns contra os outros deve ser a meta da mídia e do sistema educacional e cultural. É introduzido na mente do “oprimido” que a luta por “justiça social” é algo que deve ser priorizado acima de qualquer outra situação. O Estado se transforma numa máquina de assistencialismo exatamente para manter o chamado oprimido sempre no lugar de opressão, sem a mínima chance de galgar novos patamares de evolução social e econômica. O oprimido se torna um escravo do Estado que diz ser o seu libertador. As finanças governamentais serão exauridas em projetos fictícios de assistencialismo, que na verdade servem para o desvio estupendo de verbas, sobrando às migalhas para o “oprimido”. Diante do caos, surge um culpado: O Capitalismo. 

A lista de "inimigos declarados" cresce continuadamente e todos aqueles que não se curvam, são prontamente rotulados de "fascistas", "racistas", "machistas", "homofóbicos", "xenófobos", "islamófobos", "transfóbos" etc. 


​O que é "Politicamente Correto" por Caio Coppolla. 


Então será implementada a ideologia do Politicamente Correto. Uma verdadeira mordaça no debate, na crítica e na busca pela verdade. Toda forma tosca de arte e de comportamento será justificado em nome do politicamente correto. Nada tosco, ofensivo, vulgar, imoral e até mesmo criminoso (dentro do conceito) poderá ser criticado. Empobrecendo o debate e elevando as idéias distorcidas. Desta feita, a sociedade é levada à lama da crise moral. 

Abandona-se a ditadura do proletariado, pois de fato, se demonstrou inviável, e abraça-se a ditadura do Politicamente Correto, que terá como controladores os progressistas marxistas intelectualizados. Estes se tornarão a elite da nova sociedade e da revolução (como é de costume em toda a história da revolução socialista). Os intelectuais sempre foram os líderes das revoluções socialistas, e os protetores dos proletariados, suas vítimas inocentes. Cabe sempre a intelectualidade revolucionária o papel de forjar uma falsa realidade em prol da Revolução vermelha. Seus livros, suas obras de arte, suas peças de teatro, seus filmes, suas novelas, suas matérias jornalísticas, seus documentários... douram a pílula amarga e fatal do Socialismo. Porém, na condição da implementação real da ditadura socialista, os primeiro a serem eliminados serão os elementos da elite intelectual. Foi assim na Rússia comunista, na Revolução Francesa, na China, em Cuba... 

As revoluções sempre matam seus idealizadores. Que não nos deixe mentir o Robespierre. 

O dramaturgo Georg Büchner Ee sua peça "A Morte de Danton”disse através de um dos personagens: 

"Como Saturno, a revolução devora seus filhos". 


Cursos do Pe. Paulo Ricardo sobre Revolução e Marxismo Cultural. (clik na imagem para assistir). 


O que marxismo cultural?

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