Historiador cubano Carlos Moore é hostilizado por marxistas e fala sobre
a perseguição cubana aos negros
O professor cubano radicado no Brasil, Carlos Moore, é um escritor, pesquisador e cientista social dedicado ao registro da história e da cultura negra. É conhecido internacionalmente pela luta contra o racismo. Como acadêmico e pesquisador foi laureado com o título de Doutor em Etnologia, em 1979, e Doutorado em Ciências Humanas, em 1983, ambos pela Universidade de Paris.
Carlos Moore viveu em Cuba até os 15 anos, quando mudou-se para os Estados Unidos, em 1958. Em nova Iorque, líderes de movimentos negros e se familiarizou profundamente com a questão da justiça racial e o pensamento intelectual negro. Retornou a Cuba em seguida juntando-se ao movimento revolucionário liderado por Fidel Castro. Ele concordava com os princípios revolucionários, mas discordava das autoridades sobre a discriminação racial persistente em Cuba.
Depois de ser preso algumas vezes, deixa a ilha em 1963, rumo à França, onde inicia sua vida acadêmica e trabalha também como jornalista.
Desde 2000 Carlos Moore vive no Brasil com a família. O professor é um dos mais respeitados estudiosos do marxismo e realiza estudos polêmicos sobre as origens do pensamento político de esquerda no Brasil.
Alvo de críticas e perseguição dos líderes da esquerda brasileira, Moore revela em seus estudos e livros que os autores do Manifesto do Partido Comunista eram racistas, adeptos e defensores da superioridade dos povos europeus, 'supremacia branco' na condução da história mundial. Dessa forma, Moore aponta para a construção de um conhecimento que alcance além da discriminação racial existente em pensamentos ditos de esquerda e progressistas.
No vídeo abaixo, Moore descreve como foi a perseguição de Fidel Castro aos movimentos raciais em Cuba, logo após assumir o comando da ilha, predominantemente habitada por pessoas negras de origem Afro-Cubanas, Afro-Americanas, Afro-Cubanas descendentes da Africa e Haitianos. Após a revolução liderada por Fidel Castro, Cuba passou a ser comandada por um governo formado exclusivamente por homens brancos.
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